Os melhores discos de 2013, até agora, segundo a equipe da Collectors Room

E o ano já chegou à sua metade. Repassando estes seis meses, reunimos a nossa equipe e elegemos quais foram, até agora, os melhores discos lançados em 2013.

Ricardo Seelig, Thiago Cardim, Fabiano Nicaretta, Rodrigo Carvalho, Nelson Júnior e Guilherme Gonçalves listaram os dez discos que consideraram os mais significativos de 2013 nestes seis primeiros meses. E contamos também com um convidado especial nessa eleição: João Renato Alves, editor da Van do Halen, que compartilhou com a gente as suas escolhas.

Em cima dos votos de cada um montamos um ranking com os mais citados, fazendo surgir assim um retrato heterogêneo e democrático sobre o que de melhor a música nos proporcionou nesta primeira metade de 2013. Um dado estatístico interessante: os sete votantes citaram 44 álbuns diferentes, o que só comprova a qualidade da produção atual.

Abaixo, você terá os dez discos mais votados pela nossa equipe (acompanhados dos seus respectivos reviews), e depois os comentários de cada redator sobre os álbuns que escolheu. Ouça os discos que estão na lista e você ainda não escutou, conte pra gente qual é o seu top 10 do ano até agora, use os comentários para compartilhar conosco a sua percepção. Ela é bem-vinda, sempre.

Com vocês, os 10 melhores discos de 2013 até agora, segundo a equipe da Collectors:

1 David Bowie - The Next Day
2 Black Sabbath - 13
3 Ghost - Infestissumam
4 Scorpion Child - Scorpion Child
5 Anciients - Heart of Oak
6 The Winnery Dogs - The Winery Dogs
7 The Strokes - Comedown Machine
8 Daft Punk - Random Access Memories
9 Alice in Chains - The Devil Put Dinosaurs Here
10 Kadavar - Abra Kadavar


E, abaixo, os votos e comentários de toda a nossa equipe sobre cada uma de suas escolhas:



Thiago Cardim

David Bowie - The Next Day
Indispensável. Se fosse necessário escolher um único adjetivo para definir The Next Day, novo disco de estúdio de David Bowie, seria este, sem dúvida alguma. 




The Strokes - Comedown Machine
Pode se tratar de um susto para quem queria um novo Is This It. Mas é, de fato, uma grata surpresa para quem buscava boa música.




Ghost - Infestissumam
A prova de que o Ghost ultrapassou, com méritos e com gosto, o terrível desafio do segundo disco – e o que é melhor: sem medo de colher uma parcela de detratores no meio do caminho. 




Avantasia - The Mystery of Time
Hard rock dos bons. Dos ótimos, aliás. Grande e poderoso, mas também grudento e envolvente, com aqueles refrãos irresistíveis que Tobias anda costurando como ninguém.
 

Queens of the Stone Age - ... Like Clockwork
Um álbum ao mesmo tempo muscular e envolvente, complexo mas repleto de harmonias que ajudam a torná-lo cool, cheio de estilo, único, gostoso de ouvir do início ao fim.
 

Rob Zombie - Venomous Rat Regeneration Vendor
Pelo menos até o momento, o melhor disco de Zombie desde a sua obra máxima, Hellbilly Deluxe. Diversão furiosa, na melhor acepção da expressão.
 

Black Sabbath - 13
Estes senhores britânicos não vieram dispostos a fazer uma mera cópia de seu passado – vieram, isso sim, provar que continuam sendo relevantes para o cenário da música pesada. E provaram.
 

Alice in Chains - The Devil Put Dinosaurs Here
O retrato de uma banda que não perdeu sua identidade, mas que depois de uma tragédia está disposta a se arriscar, pisando em novos territórios.
 

The Winery Dogs - The Winery Dogs
Um trio de músicos extraordinários que se reuniram e resolveram mostrar que menos é mais. Uma fusão deliciosa de rock e sabores de música negra, como funk e soul.
 

Matanza - Thunder Dope
Uma adição de responsa à uma coleção de qualidade, que se conecta perfeitamente ao que o quarteto produziu nos últimos anos.



Fabiano Nicaretta

Black Sabbath - 13 

Morcegos me mordam, o Ozzy está vivo, passa bem e ainda canta! O mestre Iommi está como o vinho. E Geezer vaza graves pela caixa de som! E ainda tem o batera do Rage Against espancando viradas precisas!. Um conjunto de pedradas, candidato certo nas listas de melhores álbuns do ano.

Kadavar - Abra Kadavar 

Não é só no futebol que os alemães estão matando a pau. Abra Kadavar supera o homônimo de 2012 e prova que os caras estão a mil, produzindo e tocando demais. Seríssimo candidato a top 5 do ano. Vigoroso, desfilando uma porrada de riffs e melodias que fazem o dedão do meu pé furar o sapato.

David Bowie - The Next Day 

Fuck! Que coisa mais cliché dizer que o camaleão continua em forma. O cérebro oxigenado do homem não alivia. Um setlist que não faz feio quando comparado à sua discografia primorosa. Um discasso, da capa ao acorde final, e pasmem: com música na trilha sonora da novela das 9 da Globo!

Alice in Chains - The Devil Put Dinosaurs Here 

Stone, Stone, Stone! O Alice In Chains não joga no meu time só pelo nome na camisa. The Devil Put Dinosaurs Here bate um bolão! Não ouvia nada tão bom desde o Cantrell e o seu Degradation Trip - um dos meus discos favoritos. O DNA tá todo ali: soturno, pesado, arrastado.

Scorpion Child - Scorpion Child 

Já começa pela capa. O hard com pitadas de Blind Mellon, Deep Purple e Black Crowes mostra que os caras não estão pra brincadeira. O melhor disco do ano até agora. Destaque para “Liquor”, um hardão arrasa-quarteirão.

Mudhoney - Vanishing Point

Minha cara encheu de espinhas com “I Like It Small”, a melhor canção que eu ouvi em 2013. Desde “Suck You Dry” eu não corria para o espelho desse jeito. O álbum não cai em nenhum momento. E mais: destaque para o vídeo de “I Like It Small”, que é ducaralho!

Dave Douglas Quintet - Time Travel 

Time Travel segue o álbum de 2012, Be Still, a aclamada estreia do novo quinteto do trompetista Dave Douglas. Inquietações temáticas, extensa técnica e a criatividade imoderada de um grupo que originam inspirações iguais no passado e futuro, desfilando sofisticação por sete faixas maravilhosas. Jazz moderno com destaque ao espetacular Rudy Royston e seu drum kit.

Wayne Shorter Quartet - Without a Net 

O octogenário saxofonista Wayne Shorter é uma lenda viva do jazz que já tocou com Joni Mitchell, Herbie Hancock e Art Blakey, entre muitos outros grandes nomes. Without a Net, lançado este ano pela Blue Note, é uma coletânea de canções gravadas ao vivo durante a turnê de 2011 pela Europa - a exceção é a faixa "Pegasus". Eleito o melhor álbum de jazz de 2013 pela revista especializada DownBeat.

The Strokes - Comedown Machine 

Um dos trabalhos mais completos da carreira do Strokes é um aprofundamento na sonoridade oitentista já prenunciada em Angles, mas que aponta uma nova sonoridade que parece ser definitiva. O passado e o futuro mesclados com todo o sarcasmo do Casablancas, uma dupla afinada de guitarristas e uma cozinha concisa que sempre acha o seu lugar. Uma banda acima de média em um disco idem.

Laura Marling - Once I Was an Eagle 

Folk, indie, pop, tudo junto, em tom introspectivo e com primor na instrumentação. Tudo isso, alçado em uma voz maravilhosa, desfilando em 16 canções sublimes, uma obra-prima sem data de vencimento. “Take The Night Off” abre um álbum que precisa ser degustado com tempo. Uma das melhores músicas do ano.


Ricardo Seelig

Black Sabbath - 13 

Um disco esperado há quase quatro décadas, cercado da mais alta expectativa, e que foi cumprida com louvor. As oito faixas de 13 mostram o Black Sabbath reafirmando a sua identidade e usando a maturidade como uma ferramenta para manter a sua música sempre relevante. Histórico, e excelente!

David Bowie - The Next Day

Quando uma mente historicamente inquieta e criativa como a de David Bowie fica calada por um certo tempo, ao revelar ao mundo o que estava criando só poderia gerar o que gerou: um dos melhores discos dos últimos anos. The Next Day é a enésima prova (talvez a última?) da genialidade de Bowie, um dos artistas mais influentes do século XX.

Daft Punk - Random Access Memories 

Toda vez que coloco o novo disco do Daft Punk para tocar, automaticamente surge em minha mente a lembrança de Thriller, o clássico disco lançado por Michael Jackson em 1982. Pop refinado, grudento, sofisticado, que não se contenta com nada que é básico, olhando para o passado para revelar uma sonoridade que é a cara de 2013. Excelente é pouco!

Anciients - Heart of Oak 

Um surpreendente disco de estreia gravado por essa banda canadense. Trazendo influências de Mastodon e Baroness, mas soando mais agressivo e pesado que os dois juntos, o Anciients lançou um álbum inovador e inteligente, que cerca de expectativa os próximos passos do grupo.

Audrey Horne - Youngblood 

Hard rock com muita - muita mesmo - melodia, e o sempre bem-vindo uso das sempre agradáveis guitarras gêmeas. Essa banda formada por músicos noruegueses, que tem a sua base na Bélgica e tirou o seu nome de um dos personagens mais intrigantes da clássica série Twin Peaks gravou um disco sensacional esse ano. Ouça e divirta-se!

Ghost - Infestissumam 

Provando que não são apenas rostinhos bonitos - desculpem, não resisti à piada -, os integrantes do Ghost lançaram um segundo disco que soa mais amplo que a sua estreia. Explorando uma gama maior de possibilidades, a banda vai do heavy metal ao rock psicodélico em um piscar de olhos, embalando tudo com um inegável apelo pop.

The Winery Dogs - The Winery Dogs 

Três músicos que são sumidades em seus instrumentos - Richie Kotzen, Billy Sheehan e Mike Portnoy - em um power trio que aposta em uma música simples e direta. Grandes refrões em canções que agradam de imediato, como um bom disco de rock deve ser.

The Strokes - Comedown Machine 

Deixando para trás o status de ícone indie e renegando quase que totalmente a sonoridade que o consagrou, o Strokes mergulhou de cabeça na década de 1980 e gravou um álbum delicioso. Repleto de grandes canções, Comedown Machine mostra uma banda à vontade como há tempos não soava.

Scorpion Child - Scorpion Child 

Atualmente, há inúmeras bandas que bebem goles enormes do hard setentista, o embalam com uma nova cara e o reapresentam para a atual geração. Porém, pouquíssimas delas são como o Scorpion Child. Integrante das mesma fina estirpe que deu ao mundo grupos sensacionais como Graveyard e Rival Sons, o Scorpion Child surpreendeu com um disco de estreia que mostra que é possível ir fundo no passado e, ao mesmo tempo, criar uma música contemporânea e com identidade própria.

Rotting Christ - Kata Ton Daimona Eaytoy

 Seguindo com a exploração da música grega aliada ao metal extremo, os gregos do Rotting Christ gravaram mais um disco arrebatador. Dono de uma originalidade absurda, o som atual da banda é, ao mesmo tempo, uma jornada para o futuro e uma exploração pelo passado. Viciante!


Guilherme Gonçalves

Anciients - Heart of Oak 

A mistura entre progressivo e heavy metal tem a capacidade de gerar algumas das bandas mais chatas do planeta. Músicos pretensiosos, presunção, virtuosismo e canções que chegam ao fim sem que você se recorde de um único riff sequer são apenas algumas das agruras típicas desse universo. Felizmente, nada disso tem a ver com o Anciients, apesar de o grupo canadense fazer um som que prima justamente por essa fusão entre os dois gêneros. Talvez a versatilidade e o amplo conhecimento de causa dos integrantes sejam o segredo que fez a coisa dar certo. Ainda que intrincadas, as músicas se desenvolvem naturalmente e apresentam vasto leque de referências: passagens prog, black metal, power metal, vocais limpos e guturais... Há de tudo no disco de estreia desses caras, que ainda vão dar o que falar.

Black Sabbath - 13 

Disco mais aguardado de 2013, 13 é também o melhor do ano até agora e provavelmente se sustentará nesta condição até 31 de dezembro. O novo álbum do Black Sabbath é incrível e destila as particulas fundamentais que sintetizam a essência dos 43 anos da banda: peso, melodia, passagens e letras obscuras, mistério e psicodelia. Excelente como qualquer coisa que tenha a assinatura de Tony Iommi.

Charles Bradley - Victim of Love 

Apenas dois anos após a estreia tardia, porém magistral, o negão está de volta e novamente pede passagem com seu vozeirão cativante e um soul digno dos maiores mestres do gênero. O que já era bom em No Time For Dreaming ficou excelente no novo disco. Em plena sintonia, a voz aveludada do cantor e os arranjos da Menahan Street, sua talentosa backing band, se completam e fazem jus ao preceito básico do soul: música que vem da alma. Simples assim e suficiente para evocar as melhores lembranças de Otis Redding, Curtis Mayfield, Marvin Gaye, James Brown, Shuggie Otis... Não é pouca coisa.

Darkthrone - The Underground Resistance 

Metal demais para ser punk. Punk demais para ser metal. As duas afirmativas, comumente utilizadas para definir o Ratos de Porão, servem perfeitamente ao que Fenriz e Nocturno Culto se propuseram a fazer há pelo menos sete anos e que aprimoram a cada novo lançamento. The Underground Resistance chega como obra máxima e definitiva desse Darkthrone atual, que disseca as entranhas do som criado pelo Black Sabbath em 1970.

David Bowie - The Next Day 

De tempos em tempos, geralmente após atingir o ápice, David Bowie precisa destruir e aniquilar sua própria arte para sublimá-la e dar início a um novo ciclo. Só que desta vez a metamorfose não apresenta indumentária, personagens ou alter-egos novos. É apenas Bowie, difuso, com o rosto atrás de um quadro branco que esconde a faceta conhecida em Heroes (1977). É só e tão somente o velho Bowie, camuflado em 14 estupendas canções que perpassam a trajetória de um dos maiores artistas vivos. Canções que, na contramão do que se vê por aí, são todas inéditas e de autoria do próprio Bowie. Algo salutar e que o credencia como um músico que continua faminto.

Facada - Nadir 

Um bocado de Napalm Death aqui, Terrorizer ali e várias pitadas de Ratos de Porão. Já pode levar ao forno, não sem antes, claro, acrescentar aquele clássico tempero Nasum. Poderíamos dizer que o grindcore do Facada é isso aí, porém, seria uma análise tão rasa quanto piscina de criança. Na verdade, o que esses cearenses tocam vai bem além e fica explícito neste disco novo, o terceiro da banda. Para ser ter uma ideia, junte todas essas referências, mas inclua também riffs black metal gravados com o típico timbre gordo do death sueco. Do jeitinho que Daniel Ekeroth ensinou: tremolos, um pedalzinho Metal Zone e só. Esse é Nadir, provavelmente o melhor disco lançado no Brasil em 2013.

Ghost B.C. - Infestissumam 

Mais diversificado, mas não menos letal. Esse é o Ghost de Infestissumam. Dizer se o novo trabalho é superior ou inferior ao álbum de estreia é, basicamente, um exercício de gosto pessoal. O fato é que os suecos provaram que realmente têm poder de fogo e não são meros fantoches sustentados pelo marketing. Aos mesmo tempo em que levaram as influências de Blue Öyster Cult às últimas consequências, conseguiram manter a singularidade que lhes é peculiar. Em suma: viciante. Quando menos se espera, e sem nem perceber, você já está ouvindo o disco de novo.

Kadavar - Abra Kadavar 

Mais hard rock e bem menos krautrock, o Kadavar está mais direto do que em seu debut homônimo. Abra Kadavar mostra uma sonoridade mais afiada e boa parte disso passa pelos riffs, ainda melhores do que na estreia. Nem todas as dez faixas são inspiradíssimas, mas as que que se destacam conseguem deixar esses alemães um tanto quanto acima da média entre as bandas que emulam o hard dos anos 70. Empoeirado, arcaico e com cheiro de mofo? Sim, e  daí? Mais uma ótima amostra de que música boa não tem prazo de validade.

Scorpion Child - Scorpion Child 

Mais uma grande estreia de mais uma banda que se sai bem embriagando-se nos fluidos do hard 70's. Digamos que o Scorpion Child é um Rival Sons mais sujo e junkie. Além disso, traz nuances óbvias não apenas de Led Zeppelin, mas também de Deep Purple e Grand Funk Railroad, sendo que essa última substitui o Black Sabbath na santíssima trindade de influências deste quinteto texano. Está longe de ser um nome promissor, pois já virou realidade há um bom tempo.

Steven Wilson - The Raven That Refused to Sing (And Other Stories) 

Steven Wilson é a mente maligna por trás do que há de melhor no progressivo atualmente. Do alto de tal condição, é natural que nos brinde não apenas com um ótimo trabaho, mas com uma obra que ultrapassa sua mera condição de disco. The Raven That Refused to Sing (And Other Stories) é denso, opaco, minucioso e difícil, mas totalmente gratificante, exatamente como os grandes álbuns prog têm que ser. Música, literatura e contos de terror em um sincretismo exato e instigante. Com Alan Parsons na produção, então...


João Renato Alves

The Winery Dogs – The Winery Dogs 

Já era difícil de imaginar que esse trio erraria a mão. Mas a coisa é ainda melhor que o esperado. Composições certeiras e melodias cativantes de uma “cachorrada” do mais alto pedigree.

Black Sabbath – 13

Retorno triunfal dos mestres. Relembrando os primórdios sem soar como algo meramente datado. Ozzy, Tony e Geezer ainda são um time fenomenal.

Pretty Maids – Motherland

Esses dinamarqueses dificilmente erram a mão. A mistura de heavy, hard e AOR segue rendendo excelente frutos três décadas mais tarde.

Black Star Riders – All Hell Breaks Loose

Sem fugir das características do Thin Lizzy, o BSR estreia com dignidade e oferece músicas que farão a alegria dos saudosistas.

Fair Warning – Sundancer

Após trabalhos irregulares, Tommy Heart e companhia parecem ter acertado os ponteiros novamente. Sundancer é um dos melhores momentos das duas décadas do grupo alemão.

Diamond Dawn – Overdrive

A Suécia é a terra do melodic rock. E de lá sai a nova promessa da Frontiers Records. Indicado para quem gosta de H.E.A.T. e outros nomes da atual geração.

Tom Keifer – The Way Life Goes

Apesar de ser um trabalho solo, o vocalista do Cinderella oferece aquilo que sua banda poderia fazer tranquilamente. Influências de Rolling Stones, Creedence Clearwater Revival e Humble Pie juntam-se ao Hard Rock com a maestria de quem sabe fazer música de qualidade.

Volbeat – Outlaw Gentlemen & Shady Ladies

Com a entrada de Rob Caggiano, o grupo dinamarquês justifica todo o auê ao seu redor e oferece um belo trabalho em sua tão singular sonoridade.

David Bowie – The Next Day

O melhor álbum do camaleão em muito tempo – muito mesmo! Transpirando emoção pelos alto-falantes, Bowie mostra que a espera valeu a pena e comove todo o mundo da música.

Voodoo Circle – More Than One Way Home

Alex Beyrodt continua em sua cruzada para resgatar o Whitesnake das antigas. Cercado por um time competente, oferece outro trabalho de altíssima qualidade, que vai alegrar os fãs de Coverdale e companhia.


Rodrigo Carvalho
 

The Ocean - Pelagial 
O suíço-germânico The Ocean vem ascendendo de forma impressionante no últimos anos, e em 2013 eles atingiram o ápice de sua musicalidade com Pelagial, seu sexto trabalho de estúdio. Uma obra conceitual sobre o oceano, o álbum leva o ouvinte a uma interessante viagem através dos níveis de profundidade, oscilando entre os lados mais atmosféricos do sludge e do post metal, de forma extremamente equilibrada.

Intronaut - Habitual Levitations (Instilling Words with Tones)

Com uma complexidade muito particular, os americanos do Intronaut, em menos de uma década de atividade, já provaram na prática como a mescla do heavy metal com outros estilos pode ser rica e heterogênea, sem perder a sua própria identidade. Caminhando por influencias de jazz, progressivo, dub, blues, sludge e infinitas outras, em Habitual Levitations (Instilling Words with Tones), o quarteto californiano busca uma sonoridade mais limpa, atmosférica e sóbria, um tanto quanto diferente do caos nos álbuns anteriores. E os resultados harmoniosos os colocam diretamente como um dos discos mais ricos do ano.

Riverside - Shrine Of New Generation Slaves
Ok, talvez o Riverside não tenha feito nada essencialmente novo em seu novo álbum. Porém, a forma como cada uma das faixas em Shrine Of New Generation Slaves é apresentada e interpretada, sempre carregada com aquela emoção quase palpável, encontrada em toda a discografia dos poloneses, mostra que mesmo permanecendo dentro da segurança, a banda ainda parece ter uma fonte inesgotável de inspiração.

Wisdom Of Crowds – Wisdom Of Crowds
Um projeto musical envolvendo Bruce Soord (The Pineapple Thief) e Jonas Renkse (Katatonia)? Pois é isso que é Wisdom of Crowds: Soord compondo de forma muito mais intimista e contemplativa (mas que ainda assim caberia na sonoridade da sua banda principal), alinhado mais do que precisamente com a voz de Renkse e a melancolia implícita em suas letras. O resultado não poderia ser melhor.


Anciients – Heart of Oak
Um fato notável em 2013, é que alguns dos grandes álbuns do ano foram lançados por bandas estreantes, que apesar do pouco tempo de estrada, conseguiram superar (e muito) vários nomes mais experientes. E os canadenses do Anciients são um dos melhores exemplos disso, graças ao excelente debut Heart of Oak, uma obra que reúne as mais fortes tendências do metal progressivo atual, mesclando algumas óbvias influências (de Mastodon a Opeth, passando por Baroness) que resultam em uma sonoridade única.


Killswitch Engage – Disarm the Descent
Apesar de ter passado por um período tenso nos últimos anos, o Killswitch Engage conseguiu se reerguer em 2013, com o retorno do vocalista Jesse Leach, trazendo uma banda renovada tanto dentro quanto fora dos aspectos musicais (ainda que um estado se reflita no outro). Disarm the Descent é simplesmente um disco de metalcore muito acima de qualquer outro lançado recentemente, um ponto fora da curva de um estilo que está extremamente saturado e repetitivo.

Leprous – Coal 
Entre os mais interessantes grupos de metal progressivo nos últimos anos (estilo que também vem se renovando, depois de um período de estagnação), o Leprous caminha a passos largos após cada lançamento. Depois de o seu álbum anterior, Bilateral, figurar como um dos grandes destaques há dois anos, o novo trabalho dos noruegueses, Coal, segue lados mais melódicos, atmosféricos, ao mesmo tempo em que consegue trazer elementos de música extrema de forma melhor encaixada do que anteriormente.

Deventter – Empty Set 
Não apenas uma coleção de críticas sociais e políticas, o novo álbum do Deventter mostra uma banda seguindo caminhos um tanto quanto diferentes, em relação aos apresentados em seus dois primeiros discos. Em Empty Set é notável que os brasileiros buscaram inspiração em uma gama ainda mais variada de influências, condizente com as tendências do metal progressivo atual, e lançaram um trabalho aonde cada uma das músicas consegue ter a sua forte identidade, bem diferentes entre si.

The Venetia Fair - Every Sick, Disgusting Thought We've Got In Our Brain
Mais uma banda de difícil classificação, mas que se fossemos arriscar, poderíamos dizer que é um meio termo entre post-hardcore e avant-garde, com todos aqueles elementos musicais circenses / cabaré, típico de bandas mais teatrais. Every Sick, Disgusting Thought We've Got In Our Brain reúne faixas estruturalmente simples, rica em detalhes e extremamente melódicas, ligadas por uma linha musical comum e sarcásticos temas líricos, aonde cada passagem insiste em permanecer durante horas na sua mente.


Cult of Luna – Vertikal
Possivelmente um dos mais desagradáveis, complexos e claustrofóbicos álbuns dos últimos anos, Vertikal não só traz um Cult Of Luna ainda mais soturno e tenso, como entrega uma experiência de imersão dentro do conceito lírico e instrumental do disco, como poucas vezes se viu. A absorção não é simples, tampouco o caminho a ser percorrido – muito pelo contrário, aliás – e exatamente por isso, é cada vez mais impressionante.


Nelson Júnior

Black Rebel Motorcycle Club – Specter at the Feast
Specter at the Feast é um disco equilibrado: soturno, pesado e melancólico, tudo na medida certa. O que era pra ser uma simples homenagem se tornou uma obra que sintetiza o melhor do som desse trio americano.  


Daft Punk – Random Access Memories
Pode não ser o melhor disco de música eletrônica dos últimos tempos. Pode não ser tudo aquilo que as expectativas previam. Mas Random Access Memories é um disco muito legal, simples assim.
 

Deep Purple – Now What?!
Aqui está tudo o que falta nos outros grandes retornos do ano, apesar de o Deep Purple não estar necessariamente voltando de uma folga. Now What?! é um disco jovial e solto, sem muitas responsabilidades ou esforços para parecer isso ou aquilo. É uma grande banda pondo em prática o que sabe fazer de melhor.
 

Beady Eye – BE
Esqueça a pegada roqueira e crua que deu as caras no primeiro disco do Beady Eye. Em BE, a banda de Liam Gallagher volta mais melódica e experimental, explorando o som de outros tempos em suas composições. Do eletrônico ao rock de garagem, o Beady Eye voltou renovado, e ainda melhor do que em sua estreia.


Tom Zé - Tribunal do Feicebuqui (EP)
Tom Zé gravou um comercial para a Coca-Cola e foi vaiado pelo saudosismo de gente que sofre as dores de uma ditadura que nunca viveu. Foi criticado por trabalhar, por “se vender” a um dos maiores símbolos do imperialismo americano. Criticado por usuários do Facebook, outra grande companhia americana. Não poderia haver resposta melhor do que a musical. Das pedras Tom Zé esculpiu um grande EP.    


Ghost – Infestissumam

O Ghost continua perpetuando o seu conceito de heavy metal, que não é necessariamente novo, mas que envolve seus fãs desde a audição de suas boas músicas até o mistério em torno de suas identidades e de seus símbolos.


Por Ricardo Seelig

Comentários

  1. Eu qse sempre concordo com boa parte das listas que leio aqui, mas dessa vou ter que dar meu pitaco/puxão de orelha (rs): o Victmin of Love do Charles Bradley é um dos melhores discos que eu ouvi nesta década e o Get it Up do Ben Harper com o Charles Musselwhite é lindo, paa dizer o mínimo! rs
    Mas lista é legal pra isso: gerar conversa, concordâncias e discordâncias!
    Abs, go on, pessoal.

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  2. MINHA LISTA:

    Apesar de estar numerada, não é exatamente uma ordem de preferência. Com exceção dos dois primeiros, que para mim são os melhores.

    1) Black Sabbath - "13"
    2) Black Capricorn - "Born Under The Capricorn"
    3) Ghost - "Infestissumam"
    4) Kadavar - "Abra Kadavar"
    5) The Devil's Blood - "III - Tabula Rasa or Death and the Seven"
    6) Charles Bradley - "Victim of Love"
    7) Orchid - "Mouths of Madness"
    8) Uncle Acid and the Deadbeats - "Mind Control"
    9) Blood Ceremony - "The Eldritch Dark"
    10) Darkthrone - "The Underground Resistance"

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  3. Ninguém se lembrou do Nick Cave e nem do Eric Clapton?

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  4. Concordo com grande parte lista, só achei que ficou faltando mesmo lá entre os 10 o Youngblood do Audrey Horne. Esse disco é excelente, acho que merecia, mas tá valendo.

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  5. Luigi, o disco do Bradley está citado e comentado na lista do Guilherme.

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  6. Tavares, o do Clapton achei legalzinho, mas nada memorável, e o do Nick Cave nem ouvi.

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  7. Eduardo, o do Audrey Horne está comentado na minha lista, olha lá.

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  8. Minha lista:

    Charles Bradley - Victim of Love
    Intronaut - Habitual Levitations
    The Winery Dogs - The Winery Dogs
    Black Sabbath - 13
    David Bowie - The Next Day
    Scorpion Child - Scorpion Child
    Deventter- Empty Set
    Alice in Chains - The Devil Put Dinossaurs Here
    Ghost B.C. - Infestissuman
    Anciients - Heart of Oak

    O interessante é que esse ano já tem tantas coisas boas que muitos discos tiveram que ficar de fora, como Dynahead e Orchid, por exemplo.


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  9. Ricardo, eu tinha visto ali no seu. Eu quis dizer que achei que ele merecia estar lá na média final entre os 10. Mas foi bem lembrado na sua lista mesmo, eu acho esse disco fantástico.

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  10. Clutch - Earth Rocker
    Black Sabbath - 13
    Ghost B.C. - Infestissuman
    Ultra-Violence - Privilege to Overcome
    Alice in Chains - The Devil Put Dinossaurs Here
    Spiritual Beggars - Earth Blues
    Church Of Misery – Thy Kingdom Scum

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  11. Dificilmente aparecerá aqui...mas ouçam o CD Muchacho do grupo Phosphorecent.... Folk Rock moderno Belíssimo

    Vale muito a pena !
    Abraços
    Fábio

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  12. Os meus 10 seriam:

    Audrey Horne - Youngblood
    Down - Down IV, Pt - The Purple
    Pink Cream 69 - Ceremonial
    W.E.T. - Rise Up
    Sound City - Real To Reel
    Killswitch Engage - Disarm The Discent
    Volbeat - Outlaw Gentleman & Shady Ladies
    Alice In Chains - The Devil Put Dinosaurs Here
    Black Sabbath - 13
    The Winery Dogs - The Winery Dogs

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  13. The Ocean, Steven Wilson, Anciients, Intronaut, Riverside... estes me representam.

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  14. O disco desse ano que mais gostei e escutei até o momento foi "Rise Up" do WET

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  15. Boas listas.

    O único que acho que faltou nas listas foi o último do Soilwork (ao menos na minha opinião).

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  16. Minha lista :


    1) Black Sabbath - 13
    2) David Bowie - The Next Day
    3) The Winery Dogs - (Idem)
    4) Ghost - Infestissuman
    5) Ben Harper & Charles Musselwhite - Get Up!
    6) Queens Of The Stone Age - ...Like Clockwork
    7) Sound City 606 - Real To Reel
    8) Alice In Chains - The Devil Put Dinosaurs Here
    9) W.E.T. - Rise Up
    10) Daft Punk - Random Access Memories

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  17. Sem tempo de opinar, mas ....

    .... passando pra cumprimentar o maluco que nomeou o Tom Zé - Tribunal do Feicebuqui (EP).

    Mano tu é foda!
    Melhor lembrança do nacional mesmo.

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  18. A minha lista dos melhores do ano neste primeiro semestre:

    1º Leprous - Coal
    2º Cluth - Earth Rocker
    3º Black Sabbath - 13
    4º Scorpion Child - Scorpion Child
    5º Steven Wilson - The Raven That Refused to Sing
    6º Ghost - Infestissumam
    7º The Winery Dogs - The Winery Dogs
    8º Charles Bradley - Victim of Love
    9º Darkthrone - The Underground Resistance
    10º Bad Religion - True North

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  19. Queens Of The Stone Age - …Like Clockwork
    David Bowie - The Next Day
    Iceage - You're Nothing
    Kvelertak – Meir
    Rotting Christ - Kata Ton Daimona Eaytoy
    Black Sabbath - 13
    Daft Punk - Random Access Memories
    Darkthrone - The Underground Resistance
    Charles Bradley - Victim of Love
    Svart Crown – Profane

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  20. Pro pessoal que curte as bandas mais melodicas como o WET e o PC69, um puta play bacana que acaba de sair é o We Wont Belong, do Degreed, da Suécia: https://www.youtube.com/watch?v=gKP_QEyrc7I

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  21. Muito bom, vou procurar grande parte para ouvir. Collectors Room esta sendo essencial na renovação do meu playlist. Valeu caras!

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  22. Obrigado pela audiência e pela confiança, Arthur.

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  23. Preciso recomendar um dos discos que mais me animou esse ano e quase ninguém comentou: "Sunbather" do Deafheaven. Excelente mistura de Shoegaze e Black Metal (muito elogiado pela Pitchfork Media).

    Também não citaram o "Trouble Will Find Me" do The National, que está entre meus favoritos.

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  24. Este comentário foi removido pelo autor.

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  25. BUscariolli, aguarde só até amanhã e você verá o Deafheaven aqui na Collectors.

    Aliás, que som maluco o desses caras, hein? Heheha!

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  26. Saudações a todos! O Collectors Room tem sido minha fonte semanal para novos e velhos sons de qualidade. Desta forma, resolvi pela primeira vez postar um comentário, pois muitos dos discos que escutei neste ano foram descobertos a partir das indicações de vocês. Segue minha lista:
    - Black Sabbath '13'
    - Steven Wilson 'Steven Wilson - The Raven That Refused to Sing (And Other Stories)'
    - Eric Clapton 'Old Sock'
    - Ben Harper & Charlie MusselWhite 'Get Up!'
    - Deep Purple 'Now What?!'
    - Kadavar 'Abra Kadavar'
    - Charles Bradley 'Victim of Love'
    - The Winery Dogs 'The Winery Dogs'
    - Spock's Beard 'Brief Nocturnes And Dreamless Sleep'
    - Marcelo Nova '12 Fêmeas'

    Abs,


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  27. 01. Queens of the Stone Age - ... Like Clockwork
    02. A Pale Horse Named Death - Lay My Soul To Waste
    03. Alice in Chains - The Devil Put Dinosaurs Here
    04. Ben Harper & Charles Musselwhite - Get Up!
    05. Scorpion Child - Scorpion Child
    06. Tom Zé - Tribunal do Feicebuqui (EP)
    07. Winery Dogs - The Winery Dogs
    08. Black Sabbath - 13
    09. Deap Vally - Sistrionix
    10. Major Lazer - Free the Universe
    11. Shining - One One One
    12. Snoop Lion - Reincarnated
    13. Killswitch Engage – Disarm the Descent
    14. Deep Purple – Now What?!
    15. VA - Sound City - Real to Reel
    16. Anthrax – Anthems
    17. Basement Freaks - Funk From The Trunk
    18. Pissed Jeans - Honeys
    19. Clutch - Earth Rocker
    20. My Blood Valentine - MBV
    21. Philip H. Anselmo & Warbeast - War of the Gargantu
    22. Primal Scream - More Light
    23. Matanza - Thunder Dope
    24. Beady Eye – BE
    25. Iggy and The Stooges - Ready to Die
    26. Man Or Astro-Man - Defcon 5...4...3...2...1
    27. Rod Stewart - Time
    28. Savages - Silence Yourself
    29. Woodkid - The Golden Age
    30. Tomahawk - Oddfellows

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  28. Minha lista...

    1.Black Sabbath - 13
    2. Steven Wilson - That Raven That Refuse To Sing (and other stories)
    3. David Bowie - The Next Day
    4. Ghost - Infestissumam
    5. The Winery Dogs - The Winery Dogs
    6. Daft Punk - RAM
    7. Kadavar - Abra Kadavar
    8. Spock's Beard - Brief Nocturnes and Dramless Sleep
    9. Riverside - Shrine of New Generations Slaves
    10. Deep Purple - Now Waht?!

    E com menções honrosas para Intronaut, Charles Bradley, Anciients, Black Star Riders, Eric Clapton.

    E faço coro com quem elogiou a Collector's Room. Ouvi bons discos esse ano que fui conhecer aqui, o que é bem legal.



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  29. Obrigado pelo elogio, Alípio. Saber que as nossas indicações mostraram bandas movas que caíram no gosto dos leitores é muito recompensador.

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  30. 1- Ghost - Infestissuman
    2- David Bowie -The Next Day
    3- Deep Purple - Now What?!
    4- Jimmi Hendrix - People, Hell and Angels
    5- Queens of the Stone Age - ... Like Clockwork
    6- Cult of Luna - Vertikal
    7- Kylesa - Ultraviolet
    8- Black Sabbath - 13
    9- Seasick Steve - Hubcap Music
    10-The Stooges - Ready to Die

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  31. Escutei hoje um que passou batido: Ian McCulloch - Holy Ghosts (2013), do líder do Echo & the Bunnymen.

    Disco duplo com todas as músicas muito bonitas. Um disco é inédito e o outro de releituras do Echo.

    Tem uma que se chama: "Me and David Bowie".

    Gostei bastante.

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  32. No link http://www.collectorsroom.com.br/2013/05/kadavar-critica-de-abra-kadavar-2013.html , o álbum da Kadavar recebeu esta avaliação "De modo geral, o tracklist é fraco e inconsistente... “Abra Kadabra” é uma jam sem sentido e totalmente dispensável. Falta inspiração, tesão, faísca, combustão." Então por que ele está entre os melhores de 2013 ?

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  33. Simples, Leonardo. O review expressa a minha opinião, enquanto a lista tem a opinião de toda a equipe do site.

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  34. Tentei me abster do comentário a seguir mas foi mais forte que eu. Como é bom vir a um site com pessoas sensatas que gosttam de apenas de boa música sem frescuras, ou rivalidades. Digo isso pois parei nesta por um link de um site de heavy metal muito conhecido, dei uma olhada na lista e já imaginei nego falando:"que lixo de lista, horrível, não tem aquela banda de ultra black death trash gospel heavy samba metal que somente eu e o meu bairro conhecemos, lixo total, como alguém pode ouvir Tom Zé?", e para minha surpresa, todos apenas deram suas respectivas opiniões, sem agressão, apenas em prol do que verdadeiramente importa, MÚSICA, compartilhar gostos e experiências, já que me alonguei demais, desculpe, não me contive, vou deixar apenas o meu Top 3 (por enquanto) Black Sabbath, David Bowie e Ghost.

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  35. Muito bom o Facada minúsculo estar na lista desses gigantes enormes. Valeu!

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  36. Concordo com um ou outro , claro , gosto é gosto e cada um tem o seu .

    pra mim melhor disco do ano é o do tom keifer ''the way life goes'' , seguido de perto pelo ''winery dogs'' e depois vem ''spiritual beggars , bowie , sabbath ......

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  37. Podemos incluir o Johnny Marr - The Messenger, e para quem gosta de Roy Orbison The Mavericks - In time.

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  38. Realmente é muito bom quando se importam mais com a MÚSICA do que com a besteira dos rótulos e briguinhas.. ''prefiro metal do que pop..banda X não toca nem metade do que o guitarristas desconhecido da nova banda underground da noruega toca..''

    Enfim,muito cd bom esse ano,o do sabbath e o do bowie estão muito bons,o All Hell breaks loose também não fica pra trás,he he;

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  39. Scrotes eh uma merda, eita bandinha superestimada.

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  40. O melhor foi o 13, foi o album do ano, teve espectativa, teve repercurção, ao contrario desses indies que ninguem tem saco pra ouvir de verdade.

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  41. Ricardo, por que vocês não criam listas dos 10 melhores discos de cada subgênero do heavy metal? Fiquei curioso por essas listas após esse post e o comentário feito sobre o Temple Of Shadows em outro. Abraço!

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  42. estranho nao aparecer o do Artic Monkeys; acho que dentro do mesmo estilo, ele e o Comedown Machine estão pau-a-pau,
    Da Lista, só o Winery Dogs acho osso duro de roer - disco e banda sem sal

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  43. Apenas o Rodrigo Carvalho tem ouvido para a coisa (The ocean, Intronaut, cult of luna) os poucos que eu acrescentava eram Kvelertak, The Dillinger Escape Plan, Gorguts, Carcass, Extol, Exivious e Kylesa.

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