O Spotify começou a implementar diversas mudanças no serviço prestado aos usuários gratuitos do app. Em alguns aspectos, as novidades aproximam perigosamente o Spotify de uma estratégia usada aos montes na era de ouro das rádios: a payola - que, traduzindo em bom português, é o velho jabá. Ou seja: as gravadoras pagam um valor e tal música toca sem parar e em maior quantidade que as outras, mesmo o usuário não querendo ouvir tal canção.
A primeira das iniciativas é a permissão para que as gravadoras tenham a permissão de inserir faixas específicas, aquelas que desejam promover, no meio de playlists oferecidas pela própria plataforma. Ou seja: se a playlist foi criada pelo próprio Spotify ela passará a ter faixas patrocinadas pelas gravadoras, promovendo determinadas músicas separadamente, opção que não existia até então.
Outro ponto é que os usuários gratuitos do serviço passarão a ter acesso a determinados lançamentos apenas duas semanas após os usuários premium. Isso quer dizer que os discos mais esperado pelos ouvintes só poderão ser ouvidos por quem não paga pelo app 14 dias depois de serem lançados oficialmente.
Uma boa novidade anunciada pelo app é a possibilidade de se criar playlists colaborativas através do Messenger do Facebook. Quando estiver conversando com seus amigos, basta utilizar a Group Playlist for Messenger.
O Spotify tem passado por problemas financeiros nos últimos meses, e essas são apenas algumas das ideias que estão sendo colocadas em prática para tentar reverter esse quadro.
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