Nota:
6
A
Shinigami Records, além de ser uma das principais gravadoras de
heavy metal do Brasil, lançando excelentes trabalhos de bandas
estrangeirss todos os meses (Iced Earth, Paradise Lost, Arch Enemy e
inúmeros outros), agora resolveu também colocar no mercado títulos
de bandas brasileiras produzidos e bancados pelo próprio selo. O
excepcional último álbum do Unhearthly, Flagelum Dei, é um
destes lançamentos. E a estreia da banda mineira Sacrificed também
conta com a Shinigami por trás.
Mas
há um porém: não encontramos aqui a mesma qualidade absurda que
ouvimos no disco do Unherthly. The Path of Reflections –
dono de uma belíssima capa, diga-se de passagem - carece de
composições cativantes, fato que, aliado à produção apenas
mediana, puxa o disco para baixo.
O
som do Sacrificed, fincado no metal tradicional, tem como diferencial
a vocalista Kell Hell, que foge totalmente de um dos clichês mais
famigerados do metal contemporâneo: o vocal feminino operístico,
tão presente nas bandas de metal gótico e sinfônico. O lance aqui
é a agressividade com um sutil toque da sensibilidade feminina, e
ela alcança esse objetivo com louvor.
Mas
o problema da banda é que as faixas não prendem, não cativam o
ouvinte. Todos são ótimos músicos, mas, infelizmente, falta
desenvolver melhor a sua capacidade como compositores. Ainda que
algumas boas ideias sejam encontradas em uma música ou outra, elas
não são suficientes para fazer The Path of Reflections se
destacar.
Parabéns
pela Shinigami Records por esse novo momento em sua trajetória, e
que venham novos lançamentos de bandas nacionais, afinal, qualidade
é o que não falta no metal brasileiro. E, ao Sacrificed, que a
banda desenvolva mais as suas ideias para o próximo disco, pois
potencial para crescimento o grupo inegavelmente possui.
Faixas:
- Winds of Liberty
- Soulitude
- Endless Sin
- Walking Through Flames
- Before a Dream
- Call of Insanity
- Red Garden
- Prison Mind
- Far Way to Feel
- The Truth Beneath the Laments
Sei lá, nada contra (questão de gosto mesmo)... Mas não consigo digerir bandas de metal com vocal feminino.
ResponderExcluirO som não me agrada.
Sótem um ponto negativo nessa critica que é o seguinte o retardo que a fez deveria saber que bandsa não se comparam por qualquer motivo que seja o que tem haver o Unherthly com esta banda?
ResponderExcluirEu não comparei as duas bandas, apenas citei que ambas foram lançadas pelo selo da Shinigami Records. Leia melhor e você entenderá isso.
ResponderExcluirAbraço, e obrigado pelo comentário.