As palavras de Henning Basse foram as seguintes: "Uli me chamou e disse que poderia haver uma chance de Bruce subir ao palco conosco em algumas músicas. A ideia era tocar 'Mistreated' e 'Black Night' com ele nos vocais principais, e talvez até mesmo 'Run to the Hills', conforme as coisas rolassem. Mas Bruce não pode vir ao show porque havia passado o dia todo trabalhando com Roy Z em seu novo disco solo, e isso fez com que ele resolvesse não cantar conosco naquela noite. No outro dia, acordei e ouvi um sotaque britânico muito forte na parte de trás do ônibus, e quando vi era ele que estava ali com a gente. Bruce é realmente um cavalheiro, um cara muito gente boa".
O último álbum solo de Bruce Dickinson foi Tyranny of Souls, lançado em 2005. Esse também foi o único disco solo do vocalista desde que retornou ao Iron Maiden, em fevereiro de 1999. Vale lembrar que Adrian Smith e Steve Harris lançaram projetos em 2012 - Primal Rock Rebellion e British Lion, respectivamente -, o que só reforça a ideia de que Bruce também teria tempo para se dedicar a um trabalho só seu. Outro ponto interessante da entrevista de Basse é a confirmação do envolvimento de Roy Z, guitarrista, produtor e braço direito do vocalista do Maiden em sua carreira solo.
Tomara que essas gravações que Bruce está fazendo em Los Angeles venham ao mundo, já que a sua discografia solo é excelente e explora um lado mais moderno do heavy metal, ao contrário do Iron Maiden, que tem se embrenhado cada vez mais em suas influências progressivas - com ótimos resultados, diga-se de passagem, vide o excelente The Final Frontier (2010).
Mais informações em breve.
Por Ricardo Seelig
Com informações do Brave Words & Bloody Knuckles
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