O meu 2016 na música, segundo o Spotify


Desde que assinei o Spotify, em 2014, só ouço música através do app. A praticidade e a amplitude do catálogo do serviço de streaming, além de, pessoalmente, já não ver a necessidade de comprar a música em formato físico, me levou por este caminho.

E sempre acho legal quando, em dezembro, o Spotify dá uma passada no seu perfil e manda dados de como foi a sua relação com a música durante o ano. O meu, ao que parece, foi bastante variado e diverso, apesar de eu nem ter me tocado tanto disso.

Vamos aos números:

- ouvi 19.744 minutos de música durante 2016, segundo o Spotify, o que dá 329 horas ou 13 dias completos

- levando em conta que cada disco tem em média 60 minutos, não seria errado também afirmar que ouvi uns 300 álbuns diferentes durante o ano

- escutei 1.725 artistas/bandas diferentes durante o ano. Esse foi o dado que mais me surpreendeu. Muito disso veio das playlists elaboradas aqui para o site, com certeza, e se deve à série Os Melhores Discos de Todos os Tempos, resgate histórico que fazemos da música ano a ano

- em relação às músicas, 3.692 faixas diferentes passaram pelos meus ouvidos em 2016, o que também me surpreendeu bastante, mas cuja explicação também bate no que está escrito no parágrafo acima



As três canções que mais ouvi em 2016 foram “Casa" do Emicida, “Son of Mr. Green Genes” do Frank Zappa e “Don't Stop Believin’" do Journey. A primeira vem do disco mais recente do Emicida (Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa, lançado em 2015) e é um dos elementos de ligação entre eu e o Matias. Acho a canção demais, e o meu filho também, tanto que ela está em uma playlist que o Matias foi montando durante o ano - e continuará fazendo - com as suas canções favoritas e descobertas musicais - ouça o Submarino do Matias aqui

Já a canção de Frank Zappa está na playlist Zappeando, que publicamos em janeiro de 2016 - ouça aqui - e que repassou a obra do genial músico norte-americano. Pensei que outra canção de Zappa apareceria no lugar delas - “Black Napkins”, no caso -, mas fico feliz em ver que foi essa, que realmente é uma composição de explodir a cabeça.

E em relação a “Don't Stop Believin’”, a razão para ela estar no top 3 é o fato de este clássico do Journey fazer parte da playlist que complementa a matéria Pra Entender: o que é AOR?, que publicamos no final do mês de março. Eu passei semanas ouvindo essa playlist, e voltei para ela durante vários momentos do ano, então o motivo está aí.


Seguindo pelos dados do Spotify, os cinco artistas que mais ouvi em 2016 foram, pela ordem: Frank Zappa, Emicida, Michael Jackson, Dream Theater e Oceans of Slumber. Zappa e Emicida já tiveram os motivos explicados nos parágrafos anteriores. Michael Jackson é um dos maiores ídolos e sempre retorno ao Thriller de tempos em tempos, disco esse que foi o primeiro LP da minha coleção. Em relação ao Dream Theater, ouvi pra caramba pra tentar entender o álbum mais recente dos norte-americanos, o triplo The Astonishing. E com o Oceans of Slumber a questão foi que, quando descobri o mais recente disco deles, Winter, ali pela metade de 2016, grudei o disco no ouvido durante semanas.


Em relação aos gêneros mais ouvidos, fiquei variando na mesma seara com rock, album rock, hard rock, classic rock e mellow gold. Sobre esse último, um termo que não conhecia, é empregado para classificar artistas que trazem elementos de soft rock, americana e country em suas canções. Pelo menos foi isso que entendi, e deve ter algo a ver com o grande volume de country contemporâneo que escutei durante o ano. Ou não.

Pra quem quiser saber mais sobre tudo isso, o Spotify liberou uma playlist contando como foi o meu ano pela música em 2016. Então, ela está aí embaixo para audição de todos. E, é claro, também quero saber como foi o seu ano na música em 2016, então pegue os dados que o Spotify enviou pra você e divida conosco nos comentários.

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