Discografia Comentada: Grand Funk Railroad


Nosso especialista em classic rock, o editor da Poeira Zine, Bento Araújo, faz mais um serviço de utilidade pública, destrinchando a discografia do Grand Funk Railroad, um dos mais importantes e influentes power trios da história.

O grupo formado por Mark Farner (vocal e guitarra), Mel Schacher (baixo) e Don Brewer (vocal e bateria) viveu seus melhores momentos na primeira metade dos anos setenta, teve uma época de vacas magras durante a década de oitenta e voltou a lançar discos excelentes nos últimos anos, onde passou a contar com novos integrantes, entre eles o guitarrista Bruce Kullick, ex-Kiss e Union.

Por Bento Araújo
Jornalista


On Time (1969) ****1/2 

Não é exagero dizer que essa é uma das maiores estréias do rock. O disco foi gravado em apenas três dias e todas as faixas foram compostas por Mark Farner. Tudo começava com"Are You Ready", mostrando os poderosos vocais de Mark e Don. Essa se tornaria a música de abertura de todos os shows nessa fase. "Time Machine" se transformou no primeiro single, e trazia uma irresistível levada blues. "T.N.U.C.", com seus quase nove minutos de duração, é uma verdadeira orgia rítmica, devido ao histórico solo de bateria executado por Don Brewer. "Heartbreaker" foi o segundo single, e até hoje é presença obrigatória nos concertos do grupo. A influência psicodélica pode ser sentida na introdução de "Into the Sun". 

Curiosidade: o capricho do produtor/empresário Terry Knight era tamanho que mais de 30.000 cópias do disco foram destruídas pela gravadora Capitol, pois o mesmo não tinha gostado da arte original da capa!

Grand Funk (1969) *****

O popular "vermelhão" mostrava o verdadeiro estilo Grand Funk. Foi com esse disco que o trio achou a sua própria e peculiar sonoridade. Sem grana, o grupo não podia queimar muitas horas de estúdio e as músicas foram gravadas na maioria das vezes no primeiro take. Tudo é maravilhosamente tosco; o timbre de baixo conseguido por Mel Schacher é algo a ser estudado por físicos. A produção de Terry Knight é um verdadeiro tapa na cara, como em "Paranoid", onde todo o som cavernoso do trio se transforma num irresistível groove pesadíssimo. Faixas como "Please Don't Worry" e "Mr. Limousine Driver" fazem qualquer velhinha com reumatismo sair chacoalhando o esqueleto! Já "Inside Looking Out" é um caso a parte, umas das melhores atuações já registradas pela banda. Se você quiser manter seus falantes intactos, passe longe desse álbum!

Closer to Home (1970) **** 

Ainda 100% Grand Funk Railroad, o terceiro disco do trio trazia todos os elementos necessários para qualquer fã fazer a festa. Muito peso e groove são os destaques do álbum, que é um pouco mais sofisticado que o anterior. "Aimless Lady" tinha uma mortífera linha de baixo; "Mean Mistreater" traz Mark numa confidencial e emotiva interpretação no piano; "Hooked on Love" com vocais soul a granel; e o épico desfecho com "I'm Your Captain/Closer to Home", onde o peso do trio contrasta com suaves e belos arranjos de orquestra, transformando a canção num verdadeiro hino dos anos 70!

Live Album (1970) ***1/2

Toda energia e força que era um show do Grand Funk transportada para o vinil. Apesar da gravação não ser lá essas coisas, o disco é muito empolgante. Na abertura de "Are You Ready", a galera grita tanto que fica até difícil de ouvir os instrumentos!  Em "Into the Sun"o público enlouquece com a performance de Mark, e na certeira "T.N.U.C." é a vez de Don deixar todos boquiabertos com seu monstruoso solo de bateria. 

O mais legal é que o vigor e a intensidade dos músicos é tanta que durante a execução de alguns temas é possível ouvir pequenos gemidos e a respiração acelerada dos mesmos diante do esforço demonstrado. "Mark Says Alright" é a única composição inédita do disco, apenas uma jam onde Don guia quando o baixo e a guitarra devem entrar. 

Alguns fãs juram de pé juntos que na mixagem Terry Knight aumentou o barulho da platéia, transformando o disco num imenso gol do fantástico.

Survival (1971) **** 

Apesar do som continuar mais pesado do que nunca, a produção aqui é mais polida e suave. Basta checar "All You've Got is Money", onde a bateria soa bem soft. Generosas doses de reverb e eco são usadas durante o disco, que foi um grande passo para a banda em vários aspectos, como produção, temas das letras e performance no estúdio. Outros destaques são as regravações de "Gimme Shelter" e "Feelin' Alright", que se encaixaram perfeitamente no estilo da banda, e a gospel "I Can Feel Him in the Morning". 

Terry Knight era um grande fã dos Beatles, e isso refletiu em cheio no disco. Ele obrigou Don Brewer a gravar com toalhas sobre as peles da bateria, fazendo com que a mesma soasse mais abafada e suave, assim como a de Ringo Starr!  E quanto à parte gráfica, a primeira prensagem norte americana do vinil vinha com fotos individuais dos integrantes do grupo, idênticas as do "White Album" do Fab Four.

E Pluribus Funk (1971) ***** 

A maioria dos fãs do grupo foram iniciados com o "disco da moeda", que pode ser considerado o melhor por vários motivos. Uma rápida audição já demonstra não ser tão somente mais um disco do Grand Funk. O auge dos caras é evidente. "I Come Tumblim'" chega a emocionar, com o baixo e a bateria duelando como gato e rato. "People Let's Stop the War", com sua letra contra a guerra do Vietnam, levanta até defunto, e a faixa de abertura, "Footsompin' Music", se tornou não só o maior hit deles até então, como substituiu merecidamente "Are You Ready" como música de abertura nos concertos do trio. 

Já "Loneliness" é um caso a parte. Angustiante e bela, a composição cresce até se transformar numa perfeita junção de rock pesado com arranjos de orquestra. Jon Lord, tecladista do Deep Purple e uma sumidade no assunto, jurou essa ter sido a mais bem sucedida tentativa de se unir o rock com uma orquestra! 

Mark Farner, que usou uma guitarra comprada de Steve Marriot, do Humble Pie, para gravar o disco, mais uma vez compôs sozinho todo o material, criando talvez o seu mais pessoal registro com a banda. Talvez por estarem podados por Terry no disco anterior, nesse aqui a sensação é de que todos integrantes estão prestes a explodir, tocando como nunca, com muita vontade e animação. 

Muito mais bacana é a edição em vinil, que traz o disco embalado numa moeda prateada, estampada com o rosto do trio.

Mark, Don & Mel 1969-1971 (1972) *** 

Interessante compilação lançada meramente por dívidas contratuais, que compreende toda a primeira fase do trio. Foi o sétimo álbum da banda a ganhar disco de ouro, e a edição original trazia no encarte, além de muitas fotos, artigos e resenhas de revistas especializadas da época sentando o pau no trio! Nunca mereceu uma edição em CD, e pode ser considerado apenas um fetiche de colecionadores, pois existem compilações mais atraentes no mercado.

Phoenix (1972) ***1/2

O temido "disco de transição", onde tudo soa diferente. Sem a batuta de Terry Knight, o grupo pareceu meio confuso ao entrar em estúdio. Foi o primeiro álbum onde a própria banda resolveu assumir os botões e se auto-produzir. O resultado foi um tanto assustador para os ardorosos fãs da época. O tecladista Craig Frost aparece como convidado, e logo na faixa instrumental que abre o disco, "Flight of the Phoenix", já dá pra sentir a diferença do som com o emaranhado de teclados de Craig e Mark. Don Brewer também tem uma participação mais atuante no álbum, onde canta "She Got to Move Me" e "Gotta Find Me a Better Day". Mas o melhor estava guardado paro o final - "Rock N' Roll Soul" é Grand Funk em estado bruto - peso e swing em doses cavalares.

We're an American Band (1973) ****1/2 

Altamente recomendável, o disco foi produzido pelo gênio pop Todd Rundgreen e continha o maior hit do grupo, "We're an American Band". Don Brewer veio numa crescente ascendência que culminou nessa explosiva faixa-título, que se tornou um verdadeiro hino de celebração ao estilo de vida roqueiro. Pela primeira vez a crítica se rendia ao som do grupo, que agora se tornara um quarteto, com Craig Frost sendo promovido a titular. 

"Creepin" mostrava uma maturidade nunca imaginada antes, carregada de clima e muito feeling. "Walk Like a Man", "Black Licorace" e "Stop Looking Back" também traziam os vocais de Don, num álbum onde, pela primeira vez, ele brilhava mais do que Mark. Já a balada "The Railroad" é um dos melhores momentos do grupo, uma definitiva e imortal interpretação de Mark, com direito a uma simulação de uma locomotiva a todo vapor no final da faixa! 

Foi o disco que deu status de super grupo ao GFR, sendo agora uma unanimidade entre crítica e público. Alguns fãs mais antigos acusavam a banda de estarem fazendo um som muito comercial, mas para cada fã radical que o grupo perdia eles ganhavam outros dez em troca! 

Coisa fina: as primeiras 100.000 cópias do LP foram prensadas em vinil amarelo!

Shinin' On (1974) ***

Apostando na boa fase, o GFR tentou repetir o sucesso do disco anterior chamando Todd novamente para a produção. Infelizmente esse aqui não tem o mesmo pique. As três primeiras faixas são ótimas; "Shinin' On", um arrasa quarteirão com um balanço irresistível e vocais poderosos de Don; "To Get Back In", uma pérola pop muito bem conduzida por Mark e todo um quarteto de metais; e a regravação de "The Locomotion" se tornou outro fenomenal hit da banda. Toda essa boa impressão vai por água baixo quando se parte para o lado B, onde o grupo soa pela primeira vez com uma leve falta de inspiração. Ponto para a edição em vinil, que trazia um chocante visual tridimensional, incluindo pôster, óculos 3D e tudo mais!

All the Girls in the World Beware!!! (1974) **1/2

Sem parar nem pra respirar o grupo lança mais um disco ainda em 1974, apostando mais uma vez nos clichês pops dos dois álbuns anteriores. O peso de antigamente não existe mais, e muitos metais e soul são as principais características da banda agora. A idéia de regravar "Some Kind of Wonderful" surgiu de uma brincadeira que a banda fazia na limusine após os shows. "Bad Time" é o que o disco tem de melhor, bem no estilo pop de Mark, com um refrão pra lá de chicletudo. E a melancólica "Memories" também surpreende num vertiginoso álbum, recheado de altos e baixos.

Caught in the Act (1975) ****

Gravado durante a extensa tour de 1975, pode ser considerado o melhor registro ao vivo da banda, já que pelo menos em qualidade sonora esse aqui dá de dez no "Live Album" de 1970. Excitante, poderoso e intenso, o disco mostrava uma banda pra lá de azeitada, tamanha a garra e o entrosamento mostrado. A abertura não poderia ser mais perfeita do que "Footstompin' Music", onde Brewer marca o andamento com porradas e berros enlouquecidos! "Rock N' Roll Soul", "Heartbreaker" e "The Railroad" também aparecem em versões memoráveis. A encore é apoteótica, com "Inside Lookin' Out" e "Gimme Shelter". 

A parte gráfica foi imensamente prejudicada, pois as centenas de pequeninas fotos são impossíveis de se enxergar no minúsculo encarte do CD.

Born To Die (1976) **

Fruto de dívidas contratuais com a Capitol, o disco refletia todo o cansaço e stress vividos pelo GFR. A gravação foi tão traumática que a banda teve suas atividades encerradas durante as sessões, e os membros, em comum acordo, decidiram tornar pública essa decisão somente após o lançamento do disco, daí a inspiração para o título do álbum. A capa, de muito mau gosto por sinal, mostrava cada integrante num caixão diferente. Quanto à parte musical, muita pouca coisa se destaca, apenas "Sally", com uma legal introdução de gaita, "Talk to the People" que tinha até solo de sax e a emotiva e melancólica faixa-título.

Good Singin' Good Playin' (1976) **** 

Produzido por ninguém menos do que Frank Zappa, e gravado praticamente live in studio, o disco foi uma despedida muito mais pra cima do que "Born to Die". A abertura tinha uma verdadeira pérola power-pop, a genial "Just Couldn´t Wait". Mark voltava a assumir o comando, compondo a maioria dos temas do álbum. Isso mostrava um Grand Funk redondo no que se tratava em fazer um belo e simples disco pop. Os temas políticos também estão de volta, como em "1976" e "Don't Let 'Em Take Your Gun". A influência de Zappa pode ser sentida em "Out to Get You", onde ele sola freneticamente e arranja todos os vocais, fazendo com que ela pudesse facilmente figurar num "Zoot Allures". 

Dessa vez, ponto para a edição digital, que traz uma faixa a mais que o vinil; "Rubberneck", uma preciosa sobra não aproveitada na versão original, talvez pela gritante semelhança com as composições de Zappa. 

Atenção: esse álbum foi lançado em CD remaster em 1999 pela MCA/Universal, portanto está fora desse novo pacote de relançamentos promovido pela Capitol/EMI.

Grand Funk Lives (1981) ** 

Disco que marcou a primeira volta do GFR, agora com Dennis Bellinger no baixo. De gravadora nova (Warner) e sem muita direção, a banda atira para todos os lados e acerta poucos alvos, como "Queen Bee", que já havia aparecido na trilha do desenho "Heavy Metal". "Good Times" chegou a fazer um pequeno sucesso nas rádios roqueiras aqui do Brasil, e "We Got to Get Out of This Place" mostrava que os Animals ainda eram a banda preferida dos rapazes. Curiosidade: o disco estourou na Venezuela!  As vendas foram tão altas, que a banda foi forçada a se apresentar duas noites em Caracas, na tour de 1982.

What's Funk (1983) * 

Ainda empolgado com a volta, o grupo lança "What's Funk" mergulhado nos anos oitenta, com baterias eletrônicas, sintetizadores e tudo mais; basta checar a cafona introdução de "I'm So True". De bom, o disco tinha apenas uma legal releitura de "It's a Man's Man's World" de James Brown, e a balada "Borderline". Comercialmente, basta dizer que o disco rendeu ao grupo um belo pé na bunda da gravadora Warner.

Bosnia (1997) ****

A verdadeira grande volta do Grand Funk Railroad!  Mark, Don e Mel se juntam pela primeira vez em vinte anos e lançam esse genial álbum duplo ao vivo. Dividido em duas partes distintas, o disco trazia também a participação especial de Peter Frampton. 

No disco 1 é o puro som tradicional do GFR como um trio, muito peso e energia já tradicionais nas antigas apresentações do grupo. O medley "Paranoid/Sin's a Good Man's Brother/Mr. Limousine Driver" é de matar qualquer fã do coração! 

No disco 2 a banda é acompanhada de uma orquestra completa e um quarteto de metais. "Mean Mistreater", "Bad Time" e principalmente "Loneliness", que parecia simplesmente impossível de ser recriada ao vivo, são os destaques.

Thirty Years of Funk 69-99 (1999) ***** 

Genial box lançado para comemorar os 30 anos da banda. Contém onze faixas inéditas, sendo que três delas gravadas especialmente para a ocasião. Tem também a primeira demo do "The Pack" (3 faixas), sobras dos álbuns "Survival", "We're An American Band" e "Shinin On" e supimpas versões ao vivo de "Inside Lookin' Out" e "We've Got to Get Out of This Place". Tudo remasterizado e colocado numa atraente embalagem, que acompanha um libreto recheado de fotos e informações preciosas.

Live the 1971 Tour (2002) ****

A desculpa usada para o lançamento desse disco não podia ser melhor. Algum alucinado "achou" os rolos originais com gravações do lendário show do Shea Stadium em 1971, e a banda finalmente teve a iluminada idéia de transformar isso em disco. Fora o show do Shea, o disco tem também registros de shows no Cobo Hall de Detroit e no Syndrome de Chicago. 

As performances eram inacreditáveis, e a energia dos caras "salta" do CD. Exemplo disso é a proto-versão de "Footstompin' Music", diferente da que saiu posteriormente no "E Pluribus Funk". Extraído do Shea Stadium, é genial o medley com "Closer to Home/Hooked on Love/Get It Together". "T.N.U.C." tem quase 18 minutos de duração, com um solo pra lá de primata (no melhor sentido da palavra) de Don Brewer. Mark dedica "Inside Lookin' Out" a todos que fumavam maconha no recinto, e antes que você venha com palhaçada dizendo que os caras são os pais do Planet Hemp, fique sabendo que eles faziam campanhas anti-drogas pesadas em plenos chapados seventies.

Trunk of Funk - 4 CDs Box Set (2002) *****

Coisa de louco: um baú com os quatro primeiros álbuns da banda, todos remasterizados e com faixas extras. Só de sacanagem, vem com espaço para guardar os outros oito títulos restantes. A embalagem é de primeira; a edição vem com uma palheta, um óculos 3D (igual ao do "Shinin' On" em LP) e um adesivo. Para atiçar mais ainda, o box é numerado. Apenas 10.000 cópias foram confeccionadas para o mundo inteiro. A importância de cada um desses relançamentos em separado já foi listada acima, imaginem só os quatro discos juntos então! É um desbunde!

Comentários

  1. ótima bando, curto demais, o único problema é ter funk no nome...

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  2. Eis uma banda do "meu tempo" que eu deixei passar sem conhecer muito do trabalho. Nunca é tarde... Eu tive o "Shinin'On" em vinil e hoje tenho em CD. Acho que o peso dos rocks ficou muito diluído nos teclados e num leve efeito de eco. O rock americano sempre foi mais melódico e menos pesado do que o inglês, com raras exceções. Eu lembro que era fascinado por "Carry Me Through", uma power ballad bem viajante, meio pinkfloydiana. Gostava de ouvir nos fones do equipamento de som do meu irmão. E "The Loco Motion" era a minha preferida.

    Agora uma pérola que eu ouvi no rádio em 1980 em Porto Alegre. Naquele ano, a Carole King lançou "Pearls", um disco em que ela própria gravou clássicos que havia composto em parceria com o ex-marido Gerry Goffin e que haviam sido gravados por outros artistas no começo dos anos 60. Uma das faixas era "The Loco Motion". Aí o locutor saiu-se com esta: "Carole King gravou The Loco Motion, do Grand Funk, mas eu prefiro mil vezes a gravação original." E tocou a versão do Grand Funk, que era a "original" de que ele falava.

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  3. Gostaria de parabenizá-los mais uma vez... vocês são foda...

    Grand Funk é bom demais...

    Saudações,

    Izaias.

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  4. Ramon, só lembrando que o "funk" do nome do GFR refere-se ao ótimo e fundamental gênero musical norte-americano, e não a essa coisa feita no Rio de Janeiro, ok?

    Abração.

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  5. Putz ainda acho q o Grand Funk é a banda que eu mais gosto de todas que eu mais gosto!!!!entende!!!!!!!!não? mais é por ai !!!!!!rsrsss abraço a todos os Granfunkeiros de plantão

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  6. Grand Funk é sensacional, fundamental para quem curte hard rock setentista. O texto do Bento disseca realmente a discografia da banda.

    Obrigado pelos comentários, pessoal.

    Abração.

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  7. Hard Rock dos bons. E Pluribus Funk e Survival são os álbuns que gosto mais. Ótimo texto.

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  8. Gosto muito do Born To Die e do Good Singing Good Playing> Acho que o autor poderia ter estacado a faixa Genevieve do primeiro, e também os trabalhos vocais que constam no último. A fase de retorno, sem o Mel, também é muito boa. Em breve postarei uma matéria contando essa última parte do Grand Funk no Baú do Mairon. Boa reportagem Bento.

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  9. Acho engraçado como metem o pau no Born to Die pra é disco sensacional ouço direto num entendo?????rsrss valeu!

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  10. Good singin eh foda d mais !!! Producao frank zappa !!!
    Otima banda !!do caralho !!

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  11. Melhor banda de rock americana que ouvi, tanto pela sua pegada forte como nas musicas lentas magistralmente orquestradas. Viagem musical para nunca esquecer.

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  12. também sou da turminha que acha born to die o melhor disco da banda. seguido de perto por closer to home

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