Por Adriano Mello Costa
Iron Maiden em Belém! A notícia, quando começou a ser veiculada, gerou surpresa e uma imensa gama de piadas, afinal o dia do show seria 1º de abril. Para uma cidade extremamente carente de shows de rock de grande porte, os sustos e comentários eram plenamente compreensíveis. No dia da apresentação então, a coisa se intensificou. Preconceito, desconhecimento e devoção andavam de mãos dadas com uma intimidade alarmante.
Tudo ocorreu muito bem, o que de certa maneira foi até surpreendente. Trânsito tranquilo, acesso fácil e saída idem. Até o suporte de bebidas e comidas, mesmo não sendo espetacular, era bem bom. Antes do show, o espaço do Cidade Folia parecia uma imensa área de recreio da escola. Amigos e conhecidos de tempos idos se confraternizavam e bradavam gritos de guerra - gritos que hoje, com outra vida encaminhada, talvez fossem mais prazerosos que outrora.
O clima era muito bom. Quando o Stress subiu no palco para fazer a abertura, melhorou ainda mais. Bala Roosevelt é um figuraça do rock local e estava visivelmente empolgado por fazer parte desse dia. Foi um ótimo aquecimento.
Tudo ocorreu muito bem, o que de certa maneira foi até surpreendente. Trânsito tranquilo, acesso fácil e saída idem. Até o suporte de bebidas e comidas, mesmo não sendo espetacular, era bem bom. Antes do show, o espaço do Cidade Folia parecia uma imensa área de recreio da escola. Amigos e conhecidos de tempos idos se confraternizavam e bradavam gritos de guerra - gritos que hoje, com outra vida encaminhada, talvez fossem mais prazerosos que outrora.
O clima era muito bom. Quando o Stress subiu no palco para fazer a abertura, melhorou ainda mais. Bala Roosevelt é um figuraça do rock local e estava visivelmente empolgado por fazer parte desse dia. Foi um ótimo aquecimento.
Agora era esperar a Donzela de Ferro subir no palco e realizar o catarse coletivo que se esperava. Enquanto isso o ideal era beber o maior número possível de cerveja e papear com os amigos que se acumulavam ao lado.
Nunca fui um fã extremado do Iron Maiden, por mais que tenha escutado bastante na adolescência, mas hoje isso parece muito distante. Porém, quando Bruce Dickinson, Steve Harris e companhia começaram a tocar, uma certa emoção prevaleceu. Afinal, estávamos em Belém e via-se uma banda importante do rock mundial se apresentando. O que era surreal até dias atrás se transformava em realidade, para emoção da mais variada gama de pessoas.
O show começou com duas músicas do disco do ano passado e que dá nome à turnê: “Satellite 15 ... The Final Frontier” e “El Dorado”. A empolgação era grande, mas foi com “2 Minutes to Midnight” que realmente tomou corpo. Daí em diante vários clássicos foram apresentados: “The Tropper”, “The Evil That Men Do”, “Fear of the Dark” e “Iron Maiden”, que em maior ou menor escala invariavelmente eram cantados pelo público presente.
Depois de cantar esses sucessos, mas longe de ainda estar exausto, o público teve o bis com “The Number of the Beast”, “Hallowed Be Thy Name” e “Running Free”. Faltaram canções? É claro que sim, afinal um grupo com o número de discos do Iron sempre vai ter problemas em agradar todo mundo. Faltaram “Be Quick or Be Dead” e “Run to the Hills”, por exemplo, mas teve o Eddie no palco, Bruce correndo e pulando e muitas outras coisas mais.
As 11 e pouco da noite, após pouco mais de duas horas de show, enquanto os corpos das mais de dez mil pessoas presentes se carregavam (alguns literalmente) para a saída, a satisfação era visível no semblante de todos.
Nunca fui um fã extremado do Iron Maiden, por mais que tenha escutado bastante na adolescência, mas hoje isso parece muito distante. Porém, quando Bruce Dickinson, Steve Harris e companhia começaram a tocar, uma certa emoção prevaleceu. Afinal, estávamos em Belém e via-se uma banda importante do rock mundial se apresentando. O que era surreal até dias atrás se transformava em realidade, para emoção da mais variada gama de pessoas.
O show começou com duas músicas do disco do ano passado e que dá nome à turnê: “Satellite 15 ... The Final Frontier” e “El Dorado”. A empolgação era grande, mas foi com “2 Minutes to Midnight” que realmente tomou corpo. Daí em diante vários clássicos foram apresentados: “The Tropper”, “The Evil That Men Do”, “Fear of the Dark” e “Iron Maiden”, que em maior ou menor escala invariavelmente eram cantados pelo público presente.
Depois de cantar esses sucessos, mas longe de ainda estar exausto, o público teve o bis com “The Number of the Beast”, “Hallowed Be Thy Name” e “Running Free”. Faltaram canções? É claro que sim, afinal um grupo com o número de discos do Iron sempre vai ter problemas em agradar todo mundo. Faltaram “Be Quick or Be Dead” e “Run to the Hills”, por exemplo, mas teve o Eddie no palco, Bruce correndo e pulando e muitas outras coisas mais.
As 11 e pouco da noite, após pouco mais de duas horas de show, enquanto os corpos das mais de dez mil pessoas presentes se carregavam (alguns literalmente) para a saída, a satisfação era visível no semblante de todos.
A apresentação do Iron Maiden em Belém teve tudo o que se espera primordialmente de um show: diversão, sorrisos, confraternização e muita música cantada a plenos pulmões, e serve para trazer esperança para a inexpressiva história de shows da cidade.
Foi um dia histórico.
ResponderExcluirPra mim que tenho 35 anos,escuto Iron Maiden desde os 10 e sou paraense,não se tratou apenas de um show.Foi muito bacana observar a devoção,a dedicação e o carinho com os que fãs paraenses brindaram a banda.Era palpável a emoção que todos estavam sentindo.Era a realização de um sonho.Algo que muitos nunca imaginaram ser possível.
E olha que nem foi meu primeiro show do Maiden.Já tinha visto os caras no Rock in Rio em 2001 e em São Paulo em 2008.Mas vê-los na minha cidade foi emocionante.
Tomara que o Maiden tenha apenas inaugurado uma nova era em Belém e shows com grandes nomes do rock mundial possam vir pra cá com mais frequência,pois público há.Basta que haja boa vontade e profissionalismo por parte dos produtores.
Tive o prazer de trabalhar nesse show historico foi epico e inesquecivel
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