Por Alessandro Cubas
Colecionador
Collector´s Room
Fundada no ano de 1987 pelo guitarrista Kai Hansen, o Helloween é considerado hoje o precursor no heavy metal melódico, e desde então se tornou inspiração para as bandas do estilo.
Após o lançamento do Walls of Jericho em 1985, que contou em sua formação com Kai Hansen (V/G), Michael Weikath (G), Markus Grosskopf (B) e Ingo Schwichtenberg (D), o Helloween recrutou Michael Kiske para os vocais e esse foi um ponto crucial para o resultado de Kepper of the Seven Keys, pois Kiske exerceu sua função de forma magnífica, deixando ainda hoje muitos ditos vocalistas de boca aberta com sua performance.
Assim como a primeira parte dos Keppers, este trabalho nos traz ótimas composições e é considerado por muitos ainda melhor do que seu antecessor. Contando ainda com a mesma formação, os alemães nos surpreendem com músicas tão boas quanto as anteriores, começando por “Eagle Fly Free”, que é o maior clássico já composto pelo Helloween, uma empolgante canção de liberdade.
Este álbum também antecedeu o ao vivo Live in the U.K. (1989), que foi o último trabalho com esta formação do Helloween. Após este ao vivo Kai Hansen deixou a banda, formando o não menos que importante Gamma Ray. Michael Kiske e Ingo Schwichtenberg ainda ficaram no grupo até o álbum Chameleon, de 1993. Após, Kiske seguiu uma carreira solo distante do peso do metal e Ingo, que já vinha sofrendo de esquizofrenia, infelizmente cometeu suicídio em 1995.
Em 2005 o Helloween ainda lançou a terceira parte do Kepper of the Seven Keys, porém sem alcaçar a mesma repercussão das primeiras duas, o que já era de se esperar, pois ambas são consideradas obras-primas dentro não só do metal melódico, mas também do heavy metal.
Sem sombra de dúvidas estes trabalhos foram o ápice criativo da banda, que entre outras coisas foi a criadora de um novo gênero dentro do metal. Happy happy Helloween ...
Fundada no ano de 1987 pelo guitarrista Kai Hansen, o Helloween é considerado hoje o precursor no heavy metal melódico, e desde então se tornou inspiração para as bandas do estilo.
O grupo passou por muitos altos e baixos, como trocas constantes de formação, períodos de inatividade e até alteração no nome do conjunto, que no início se chamava Gentry, mudando para Second Hell e ainda Iron Fist, só depois sendo batizada definitivamente como Helloween, hoje sinônimo de metal melódico.
Após participar da famosa coletânea Death Metal (1984) com as faixas “Metal Invaders” e “Oernst of Life”, a banda foi contratada pela gravadora Noise Records, e este foi o primeiro grande passo para os alemães se tornarem um dos nomes mais populares do metal e ficarem lado a lado com seus conterrâneos do Scorpions e Accept, tornando o heavy metal alemão um dos mais conceituados do mundo.
Keeper of the Seven Keys Part I (1987) ****1/2
Após o lançamento do Walls of Jericho em 1985, que contou em sua formação com Kai Hansen (V/G), Michael Weikath (G), Markus Grosskopf (B) e Ingo Schwichtenberg (D), o Helloween recrutou Michael Kiske para os vocais e esse foi um ponto crucial para o resultado de Kepper of the Seven Keys, pois Kiske exerceu sua função de forma magnífica, deixando ainda hoje muitos ditos vocalistas de boca aberta com sua performance.
No início a idéia da banda era lançar um trabalho duplo, porém a gravadora se recusou em lançar o trabalho neste formato e o grupo concordou em lançá-lo em duas partes. Esta primeira está recheada de hinos do estilo, começando por “I’m Alive” com riffs rápidos, belas melodias e um refrão marcante. Na sequência nos deparamos com um grande trabalho de Kiske e sua potente voz em “A Little Time”, seguida pela melódica “Twilight of the Gods”, que nos traz mais uma ótima performance do vocalista e em alguns riffs cavalgados chega a nos lembrar um pouco o Iron Maiden.
“A Tale That Wasn’t Right” é a balada do álbum e abre caminho para “Future World”, a mais clássica deste play dos alemães. Antes de fechar a banda ainda nos presenteia com a longa “Halloween”, que pode ser considerada a mais pesada do disco. Algumas versões do álbum ainda trazem a power metal “Judas”, que saiu originalmente no Walls of Jericho.
Após ouvir trabalhos como este pensamos como temos bandas covers do Helloween espalhadas por aí, pois este estilo, salvo por raras exceções, é pródigo em grupos repetitivos e que copiam descaradamente esta fase dos alemães.
Após ouvir trabalhos como este pensamos como temos bandas covers do Helloween espalhadas por aí, pois este estilo, salvo por raras exceções, é pródigo em grupos repetitivos e que copiam descaradamente esta fase dos alemães.
Keeper of the Seven Keys Part II (1988) *****
Assim como a primeira parte dos Keppers, este trabalho nos traz ótimas composições e é considerado por muitos ainda melhor do que seu antecessor. Contando ainda com a mesma formação, os alemães nos surpreendem com músicas tão boas quanto as anteriores, começando por “Eagle Fly Free”, que é o maior clássico já composto pelo Helloween, uma empolgante canção de liberdade.
“You Always Walk Alone”, além da bela performance de Michael Kiske, contém um excelente trabalho na parte instrumental, principalmente nas guitarras. “Rise and Fall” nos transmite um clima divertido, assim como a seguinte, “Dr Stein”, que é outro destaque absoluto do disco. Kiske detona novamente em “We Got the Right” e “Save Us”. Ainda temos “March of Time” e “I Want Out”, um hino do heavy metal melódico. O trabalho encerra com a épica “Kepper of the Seven Keys”, excelente composição de Weikath.
Este álbum também antecedeu o ao vivo Live in the U.K. (1989), que foi o último trabalho com esta formação do Helloween. Após este ao vivo Kai Hansen deixou a banda, formando o não menos que importante Gamma Ray. Michael Kiske e Ingo Schwichtenberg ainda ficaram no grupo até o álbum Chameleon, de 1993. Após, Kiske seguiu uma carreira solo distante do peso do metal e Ingo, que já vinha sofrendo de esquizofrenia, infelizmente cometeu suicídio em 1995.
Em 2005 o Helloween ainda lançou a terceira parte do Kepper of the Seven Keys, porém sem alcaçar a mesma repercussão das primeiras duas, o que já era de se esperar, pois ambas são consideradas obras-primas dentro não só do metal melódico, mas também do heavy metal.
Sem sombra de dúvidas estes trabalhos foram o ápice criativo da banda, que entre outras coisas foi a criadora de um novo gênero dentro do metal. Happy happy Helloween ...
Better Than Raw (1998) ***1/2
Após a saída do vocalista Michale Kiske muitos fãs acharam que seria o fim do Helloween, porém em 1994 o álbum Master of the Rings nos apresentou o novo vocalista, Andi Deris, que veio da banda de hard rock Pink Cream 69, e nos trouxe um bom trabalho em sua estreia e no álbum seguinte, The Time of the Oath (1996), trabalhos estes que contém ótimas composições como “Sole Survivor”, “Where the Rain Grows”, “Wake up the Mountain”, entres outras, e são considerados pela maioria dos fãs do Helloween como os melhores da fase Deris, por isso sei que terei muitas opiniões contrárias à minha quanto à escolha dos discos para essa sessão, mas Better Than Raw, além de um pouco mais pesado que os anteriores, é um grande CD de heavy metal.
Além de Andi Deris, a formação contava agora com os antigos membros Michael Weikath e Markus Grosskopf, além do guitarrista Roland Grapow, que já havia estreado no álbum Pink Bubbles Go Ape (1991), e com o ex-Gamma Ray Uli Kusch, um monstro das baquetas e que também se revelou um bom compositor.
Após a introdução “Deliberately Limited Preliminary Prelude Period in Z”, a banda entra com a pesada “Push”, que abre o álbum a mil por hora. O play segue com “Falling Higher”, também com palhetadas rápidas e abafadas antes de cair de vez na parte melódica; “Hey Lord”, uma das mais aclamadas do álbum e que possui um refrão mais do que grudento; “Don’t Spit On My Mind” abre o caminho para “Revelation”, que é outra faixa bastante pesada, com um bom trabalho de todos os músicos e, para mim, a melhor música deste disco.
Além de Andi Deris, a formação contava agora com os antigos membros Michael Weikath e Markus Grosskopf, além do guitarrista Roland Grapow, que já havia estreado no álbum Pink Bubbles Go Ape (1991), e com o ex-Gamma Ray Uli Kusch, um monstro das baquetas e que também se revelou um bom compositor.
Após a introdução “Deliberately Limited Preliminary Prelude Period in Z”, a banda entra com a pesada “Push”, que abre o álbum a mil por hora. O play segue com “Falling Higher”, também com palhetadas rápidas e abafadas antes de cair de vez na parte melódica; “Hey Lord”, uma das mais aclamadas do álbum e que possui um refrão mais do que grudento; “Don’t Spit On My Mind” abre o caminho para “Revelation”, que é outra faixa bastante pesada, com um bom trabalho de todos os músicos e, para mim, a melhor música deste disco.
O play ainda tem “Time” e “I Can”, e ambas podem ser consideradas destaques. “A Handfulof Pain” nos traz uma composição um pouco mais cadenciada, mas não menos poderosa. A interessante “Lavdate Dominvm” é cantada em latim, e “Midnight Sun” também nos traz mais guitarras pesadas em meio a belas melodias. O CD ainda tem a obscura “A Game We Shouldn’t Play” como bonus track.
Neste mesmo ano, na turnê deste álbum, a banda também tocou pela segunda vez no Brasil junto com o Iron Maiden, que na época divulgava seu novo trabalho, Virtual XI, com o vocalista Blaze Bayley. Desde então o grupo vem tocando constantemente em terras brazucas.
Após este disco o Helloween ainda lançou Metal Junkebox, apenas com covers, em 1999; o obscuro The Dark Ride em 2000; Rabbit Don’t Come Easy em 2003; o já citado anteriormente Kepper III em 2005, sendo que em 2007 foi lançado um ao vivo para a turnê do álbum, mesmo ano que a banda lançou Gambling With the Devil, o último registro até agora.
Neste mesmo ano, na turnê deste álbum, a banda também tocou pela segunda vez no Brasil junto com o Iron Maiden, que na época divulgava seu novo trabalho, Virtual XI, com o vocalista Blaze Bayley. Desde então o grupo vem tocando constantemente em terras brazucas.
Após este disco o Helloween ainda lançou Metal Junkebox, apenas com covers, em 1999; o obscuro The Dark Ride em 2000; Rabbit Don’t Come Easy em 2003; o já citado anteriormente Kepper III em 2005, sendo que em 2007 foi lançado um ao vivo para a turnê do álbum, mesmo ano que a banda lançou Gambling With the Devil, o último registro até agora.
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