O Cade especificou, em seu site, que tanto o Ecad quanto as associações abusavam do posicionamento para criar barreiras a entradas de novas associações no mercado fonográfico brasileiro. As multas, no total, somam R$ 38 milhões.
Segundo o conselheiro relator do caso, Elvino de Carvalho Mendonça, a condenação também se deve ao fato de que o Ecad possui o controle da atividade de arrecadação e distribuição dos direitos autorais, mas não pode fixar o valor a ser recebido, juntamente com as associações.
Questionado pela Rolling Stone Brasil, o Ecad alega que ele e as associações recorrerão da decisão por “entenderem que a estrutura de gestão coletiva criada pelos artistas musicais brasileiros foi esfacelada pelo Cade, que comparou as músicas a meros produtos de consumo e aplicou penalidades em razão do livre exercício dos direitos por seus criadores”.
Como não há mais a possibilidade de fazer o recurso no Cade, as associações irão recorrer à Justiça. Por enquanto, elas precisam se adequar às novas regras em até seis meses, prorrogáveis por mais seis.
Fonte: Rolling Stone Brasil
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