Discos Injustiçados: Metallica - ... And Justice For All (1988)


Por Ronaldo Costa
Colecionador
Whiplash! Rock e Heavy Metal
Com revisão de Ricardo Seelig


O ano de 1986 representou um período onde o Metallica experimentou emoções extremamente fortes e antagônicas. De início, a banda viveu a alegria e a euforia geradas pelo lançamento de
Master of Puppets, que se colocava como o maior sucesso do grupo até então, em termos de público e crítica - um álbum tido até hoje como o ponto mais alto da carreira do conjunto e que se tornou um dos maiores clássicos da história do heavy metal.

Entretanto, todo sucesso, loucura e excitação que se seguiu ao lançamento do disco sofreu um golpe pesado demais quando, no dia 27 de setembro daquele mesmo ano, um acidente com o ônibus da banda numa viagem pelo interior da Suécia encerrou a carreira do lendário baixista Cliff Burton, num dos eventos mais trágicos e tristes já ocorridos envolvendo uma banda de heavy metal.

Continuar era algo absolutamente difícil, pois se já não bastasse o trauma do acidente em si, o grupo havia perdido um companheiro e também um músico cuja qualidade técnica e inventividade não seriam encontradas em qualquer lugar.

No entanto, após se recobrarem da perda, James Hetfield, Lars Ulrich e Kirk Hammet decidiram seguir adiante, e então o Metallica anunciou que haveria uma audição para escolher o substituto de Cliff. O posto ficou com Jason Newsted, que vinha do Flotsam and Jetsam.

O próximo passo, entre litros e mais litros de cerveja, foi ensaiar para conseguir o entrosamento de Jason com o restante da banda e, a partir dali, iniciar o processo de composição e gravação de um novo álbum.
The $5,98 EP: Garage Days Re-Revisited, um EP de covers lançado em 1987 com essa nova formação, foi considerado por muitos como o teste final de Newsted - e até mesmo do próprio Metallica - antes de seguir em frente. O que veio na sequência foi o quarto álbum de estúdio do grupo, uma obra que mesmo obtendo enorme sucesso comercial e ainda sendo querida pela grande maioria dos fãs, pode ser considerada como um disco injustiçado até hoje. Estamos falando do excelente … And Justice For All.

Você pode estar pensando agora: “
O que diabos esse sujeito está escrevendo? Como chamar de injustiçado um disco que foi um grande sucesso comercial, que a maioria dos fãs do Metallica gosta, que inclusive representa para alguns mais radicais um divisor na carreira da banda, já que existem aqueles mais puristas que consideram que o ‘verdadeiro Metallica’ é aquele do … And Justice For All para trás?”. É exatamente isso que tentaremos discutir nas linhas a seguir.

Não é o objetivo aqui entrar no mérito de discutir se os últimos trabalhos da banda são melhores, piores ou do mesmo nível que os primeiros quatro discos. Apesar disso, não é segredo para ninguém que existe um considerável número de pessoas que repete insistentemente que os melhores álbuns do Metallica são justamente os gravados no período entre 1983 e 1988. Mesmo assim, qualquer um que já tenha conversado sobre o assunto Metallica ou procurado informações sobre a história e obra da banda, sendo fã ou não, já ouviu coisas como “
o Metallica acabou depois do ‘Master’”, ou “a banda gravou três clássicos absolutos e ainda tem o ...And Justice..., que também é bom”.

É justamente nesse ponto que começa a análise desse disco. O que sempre se observou em boa parte das pessoas é que se houvesse como estratificar a obra de James Hetfield e companhia por níveis,
... And Justice For All ocuparia uma posição intermediária. É como se no lugar mais alto de um suposto pódio, Kill 'Em All, Ride the Lightning e Master of Puppets estivessem juntos, enquanto ... And Justice ... ficaria num segundo plano, acima de todos os demais álbuns da banda, mas num nível diferente e bem atrás das três primeiras obras já citadas. A questão que devemos analisar é se, opiniões pessoais à parte, esse trabalho de 1988 realmente está em um nível inferior ao da “trilogia sagrada” do grupo.

Esse quarto álbum já gerou todos os tipos de comentários, histórias, lendas, teorias absurdas e folclores que se possa imaginar. Na verdade, histórias curiosas (verídicas ou não), acerca desse período da carreira do Metallica vêm de antes de seu lançamento. Já se falou que o verdadeiro teste para Jason entrar na banda foi ver até onde ele conseguia beber. Já se disse que a bateria do disco teria sido gravada por Dave Lombardo. Já se proferiu que o baixo quase inaudível do disco seria fruto da vontade de Hetfield e Lars Ulrich, após compararem o som do novo integrante com o de Cliff Burton.

Mas vamos aos fatos.
... And Justice For All é uma obra que honra cada letra da palavra ‘metal’, tanto na sua temática quanto em sua execução. Um misto de desolação e raiva são a constante no clima desse disco, transformando-o num dos trabalhos mais originais e bem executados do Metallica. Por mais que o álbum já tenha recebido elogios, o que se falou até hoje é pouco diante de sua qualidade. As críticas que sofreu, e que ainda sofre por parte de alguns fãs, bem como o já citado segundo plano em que ele é colocado quando comparado aos seus antecessores, já são motivos de sobra para que se possa apontá-lo como um disco injustiçado.

Ainda que os três primeiros trabalhos do grupo guardem muito mais semelhanças entre si do que com o disco de 1988, e ainda que o gosto pessoal da maior parte das pessoas aponte para uma primazia de
Kill, Ride e Master, ... And Justice ... pode ser considerado como um trabalho do mesmo nível ou, pelo menos, bem próximo. Não é questão de dizer que ele é melhor ou pior, é apenas observar que não está tão abaixo dos seus antecessores como muito se alardeia até hoje, de forma que, sob essa ótica, o status de clássico poderia caber a ele tanto quanto aos trabalhos que o precederam. Ao contrário do que se possa pensar, esse quarto álbum da banda foi aquele que mais representou uma variedade no seu som e incorporação de novos elementos desde Kill 'Em All. Veja bem, antes de tentar me acertar uma pedrada, não estou falando em ter mais ou menos qualidade que os antecessores, estou apenas dizendo que foi o álbum mais diferente da banda até então.


Certos fatos, alguns dos quais fogem ao âmbito estrito da música, podem ter contribuído para que a avaliação sobre
… And Justice For All nem sempre tenha sido a melhor possível. A coisa já começa pela ausência de Cliff Burton, passando pela maior complexidade musical e, em decorrência disso, maior cadência desse álbum, e repousando, sobretudo, naquilo que os mais radicais têm dificuldades em aceitar, que é o fato de … And Justice... representar o embrião do flerte do Metallica com o mundo do mainstream. “One” foi a música que representou a entrada do grupo nos meios de comunicação de massa como rádios e a MTV, fazendo a cabeça de muita gente já à época de seu lançamento - inclusive de muitos que não tinham a menor noção do que era o heavy metal. Por meio dele, a banda conseguiu o melhor resultado comercial de sua carreira até então, debutando no 6º lugar na parada da Billboard. Além disso, foi indicado ao Grammy Awards de 1989 na categoria Melhor Performance Hard Rock/Metal (perdeu para o Jethro Tull). Isso foi um prato cheio para que se apontasse o dedo para a banda, acusando-a de estar se vendendo, ainda mais quando se lembrava que o Metallica repudiava até então coisas como esse tipo de divulgação de seu trabalho.

Mas e o principal? E o álbum em si, como é? Muitas pessoas afirmam sem pestanejar que esse disco representa o ápice do grupo em termos de desenvolvimento técnico. O som do Metallica havia se tornado algo bem mais complexo, com variações de andamento, mudanças e quebras inesperadas de ritmo, além de uma rifferama nada menos do que excepcional. O trabalho de bateria feito por Lars Ulrich nesse disco é memorável, os riffs e solos são bastante inspirados, o vocal de James Hetfield mantém a agressividade de outrora, mas aqui aparece mais encorpado e adulto. O grande senão desse trabalho ficou justamente por conta do baixo quase inaudível. Entretanto, o disco traz canções tão bem elaboradas que nem mesmo a pouca percepção de um instrumento tão importante como o baixo foi capaz de macular toda a sua qualidade.

O som mais elaborado acabou resultando em um álbum duplo, mas com apenas nove canções, muitas das quais enormes, só que com variações intensas dentro de cada música. Tal fato fez com que algumas pessoas avaliassem que esse som mais complexo havia implicado numa perda de peso em relação aos trabalhos anteriores. Todavia, se tem uma coisa que não falta a
… And Justice For All é peso. O disco é, em vários pontos, mais cadenciado, e isso sim pode ter sido um fator a mais na avaliação nem sempre favorável ao álbum. A própria banda já assumiu que sempre teve dificuldades em reproduzir ao vivo as canções do LP, que, apesar disso, gerou uma das turnês mais bem sucedidas da carreira dos caras.


A história toda se inicia com “Blackened”, uma paulada que já começa a impressionar desde a introdução, onde foi captado o som de várias guitarras para depois ser rodado ao contrário, obtendo um efeito sonoro fantástico. Além disso, a música se estende com riffs matadores, num excelente trabalho dos guitarristas e com o vocal agressivo de Hetfield.

Os violões que dão início à faixa-título precedem os mais de nove minutos de porrada, riffs agressivos, variações de velocidade e ritmo, além de melodias obscuras, numa grande música. O riff com volume crescente na introdução e o refrão bem sacado dão o tom de “Eye of the Beholder”.

“One” foi o primeiro single, uma canção, como dito anteriormente, que fez a cabeça de muita gente na época do lançamento, inclusive por ter representado a primeira incursão real do Metallica no mainstream. Este fato, associado à intro e primeira parte mais lentas e suavizadas, provocou os primeiros narizes torcidos de forma mais contundente em relação à obra do quarteto, o que não anula a beleza e a qualidade da música. Ponto principalmente para James Hetfield e a excelente interpretação que deu a uma das melhores letras da carreira da banda.

As boas “The Shortest Straw” e “Harvester of Sorrow”, bem como a excepcional semi-instrumental “To Live is to Die” (uma homenagem a Burton) mostraram toda a maturidade do Metallica naquele momento.

Ainda completam o álbum duas das músicas mais injustiçadas da banda. “The Frayed Ends of Sanity” é uma das melhores de
… And Justice For All e, no entanto, é uma das menos comentadas. Música com um ritmo e uma pegada maravilhosos, longa, mas de tamanha qualidade que ao seu final fica a impressão de se ter ouvido uma faixa de uns três minutos. O desfecho do play se dá com “Dyers Eve”, uma canção matadora em todos os aspectos, de uma rapidez e agressividade impressionantes, que caberia facilmente em Kill 'Em All e que foi tocada ao vivo pela primeira vez muitos anos após o seu lançamento.


As letras do disco mereceriam um outro review somente para elas, dada a criatividade e o teor de crítica social e aos costumes tradicionais que traziam consigo.

Não é uma questão de dizer que …
And Justice For All seja superior a outros trabalhos da banda, sobretudo aos que o antecederam, ainda mais sendo um disco de andamento geral um pouco mais lento para os padrões tradicionais do thrash metal. No entanto, a real motivação desse texto é fazer justiça e prestar homenagem a um grande trabalho que nem sempre recebeu toda a importância que realmente tem, ainda que a quantidade de elogios que se faz a ele seja bem maior que o número de críticas.

Agora, cabe a você dizer qual é sua opinião. …
And Justice For All é um álbum realmente injustiçado, recebe a atenção que merece ou tem mais importância do que deveria? Quem realmente decide isso é você. Portanto, não deixe de dar a suas impressões e lembre-se, “justiça para todos”. Até a próxima.

Faixas:
A1 Blackened 6:43
A2 ...And Justice for All 9:47

B1 Eye of the Beholder 6:28
B2 One 7:26

C1 The Shortest Straw 6:37
C2 Harvester of Sorrow 5:46
C3 The Frayed Ends of Sanity 7:44

D1 To Live Is to Die 9:50
D2 Dyers Eve 5:16

Comentários

  1. Eu gosto desse disco, tem várias músicas "obrigatórias"... mas ele está mesmo num patamar abaixo dos três primeiros, e, para mim, bem abaixo.

    No nível dele só o Black Album. Mais abaixo o Death Magnetic, e lá no fundo o resto da discografia.

    É a mesma coisa que ocorre com o South of Heaven e o Seasons In The Abyss do Slayer. São bons discos, mas inferiores aos anteriores, por melhor que sejam.

    Essa é só minha opinião, não precisa ser a verdade.

    De qualquer modo, parabéns pelo texto, que responde muito bem à pergunta que fiz ao ler o título: "Pô, o ...And Justice... injustiçado desde quando?"

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  2. Eu penso diferente de você Micael, considero o ...And Justice... um clássico. Concordo quando você diz que a obra está num patamar abaixo dos três primeiro, porém, eu acho o mesmo acima do Black Album e do recente Death Magnetic.

    Blackened, ...And Justice for all, Eye of the Beholder, Harvester of Sorrow são faixas sensacionais, com riffs, solos de virar a cabeça. Mas os momentos mais emocionantes das músicas citadas são quando ocorrem as tais mudanças e quebras no ritmo, tornando a faixa nada repetitiva e muito rica musicalmente falando.

    Resumindo sou fã do Metallica e do Megadeth (mesmo que muitos não gostem do Mustaine, mas isso é outra história) e considero esse álbum excepcional.

    Parabéns pela matéria, porém não existe cd mais injustiçado que o Somewhere In Time, outro clássico!

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  3. Sensacional o texto. Finalmente o AJFA recebeu a atenção devida. Mas, passemos a falar sobre os pontos em discussão...

    Particularmente discordo do Vitor, e brutalmete do Micael. Na minha opinião, AJFA está de fato em um patamar diferente dos três primeiros álbuns, estando acima deles. Tenho meus motivos...

    Nunca, a banda em si esteve tão coesa. A bateria deste álbum é de dar inveja a qualquer baterista de rock/metal progressivo. As guitarras mais técnicas que as dos álbuns anteriores (incluindo, sim, o MoP)e também posteriores, com riffs antológicos e solos idem, coisa que nem sempre o sr. Hammet consegue fazer. A voz de James finalmente com um timbre maduro, cantando com bastante firmeza e agressividade ímpar. Quanto ao baixo... eu sou um grande fã deste instrumento que é indispensável na música... quase sempre. Ele é completamente dispensável neste álbum, tanto que, mesmo ao vivo, parte do charme dos petardos contidos na bolacha é prejudicado. AJFA tem uma sonoridade totalmente peculiar, inclusive pelo volume do baixo. Basta alguns segundos, de qualquer parte de qualquer música, para saber de qual banda e obra se trata, mesmo sem ouvir a tão característica voz de JH.

    Tenho ainda que discordar do autor em um ponto: o fato de o álbum ser mais cadenciado de forma alguma o faz menos pesado que os três anteriores. Pelo contrário. Os riffs e bateria, mesmo que em andamentos menos velozes, são altamente poderosos e marcantes. "Velocidade" e "peso" são coisas completamente diferentes. Afinal, há riff mais pesado que o da música "Black Sabbath", e, ao mesmo tempo, mais lento?

    Abraços

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  4. Acontece mesmo isso de o álbum ser considerado um meio termo. São poucos os que, assim como eu, o tem como o álbum preferido do Metallica. Sim, o ...And Justice for All é, sem sombra de dúvidas, o meu disco predileto, o mais intrincado, o mais maduro, a maior volta por cima. To Live is to Die é uma obra incomparável, talvez a melhor música do Metallica em toda a sua carreira.

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  5. É claro que o AJFA é um grande disco, mas eu o acho muito enrolado. Acho que a banda poderia ser mais direta em vários pontos, ao invés de inserir centenas de riffs intrincadíssimos e que soam desnecessários em algumas passagens.

    Mas, enfim, não tem como dizer que um disco que tem "One" e "To Live is to Die" é um álbum fraco.

    Abraço.

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  6. Pra mim os 5 primeiros são todos excelentes... o Load e o Reload são bons o Garage Days é muito bom o da orquestra é chato o St anger eu não consigo ouvir inteiro devido a bateria, então eu acho ruim e o Death Magnetic é muito bom.... o Live, Shit and Purge é excelente, assim como o da cidade do México

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  7. Seria legal um Discos Injustiçados com o Presense ou o The song Remains the Same do Led Zeppelin

    Abraços

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  8. Acho o And Justice o segundo melhor album do Metallica. Nao consigo ver toda a MARAVILHA que as pessoas ouvem no Master, mas no And Justice, vejo petardos sonoros bem trabalhados. Os lados A e D são históricos. Qualquer um que ouça To Live Is To Die e entenda a letra, vai se emocionar. Dyers Eve é uma paulada bem retratada pelo colega. Enfim, um grande disco que fica atrás apenas do Kill 'Em All (outro com All ...) na minha opinião. Bela matéria!

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  9. Em se tratando de Metallica, considero qualquer um dos cinco primeiros discos como digno de ser tido como "o favorito" de qualquer admirador da banda. O meu é o "Ride the Lightning", mas todos têm uma quantidade absurda de músicas excelentes e ideias super bem trabalhadas. Hoje em dia posso dizer que considero "AJFA" como meu número três, atrás de "Ride..." e "Master of Puppets". Entendo o que o Cadão quer dizer com "enrolado". Não à toa poucas músicas desse disco são executadas com real frequência nos shows, e entre elas não estão as mais intrincadas "To Live Is to Die" e a faixa-título (ambas excelentes).

    Como foi dito, o disco tem uma sonoridade toda própria. Hoje em dia aceito isso muito bem como uma característica especial, um diferencial. Mas analisando mais friamente, a ausência do baixo, a bateria "clicada" e os timbres de guitarra normalmente seriam desgradáveis para mim. tenho muita curiosidade em saber como esse disco soaria se tivesse o mesmo nível de produção e mixagem tanto do "Master of Puppets" quanto do "Metallica".

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  10. Concordo com tudo o que foi escrito. O disco realmente é muito bom e merecia mais notoriedade. Porém o disco que é realmente injustiçado do Metallica é justamente o seu sucessor. Os caras pararam de fazer Thrash Metal? Pararam? Modificaram o seu som? Modificaram. Mas e daí? Não é um disco de Thrash Metal, mas é um PUTA disco de metal.
    É claro que o sucesso desse disco foi responsável pelos "irmãos gêmeos" Load e Reload, mas isso não tira o mérito da obra. Acho que a banda mereceu ser criticada pelo que fez nesses dois discos e também no St Anger. è um disco criticado e injustiçado somente pelo fato de ter feito sucesso. O que é muito comum no meio do metal é essa idéia que para ser bom tem que ser obscuro, fez sucesso é por que se vendeu. O Back in Black fez sucesso por que o AC/DC se vendeu ou porque é um discaço? O Appettite for Destruction fez sucesso por que o Axl era galã ou porque é um discaço?
    Todos eles são sim discaços!!!
    Pronto...falei...hehehe

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  11. Fernando, que tal escrever então sobre o Black Album? Estou redescobrindo o disco, e seria legal ler sobre ele.

    Abraço.

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  12. Esse é meu play preferido do Metallica. Tirando o detalhe do baixo inaudível, tudo nele é bem coeso.

    Inclusive a capa é a mais bonita da discografia. Tem tudo a ver com o que é tocado nas músicas, dito nas letras e com a história da morte do Cliff Burton.

    Mesmo quando eu não tinha ouvido o disco, já conseguia vislumbrar o conteúdo só de observar a capa. Hors Concours!

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  13. melhor disco do metallica. e tenho dito!

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  14. Meu top#5 da banda:

    Master of Puppets
    Kill´Em All
    Ride the Lightning
    ... and Justice for All
    Metallica

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  15. And Justice for All é um disco indispensável em qualquer coleção, foi o segundo vinil de metal que adquiri e eu o considero o melhor album,em segundo do Master,terceiro o Ride, quarto o Metallica e em quinto o Kill N' All!!!

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  16. Um disco extremamente fundamental em uma coleção. Eu considero o melhor disco,seguido o Master, Ride, Black Album e Kill N' All!!!

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