Quando as palavras faltam

Ontem, 27 de janeiro de 2012, 234 pessoas perderam a vida em um incêncio ocorrido em uma boate na cidade de Santa Maria (RS). São mais de 100 feridos em hospitais da cidade e em Porto Alegre. A maioria eram jovens entre 16 e 20 anos, e, segundo dados da Polícia Militar, 95% deles morreram asfixiados ou pisoteados.

Um pai e uma mãe não foram feitos para enterrar um filho. É algo não natural. Essa é a sensação particularmente dolorida da tragédia que ocorreu em Santa Maria.

Abaixo a repercussão em alguns sites pelo mundo:

Classic Rock Magazine
Huffington Post
Loudwire
NME
Rolling Stone
Ultimate Classic Rock

Informações em tempo real nos perfis do Twitter abaixo:

Diário de Santa Maria
Rádio Gaúcha
Zero Hora

Comentários

  1. Não conheço os locais em que vocês leitores moram, mas eu moro em Maringá no Paraná. Nas festas aqui, os donos de boates e promotores abarrotam de pessoas suas casas. E se orgulham muito disso, utilizando mesmo como publicidade favorável. Deixei há muito tempo de ir nestas festas, nas quais não tinha espaço sequer pra ir ao banheiro, demorava muito tempo para conseguir consumir algo no bar ou filas enormes até conseguir entrar. Na época, confesso que deixei de ir por puro desconforto, não pensava na possibilidade de uma tragédia. Pouco me importa se existe um alvará ou qualquer coisa do tipo permitindo isso. Porém, este episódio me fez pensar que foi uma decisão acertada, é um modo de garantir minha segurança. Acho que cabe a cada um agora, também, rever a possibilidade de riscos aos quais possam estar correndo. Pessoalmente, não sei como podemos utilizar o acontecido para causar uma revolução nas adequações dos eventos. No entanto, eu garanto que continuarei priorizando conforto e segurança, meu e da minha família, quando procurar por lazer.

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