Em
primeiro lugar, apresente-se aos nossos leitores: quem você é e o
que você faz?
Olá,
meu nome é Rafael Tonon, tenho 21 anos e sou estudante. Sou fã de
música em geral, mas tenho um apego especial ao heavy metal e à
banda Angra.
Qual
foi o seu primeiro disco? Como você o conseguiu, e que idade você
tinha? Você ainda tem esse álbum na sua coleção?
Então,
é difícil pensar no primeiro disco porque na verdade eu comecei
ouvindo os discos de um dos meus irmãos. Acabei surrupiando um dos
vinis dele e está comigo até hoje - é o LP duplo The
Greatest Hits II
do Queen. Acho que eu tinha uns 9 ou 10 anos quando comecei a separar
este item da coleção dele. Porém, quanto ao Angra, o primeiro
álbum foi o Rebirth.
Você
lembra o que sentiu ao adquirir o seu primeiro LP?
Bom,
se for contar este do Queen como o primeiro LP eu senti muito medo
(risos) porque o meu irmão não podia saber, mas óbvio que iria,
afinal não é um disco tão discreto, apesar de a capa ser toda
preta. Acho que ele não sentiu muita falta.
Por
que você começou a colecionar discos, e com que idade você iniciou
a sua coleção? Teve algum momento, algum fato na sua vida, que
marcou essa mudança de ouvinte normal de música para um
colecionador?
Esta
vontade de ter vários cCD, vários discos, veio desde criança, pois
meus irmãos já trabalhavam e compravam montes de álbuns. Era a
época da fita k7 ainda, e eu sempre quis ter aquelas estantes de
plástico cheias de CDs.
Não
sei, talvez eu tenha me transformado em colecionador depois que
conheci o Angra. De primeira eu achava muito chato - horrível na
verdade. Na época eu não curti mesmo. Mas depois passei a ouvir com
calma e descobri o quão grande era aquilo. Foi aí que comecei a
buscar material da banda e de outras também. É engraçado, porque
na época algumas pessoas aqui da cidade diziam que iam me bater por
eu ter falado mal de Angra, mas depois acabaram gravando fitas com
músicas deles pra mim e tal (risos).
Alguém
da sua família, ou um amigo, o influenciou para que você se
transformasse em um colecionador?
Na
verdade não, mas por causa dessa “inveja” dos meus irmãos terem
tantos CDs, e também pelo fato de que eu comecei a trabalhar bem
nessa época, então qualquer dinheiro que entrava era motivo pra
comprar 2 ou 3 álbuns pelo menos. E amigos, é claro. Tinha uma
amiga que já ouvia metal bem antes de mim e ela me apresentou muita
coisa, como o Angra mesmo. Mas hoje ela nem liga tanto assim.
Inicialmente,
qual era o seu interesse pela música? De que gêneros você curtia?
O que o atraía na música?
Em
casa todos gostam de música, o único que acabou focando um pouco
mais, além do meu pai (que não gosta de rock), fui eu. Comecei
tocando teclado, violino, cello, bateria, mas o que ficou menos pior
foi a voz, então continuo focando nela. Eu ouvia de tudo – ouço,
na verdade. Nunca tive preconceito com música, consigo entender o
valor de cada estilo, de cada gênero, e você sempre consegue, por
pior que seja, tirar algo daquilo, seja para conhecer a cultura, seja
para reconhecer um estado, uma história. Enfim, a música é ampla
demais, não da pra dizer “isso
é horrível”,
é uma questão de gosto. E é isso que me atrai na música. Você
passa a conhecer mais sobre qualquer assunto. Seja qual for, sempre
tem uma música pra ele.
Quantos
discos você tem?
Média
de 150, entre CDs e LPs. Sei que o leitor que viveu os anos 80 vai
falar “ah, como
assim ele é um colecionador com 150 CDs só?”.
Hoje em dia não é tão fácil pra qualquer pessoa comprar CDs
caros, boxes, LPs, como era antigamente, mas se for contar os em MP3
que eu guardo por valerem a pena, são inúmeros. Essa facilidade de
ouvir música pela internet e os preços altos nos materiais
originais trazem certo conforto para o fã de música. O que ele quer
ouvir ele encontra na internet e ouve, pronto. Eu costumo baixar
música, mas se eu realmente gostei do trabalho ou sou fã da banda,
eu vou e compro o material original sim.
Qual
gênero musical domina a sua coleção? E, atualmente, que estilo é
o seu preferido? Essa preferência variou ao longo dos anos, ou
sempre permaneceu a mesma?
Com
certeza, o heavy metal sempre será meu preferido, apesar de ouvir
coisas que com certeza gerariam comentários negativos nesta página.
Acho que tudo o que eu ouvi quando criança me influenciou a gostar
do que eu ouço hoje. Meus irmãos tinham gostos diferentes, então
eu acabei crescendo ouvindo de Beatles, Guns, Nirvana e Raimundos até
Madonna e Roxette. Alguns deles eu deixei de escutar por muito tempo,
a partir de quando comecei a ouvir heavy metal, porque é sempre
assim: você ouve aquilo e se fascina tanto que acha que o resto é
lixo, mas depois você cai na real e pára de se fechar no mundo
“true” para ouvir outras coisas que também são bacanas. Hoje,
se você pegar meu iPhone e tentar avaliar o meu gosto musical
através das músicas que estão nele, estou certo de que vou ser
desprezado. Mas isso depende da abertura mental para a música que a
pessoa tem. Ouço desde eletrônica até black metal. Posso estar
ouvindo Madonna em um instante e de repente passar para Mayhem. Tudo
vai do meu estado de espírito.
Vinil
ou CD? Quais os pontos fortes de cada formato, para você?
Para
colecionar o vinil é bem mais atrativo, mas eu prefiro o CD, não
posso negar. Vinil é demais, e não por causa daquele chiado típico,
porque hoje você consegue emular ele enquanto ouve um mp3, mas se
tornou um artigo de luxo, talvez pelo tamanho da capa, que deixa a
arte bem mais atraente. Não sei explicar, é muito legal. CD pra mim
é fantástico também. Você ter algo que cabe nas mãos, mas que
contém o mundo ali dentro de um plástico, é tão genial quanto a
fita K7, que no mesmo lado de um pedaço de fita plástica marrom
você ouve uma música, mas se você a vira, tem outra. Filosófico
demais (risos). Mas fico com o CD pela qualidade de som e etc.
Existe
algum instrumento musical específico que o atrai quando você ouve
música?
O
som pode ser muito legal, guitarras, baixo, bateria, mas pra me fazer
gostar de qualquer música, independente do gênero, é a voz que me
atrai (óbvio, quando ela está presente). Não adianta você ter a
banda dos sonhos e ouvir a voz mais tosca do mundo. Tenho uma grande
queda por vocais femininos, não só no heavy metal como também em
artistas como Beyoncé, Madonna (apesar de ela são se preocupar
muito com isso), Adele, Amy Winehouse, Tarja Turunen, Anneke, Marisa
Monte, só para citar as que gosto mais. Ninguém pode negar o
talento delas, independente de gostar ou não da música que fazem.
Mas gosto muito de vocais masculinos,. Edu Falaschi, Iuri Sanson, Ian
Gillan, Coverdale, Dio, Freddie Mercury, Luther Vandross, Stevie
Wonder (que admito ter me interessado apenas depois do Rock in Rio),
dentre muitos outros.
Qual
foi o lugar mais estranho onde você comprou discos?
Nunca
fui a algum lugar muito estranho. Talvez alguma loja especializada em
black metal na Galeria do Rock.
Qual
foi a melhor loja de discos que você já conheceu?
Não
da pra citar uma só, cada uma tem algo que chama mais atenção,
seja preço, seja conteúdo, mas antes de visitar qualquer loja de
CDs eu primeiro busco os sebos. Já achei itens raríssimos por
preços inacreditáveis em sebos.
Conte-me
uma história triste na sua vida de colecionador.
Ah,
com certeza quando você abre alguma caixinha de CD e vê que algo
está errado, ou o CD riscou ou o encarte rasgou. Nunca tive muitos
problemas com isso, mas na época que eu comecei a me interessar
pouca gente aqui tinha internet boa. Nisso, eu ia na lan house com
uns 15 disquetes (isso mesmo), entrava naqueles blogs de músicas e
baixava o que encontrava lá. Eram músicas em mp3 convertidas em uma
qualidade “porca”(32kbps de qualidade, no máximo), mas era o que
tinha. Cabiam no máximo 3 músicas em cada disquete, e foi assim que
eu conheci a maioria das bandas que eu ouço hoje. Nessa mesma época
comecei a coletar material digital do Angra também, todas as fotos
que eu achava de shows, letras de músicas, templates, curiosidades,
históricos de chats do UOL com os integrantes. Tenho tudo isso
guardado e até hoje leio esses chats, são muito engraçados. Foi
nessa época que eu conheci o Whiplash também.
Como
você organiza a sua coleção? Dê uma dica útil de como guardar a
coleção para os nossos leitores.
Organizo
geralmente por bandas, em ordem alfabética e por lançamento dos
álbuns também. Sempre mantenho dentro do guarda-roupas para não
empoeirarem. LPs sempre em pé, CDs sempre nas prateleiras, o básico.
Tenho também muitas revistas especializadas em metal, especialmente
Roadie Crew e Rock Brigade. Estão todas organizadas por ordem de
lançamento da edição, e separadas as que contém matérias com o
Angra.
Além
da música, que outros fatores o atraem em um disco?
Conteúdo
das letras. Sempre busco algo que possa acrescentar em minha vida, no
dia a dia, sentimentos, tudo. Baseio-me na música para praticamente
tudo. Aliás, estou escrevendo uma monografia baseada na história
por trás do álbum Temple
of Shadows. Já
troquei até alguns e-mails com o Rafael Bittencourt para tirar
algumas dúvidas. Estou no último capítulo, e por enquanto está
tudo bem.
Quais
são os itens mais raros da sua coleção?
Acredito
que sejam os LPs do Angra e a demo tapa do grupo. São itens raros e
limitados. Tenho um carinho enorme pelos LPs deles por não terem
sido lançados todos aqui no Brasil, e pela arte da capa também,
como por exemplo o Fireworks,
Aqua
e o pequeno Lullaby
for Lucifer.
Ninguém acredita, mas eu paguei 10 reais na demo e outros 10 reais
no single “Lisbon”, este último em um sebo. Fora o “encarte”,
uma espécie de revista em papel, preto e branco, que vinha com a
demo Reaching
Horizons. Esse
é bem raro, assim como alguns outros itens, e está autografado por
alguns membros. Tenho alguns cartões de Natal do Angra também. Quem
era do fã-clube recebia eles. E alguns recortes de revistas que
reportam desde o lançamento do Angra para o mundo, o primeiro disco
e também a separação da primeira formação.
Você
tem ciúmes da sua coleção?
Tenho.
Não empresto, não vendo, não me desfaço.
Quando
você está em uma loja procurando discos, você tem algum método
específico de pesquisa, alguma mania, na hora de comprar novos itens
para a sua coleção?
Depende
da loja. Se ela for organizada começo sempre pelos estilos que gosto
mais, apesar de sempre ir já com algo em mente. Quanto a novos
itens, isso depende muito da questão financeira. Vou nos usados,
claro. Sempre adquiro produtos seminovos quando estão em bom estado.
O
que significa ser um colecionador de discos?
Ótima
pergunta para alguém que não sabe a resposta (risos). Acho que pra
mim é algo pessoal, aquela coisa de você ter algo raro, que poucas
pessoas têm. Parece meio egoísta, mas só quem tem sabe como é.
Você
é dono de uma coleção dedicada ao Angra. O que o levou a
colecionar material da banda?
Por
mais que não seja “A” coleção, tenho itens que considero muito
importantes e alguns que talvez nem a banda saiba que existam. E isso
é o mais interessante, como por exemplo os DVDs e CDs bootlegs.
Alguns são muito raros. Gravações horríveis, outras muito boas.
Shows raros, como o de 14 anos da banda, são itens incríveis e que
poucos possuem. Geralmente quem tem esses itens são os “traders”,
que apenas trocam por itens de mesmo valor e qualidade. Tenho cerca
de 42 DVDs só do Angra, shows de 1994 até 2011, assim como os CDs,
que devem ser cerca de 50. Tenho, por exemplo, o último show das
duas formações, um de 1999 no Credicard Hall e este do Rock in Rio
IV. Sei que muita gente tem mais itens que eu, muita gente tem as
mesmas coisas, mas por enquanto foi o que eu consegui e, por incrível
que pareça, fui em apenas um show do Angra até hoje, em 2005, na
turnê do Temple of
Shadows.
Sinceramente, foi instintivo. Comecei comprando um álbum, revistas,
pôsteres, camisetas e foi indo, tudo que eu achava legal que estava
no meu alcance eu ia atrás.
Colecionar
material de uma banda nacional é mais fácil do que de uma banda
gringa?
Com
certeza não, ainda mais do Angra. Mesmo sendo uma banda nacional
eles foram lançados primeiramente lá fora, e é lá o grande foco
dos produtos, querendo ou não. Engraçado que esses dias um amigo
veio me perguntar onde encontrar CDs nacionais do Angra. Pensei que
ele estava de brincadeira, mas realmente a maioria das lojas, mesmo
online, não tem todos, e os que tem estão com valores na média dos
importados. No começo, a demo deles era enviada via carta aqui no
Brasil, e o único vinil lançado aqui que foi o Angels
Cry, e,
em edição limitada. O Fireworks
foi lançado em vinil na França, também com cópias limitadas.
Eu
não sou rico, não tenho condições de comprar trinta versões do
mesmo álbum pra ter um de cada país ou coisas do tipo. Apesar de
ser colecionador eu não me importo muito com isso, a não ser que
inclua uma faixa legal, como no caso do
Aurora Consurgens
japonês, que vem com uma faixa cantada pelo Rafael. Do contrário,
vou atrás de material diferente ao invés de focar em versões
iguais por causa de um OBI.
Aliás,
os itens mais difíceis são os bootlegs, pois geralmente você
precisa entrar em contato com gente de outros países para conseguir
material, e é muito difícil você ter algo que essa pessoa não
tenha para poder trocar. Os últimos bootlegs que eu consegui trocar
com alguém que já tinha tudo o que eu tenho foram um com o áudio
de um workshop do Kiko Loureiro que eu gravei com o iPod e um show do
Bittencourt Project que eu filmei com o iPhone, e como a qualidade de
som e imagem desses produtos são muito bons é possível conseguir
bons itens em troca. Aliás, nestes dois eu tive a honra de
participar cantando em uma ou duas músicas, tanto no do Kiko quanto
no do Rafa, e foi incrível, apesar de que minha voz não estava
preparada naqueles momentos (risos).
Enfim,
essa é a grande diferença do Angra. Eles tem produtos muito
diversificados mas sem sair do padrão musical, como por exemplo
lançar caixões, fraldas, etc. Mas determinados itens são raros
demais, alguns eu não consegui achar por um preço decente até
hoje, e infelizmente não tenho 200 reais para gastar com uma lata
com a capa do CD impressa. Sou colecionador, mas não sou louco e nem
rico.
Na
sua opinião, o que o Angra representa para o heavy metal brasileiro
e mundial?
O
Angra tem um grande diferencial. Tudo no Angra é diferente. Não
estou aqui pra falar quem é melhor, qual vocalista, qual baterista,
qual álbum. Mas o Angra fez diferente, e ainda faz. Você não
encontra nenhuma banda no mundo com a sonoridade do Angra. O Aquaria,
que também é uma banda brasileira de muito respeito, tem diversas
influências nítidas do Angra, mas você sabe diferenciar assim que
você ouve. Ninguém faz o som que o Angra faz, e a prova disso é o
Holy Land
e o Temple of
Shadows,
álbuns únicos que nenhuma banda de metal, seja melódico ou não,
vai conseguir produzir, juntando tantos elementos de forma a não
soar chato e cansativo como outras bandas acabam fazendo. E um dos
álbuns que eu mais me surpreendi quando ouvi foi a primeira demo, a
banda já tinha uma qualidade incomum para o mercado nacional, e ali
estava a prova.
Depois
do controverso show no Rock in Rio, qual você acha que será o
futuro da banda?
Olha,
vou ser sincero. O Angra tem uma história enorme. Já estava na hora
de providências serem tomadas com relação a problemas pessoais de
cada um. Os dois vocalistas tiveram problemas no meio do caminho e
estão aí batalhando até hoje, mas não vou ficar rasgando ceda
aqui. O Edu finalmente entendeu o recado, não só dos fãs, e é o
melhor que ele tem a fazer. Particularmente sou fã incondicional
dele, tanto no Angra, no Symbols, no Almah, no Mitrium. Ele foi o
cara que me inspirou a ouvir metal, a querer cantar, ele merece tudo
de bom e os caras do Angra também. Qualquer decisão será bem
tomada, ninguém é criança ali, eles vão saber o que é melhor.
O
que aconteceu no Rock in Rio foi contraditório porque cada um falou
uma coisa. Primeiro foi a transmissão da TV, depois foram os
técnicos (e isso ficou nítido não só pelo Angra, mas pela própria
Tarja na entrevista para o Multishow logo depois do show, onde ela
mesmo fala que tiveram MUITOS problemas técnicos), depois cada um
deu um depoimento e deu no que deu. Mas foi um show memorável, sei
que teve muito erro, mas entendo a responsabilidade mediante as
condições em que estavam. Tenho o show gravado e, sinceramente,
vendo mais de uma vez, não parece tão ruim.
Mas
fiquei com dó do Edu. Enquanto o mundo falava mal dele e do Angra
pelo Twitter, a repórter do Multishow disse que eles estão bombando
no Twitter e ele ficou muito feliz, mas mal sabia o que acontecia no
mundo digital, e isso é lamentável. Julgar é muito fácil, hoje
todos acham que são críticos de música porque acham alguma coisa.
Enfim, espero que o Angra volte mais forte do que nunca, não como
veio pro Aqua,
mas como veio pro Rebirth.
Qual
é o melhor disco de 2011, até o momento?
Putz,
eu não sei se ouvi muita coisa lançada esse ano. O último do
Hibria é um álbum que me impressiona sempre que eu ouço, o Animal
do Dr Sin está vindo com força total, o Motion
do Almah também merece imenso destaque. Teria que ser por gênero,
porque tem muita coisa boa desse ano. O novo do Within Temptation
está muito legal, o Iconoclast
do Symphony X está demais também. Mas os álbuns que eu mais ouvi
durante este ano foram o álbum 21
da Adele - que é formidável -, o Blind
Ride
do Hibria e o Motion
do Almah. Não da pra citar um só.
Muito
obrigado pelo papo. Pra fechar, o que você está ouvindo e recomenda
aos nossos leitores?
Neste
exato momento estou ouvindo H.I.M., mas no geral minha playlist é
complexa demais com relação à diversidade (risos). Acho que, de
momento, recomendo que assistam ao DVD do Tuatha de Danann acústico,
que é maravilhoso, e abram suas mentes para novos gêneros e
culturas. O rock é justamente para abrir a mente para o mundo, não
para fechar pra um estilo falando mal do outro. Agradeço a
oportunidade.
E
pra quem quiser trocar bootlegs , minha lista está no
www.thetempleofbootlegs.blogspot.com.
Obrigado.
Obs:
Edu Falaschi, se por acaso você ler essa matéria e quiser me doar
uma cópia do Motion,
serei muito grato (risos).
Que legal, cartaz e ingresso do show que rolou aqui em São José do Rio Preto/SP da Temple of Shadows Tour.
ResponderExcluirTenho uma coleção "pequena" tbm, de uns 300 discos, e achei bem legal abrir espaço pra uma coleção menor, mas tão apaixonada assim.
ResponderExcluirParabéns pro Rafael, por ter uma coleção tão legal assim com só 21 anos, a grana pode ser curta mas dá pra perceber o esforço e o carinho!
É legal ter coleções enormes aqui, é claro, mas sempre haverá espaço para coleções mais modestas no número, mas gigantescas na dedicação, como essa.
ResponderExcluirAbraço, e obrigado pelos comentários.
Eu ia tirar um sarro dizendo que o cara colocou um DVD da Beyoncé ali só pra dar volume, mas seria maldade sem justificativa. Parabéns pela coleção e pela dedicação à banda. Manda um videozinho dessa sua performance com o Kiko!!
ResponderExcluirBacana a coleção. Quando tinha 21 anos eu devia ter algo em torno de cds 150 cds.
ResponderExcluirA internet não era tão fluente e os cds eram, proporcionalmente a hoje, bem mais caros.
Mas, com certeza , se vc não perde a impulsão chega as cifras dos colecionadores normais do collectors room.
Abç
Luiz Ribeiro
Legal a entrevista e a coleção. Com 21 anos eu tinha uns 10 CDs e uns 150 LPs apenas.
ResponderExcluirE eu que vendi meu vinil do Angels Cry pra ficar com o CD?
Bacana a coleção,parabéns.
ResponderExcluirParabéns pela coleção e dedicação ao Angra.
ResponderExcluirolá , parabéns pela entrevista sincera gosto muito dessa parte do site, sou colecionador tb, tenho foco principal em vinis cerca de 700, uns 1200 cds e vários artigos de rock (revistas, fanzines e souvenires..) gostaria de receber sua monografia qdo ficar pronta a minha tb foi sobre música há um bom tempo artás o tema foi : "a indústria cultural e o fetiche na música rock", valeu aguardo contato meu e-mail é : sertaohot@hotmail.com
ResponderExcluirEssa coleção é meio fraquinha hein!! coleção de Angra e madonna???? não vi nenhuma pauleira!!!
ResponderExcluirE desde quando só coleção que tem "pauleira" é boa?
ResponderExcluiré isso ai ricardo kkkk, respeito e consciência é tudo.
ResponderExcluirGente, a amiga que apresentou mas hoje não liga mais sou eu! E pro cara que gostou do cartaz do show de SJRP, fui eu que roubei de uma parede! E como vocês podem ver, o castigo vem à cavalo, pois o Sr. Tonon roubou de mim. A Revista Guitar do Rafa e do Kiko também, mas essa eu não roubei, foi paga.
ResponderExcluirGabrielle
Vlw galera pelos cometários. Desculpa a demora, mas é que eu achei que iria sair no Whiplash também e acabei não olhando aqui no blog. Por acaso uma amiga encontrou o post aqui e vim correndo ver hehehe. Agradeço mesmo ao pessoal que comentou porque realmente me surpreenderam! Abraço a todos. Ah! A monografia está pronta, quem quiser é só entrar em contato > heavy_angra@hotmail.com
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