Era de se
esperar que acabasse acontecendo – afinal, tanto o Soulfly quanto o
Sepultura vão lançar novos discos este ano, mais ou menos na mesma
época. Logo, a questão dos irmãos Cavalera (em especial o vocalista Max)
versus os atuais integrantes de sua ex-banda voltaria a se tornar pauta
do dia no meio do rock pesado. O que me fez escrever estas linhas, no
entanto, foi a declaração que Max fez para o site Live Metal, talvez uma
das mais contundentes que o camarada já versou sobre o assunto. “Pra mim, eu meio que não me importo com o que eles fazem”, começou ele. “É
um assunto um pouco complicado porque eu criei a banda e ainda a
considero parte de minha vida. E é realmente difícil de lidar com o fato
que eles continuam com o nome sem mim e sem qualquer Cavalera. Depois
de meu irmão sair, ficou ainda mais difícil pra mim levar eles a sério.
Não há ninguém original na banda. É
assim que eu vejo o Sepultura, e eu acho que muitos dos fãs
compartilham da mesma opinião". Como se não bastasse, eis que então ele
arremata, com chave de ouro: "Eu
já estou no Soulfly há mais tempo do que estive no Sepultura, e eu amo
o Soulfly e eu amo o que o Soulfly criou. E estou muito ocupado aqui,
então eu realmente estou pouco me fudendo pro que aqueles caras fazem".
Tá
legal. Isso seria o que eu REALMENTE gostaria que acontecesse, de fato.
Afinal, pelo tempo de estrada, hoje o Max Cavalera é muito mais o
vocalista do Soulfly do que o ex-vocalista do Sepultura. E eu mesmo já
defendi que, no ano passado, ele lançou Enslaved, um dos melhores
discos do ano à frente do Soulfly – e talvez um dos melhores de toda a
sua carreira. Mas a julgar pelo fato de que o Max está falando sobre
este assunto pela milésima vez nos últimos anos, sou levado a crer que,
não, infelizmente, ele não está pouco se fudendo para o que o Sepultura
faz. Mas deveria.
Antes
de entrar no assunto, Mr.Cavalera, é bom que se corrija: ninguém
original na banda? Amigão, será que você não se esqueceu do Paulo Xisto
Jr., baixista do Sepultura desde o primeiro disco? Esqueçamos esta
história de que ele não tocou nas gravações de estúdio, que foi o Max
quem gravou as linhas de baixo. Aqui, isso não importa. Porque quem
estava no palco, desde o começo, empunhando e espancando o baixo, era o
Paulo. Então, mais respeito. Da mesma forma, não faz qualquer sentido
tanta desconsideração com o guitarrista Andreas Kisser – que entrou para
a banda em 1987, apenas dois anos depois que ela se formou. Antes dele,
a banda tinha lançado apenas Bestial Devastation (85, no formato de
split LP com o Overdose) e Morbid Visions (86). A partir de Schizophrenia (87), o álbum que alçou o Sepultura ao estrelato, ele
esteve em nada menos do que 11 discos do grupo, completando exatos 26
anos empunhando as guitarras da banda. Sério mesmo que, para você, isso é
pouco? E o Derrick Green, que já é vocalista do Sepultura há 15 anos,
tendo gravado seis álbuns? Isso é praticamente uma vida, muito mais do
que duram muitas outras bandas.
Dito isto, que era algo que estava engasgado na minha garganta, sejamos honestos: quantas vezes vocês já não ouviram Max
Cavalera falar sobre a tal turnê de reunião do Sepultura? Eu já li,
contando por baixo, pelo menos umas vinte entrevistas nas quais ele diz
que adoraria que ela acontecesse. Isso não é, nem de longe, o
comportamento de um cara que não liga para o que sua antiga banda faz.
Porque um cara interessado em seguir em frente com a carreira
simplesmente não tocaria mais no assunto. Falar sobre o passado, beleza.
Revisitar as antigas canções no palco com o Soulfly e com o Cavalera
Conspiracy, a banda ao lado do mano Iggor, excelente. Mas remoer em toda
e qualquer entrevista as causas de sua saída e, principalmente, o
futuro do grupo, honestamente, é um saco. Já deu o que tinha que dar –
ainda mais porque a outra metade, o próprio Sepultura, refuta esta
reunião sempre que questionada a respeito.
Importante:
não me venham com o lenga-lenga de "ah, mas o Max só fala sobre o
assunto porque a imprensa não pára de perguntar sobre isso". Discordo.
Sou jornalista. E já estive diante de inúmeros artistas que, antes de
uma entrevista, já me pediram cordialmente: "cara, vamos evitar falar
sobre este ou aquele assunto? Pra mim, já deu, não tô mais no barato de
falar sobre isso". E pronto. Forma educada de deixar um assunto que o
incomoda para trás. "Não quero falar sobre o Sepultura de hoje, tudo
bem? Sobre o meu passado na banda, sem problemas, mas o Sepultura de
hoje, pra mim, não existe". Estaria resolvido. Mas ele simplesmente não
consegue.
Não
preciso ir muito longe porque, dias antes da entrevista para o
LiveMetal, outra publicação especializada, o MetalPaths, publicava uma
outra entrevista do Max, na qual ele falava sobre…guess what?…uma
possível reunião com o Sepultura. "Eu
acho que é por isso que a banda não vai para lugar nenhum. Aproximam-se
do chão mais e mais a cada ano. Menos pessoas gostam deles. Por alguma
razão parece que eles não percebem que uma turnê de reunião seria a
melhor coisa a fazer para os fãs e para o nome da banda. Eu gostaria de
fazer isso por mim e pelos fãs, especialmente porque estamos todos aqui e
isto é possível", disse o camarada. Possível é, meu velho. Mas não
precisa acontecer. Porque o nome da banda, que tem um contrato com a
maior gravadora de heavy metal do planeta e vem se apresentando no palco
do maior festival de heavy metal do planeta, vai bem obrigado. Falei
que eles lançaram recentemente Kairos, que é aquele que considero o
melhor disco de sua trajetória com Derrick nos vocais? Mano, se isso é
"se aproximar do chão mais e mais a cada ano", rapaz, eu vou me jogar
com a cara no chão agora mesmo.
É
claro que uma parte dos fãs parece agir como viúvas dos Cavalera e
resolveram parar de segui-los. Justo, justíssimo. Mas isso não impede,
como aconteceu nitidamente, que eles arrebanhem uma nova parcela de fãs
no processo. Acontece sempre que uma banda passa por um período de
mudança. Para mim, com ou sem Cavaleras na integração, este é o
Sepultura. Se para você não é, legal, pegue seus discos antigos da
banda, com Max nos vocais e Iggor na batera, e ouça como se não houvesse
amanhã.
Sou
fã do Sepultura, admito. Mas não estou, nem de longe, sendo pago para
defendê-los. O caso é que me incomoda profundamente esta postura de um
artista que perde seu tempo despejando o mesmo blá-blá-blá insuportável a
respeito de seu ex-grupo ao invés de usar a oportunidade para criar e
divulgar ainda mais a sua nova banda – que, vejam só, é muito boa. Me
lembra claramente daqueles longos e agonizantes anos anteriores à
reconciliação de Dave Mustaine com o Metallica, quando tudo que o cara
sabia era, a cada entrevista, falar de novo e de novo sobre sua antiga
banda. Mas ele é simplesmente o líder do Megadeth, porra. E o Megadeth é
uma banda ótima, que tem lançado consistentemente discos excelentes
(por mais que você não concorde com Super Collider, pelo menos Endgame e Thirteen são uma dupla e tanto). Preocupe-se, então, com o
diacho do Megadeth e deixe o Metallica pra trás, no passado, que é onde
ele ficou para você.
Querem outro exemplo? Eu dou, sem pensar duas vezes: Paul Dianno. Embora
prefira muito mais a voz e a postura de palco do frontman Bruce
Dickinson, sei admitir a importância que Dianno teve para a história da
Donzela de Ferro, dando voz aos memoráveis Iron Maiden (80) e Killers (81). São discos incríveis, com clássicos fantásticos como
"Wrathchild" e "Running Free", só para citar aqueles mais ouvidos (o que
dirá, então, de "Charlotte, The Harlot" e "Phantom of the Opera"?).
Isso é óbvio. O que não é óbvio, pelo menos para mim, é perceber que
mais de trinta anos depois, Dianno simplesmente não conseguiu decolar uma
carreira solo decente sem se desvincular do Iron Maiden.
Por
que esta obsessão ridícula em atacar o Maiden e especificamente Bruce
Dickinson, tentando conseguir alguma atenção por meio da polêmica? Será
que o cara não percebe que isso só tira todo e qualquer brilho que
seu trabalho solo possa ter? Já
encheu o saco esta história de ver o sujeito fazendo a sua carreira
sempre e sempre em cima do passado, usando até a tipologia do Iron
Maiden em seus discos solo e flyers de seus shows, e batizando a si
mesmo como The Beast - termo que, como todos os fãs sabem muito bem,
só surgiu relacionado à banda de Steve Harris no disco The Number of the Beast (82), já sem a presença de Dianno. Soa
demais como picaretagem de um cara que adora pregar a autenticidade da
cena metálica, mas que tem mais discos com covers do Maiden do que com
faixas inéditas. Agindo desta forma, Dianno parece ainda mais marketeiro
do que os ex-companheiros de banda que costuma acusar desta forma.
Quem
vive de passado é museu, diz o velho e batido ditado. Isso vale para
Dave Mustaine, para Paul Dianno e sim, vale bastante para Max Cavalera.
Deixe o chororô de lado, esqueça esta bobagem de reunião do Sepultura e
pare, de uma vez, de falar sobre os caras. Concentre-se no Soulfly e no
trabalho com o seu irmão, que é a oportunidade de entregar aos fãs que
sentem a falta de vocês no Sepultura o que eles estão querendo. Simples
assim. Pare de querer ser lembrado eternamente como "o ex-vocalista do
Sepultura". Isso é pouco, é limitador. Você está agindo como um mala,
mas é um ótimo músico, merece bem mais. Se o Sepultura, para você, está
horrível, está se afundando, pois bem, deixe que eles se afundem. Você
criou a banda quando era um adolescente e parece ter uma relação quase
obsessiva com um nome que, para você, agora não deveria significar mais
nada. O legado ficou. Está escrito, na forma de sete discos memoráveis.
Siga em frente. Corte, de uma vez, o seu cordão. Este não é o seu bebê,
como alguém certa vez disse. Não se convença desta bobagem. Esta é sua
ex-banda. Cante os clássicos nos shows, curta com o seu irmão e com as
novas gerações de Cavaleras que estão se juntando a vocês. Mas faça isso
sendo Max Cavalera, o vocalista do Soulfly. Isso é você. Porque
caminhar só faz bem se for pra frente, sujeito.
Pra mim, como fã, não
existe qualquer necessidade de uma turnê de reunião ou do retorno desta
ou daquela formação. Saudosismo besta. Estou feliz em ter Sepultura,
Soulfly e Cavalera Conspiracy juntos, co-existindo. Helloween, Gamma
Ray, Unisonic e Masterplan. Metallica, Megadeth e Newsted. Angra, Shaman
e André Matos.
Cardápio farto e variado. Assim é que eu gosto.
Cavalera, meu velho: segue a porra do jogo.
Por Thiago Cardim
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ResponderExcluirComplicada a situação.
ResponderExcluirA imprensa do mesmo jeito não reclama quando entrevistados não querem falar de determinado assunto? Ou só querem falar de disco novo?
O cara começou a banda com o irmão e a situação mais próxima pra se comparar acho que é a do Pantera. Legal, que nos últimos anos o Phil Anselmo alcançou um tipo de "redenção" junto com sua recuperação das drogas, mas o Vinnie Paul não é aberto a nenhum dialogo por toda a situação da briga deles à época - com razão?
Já no Sepultura a situação é inversa, será que ninguém pergunta pro Andreas Kisser desses acontecimentos da época, por ele restringir? Já que a coisa toda envolve muito mais ele em uma situação pessoal do Max, do que algo relativo a banda.
Eu não sei, mas o Andreas sempre me parece muito polido quando se fala de reunião ou das brigas em si, mas parece muito mais fechado a qualquer conversa com o Max, em um nível pessoal, que dirá de tocar junto de novo.
Concordo que ambos tem méritos pra se manter ativos e produtivos até hoje, mas terrível a situação dos irmão não se falarem por 15 anos por causa disso e, do mesmo jeito,
gostaria que houvesse algum tipo de conciliação entre o Andreas e o Max, mesmo sem reunião do Sepultura. Se o Mustaine parou com isso, por que não o Max?
Ótimo texto!
Pessoalmente, gostei muito do novo album do sepultura e venho gostando dos anteriores, acho que um retorno dos integrantes anteriores não iria acrescentar em nada. Eu entendo que quem é mais fã do thrash do sepultura antigo, se afaste da banda, mas é impossivel recriar o introsamento que havia. Portanto, mesmo que ocorresse uma reunião, podem ter certeza que vcs não ouviriam arise, chaos a.d. e afins. Melhor quem curte o som novo aproveitar e se não, que busque por outras bandas ou se contente com os discos antigos.
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ResponderExcluirConcordo em numero, genero e grau.E digo mais.
ResponderExcluirGosto muito do Sepultura, acho o Soulfly e Cavalera Conspiracy muito legais mas eu perco um pouco o interesse pelo Max e suas atitudes ridiculas.
Ele é muito estrelinha com os fãs, adora lavar e relavar a roupa suja da epoca do Sepultura, é dos piores saudosistas.
As coisas aconteceram, acabou e nada pode mudar o passado.
Mas devemos colocar um fato ai, o problema do Max com as drogas, TALVEZ isso pode ter ser um problema pra ele e tbm por não conseguir superar esses problemas.
Na ultima entrevista dele até mal do nome do novo album do Sepultura ele fala.
Os integrantes do Sepultura tiveram um parcela no que aconteceu no passado, mas passou e seguiram a diante e eles não tem o menor problema em falar do passado mas focam no presente e no momento que a banda vive, sem querer desmerecer ou se achar melhor que os outros.
ELe não liga pra banda, mas esse é o discurso sobre o nome do disco do Sepultura:
ResponderExcluir“Eu acho que é um título estranho. Andreas está tentando pensar demais. Quando eu ouvi isso pela primeira vez, desacreditei. É longo demais, não pega. O Sepultura, pra mim, sempre teve nomes que pegavam no título dos discos. Ouvir o Andreas chamar esse novo disco de ‘o álbum mais forte que já fizemos em nossa história’ é simplesmente insultante. Isso só mostra em que estado mental esses caras estão, na negação da realidade. O nome de um álbum é algo que você deveria levar a sério. ‘Chaos A.D.’ ia se chamar ‘Propaganda’ e eu realmente gostava do nome. No último minuto eu bolei as palavras ‘Chaos A.D.’ e gostei muito. É meio que uma alusão ao ‘Earth A.D.’ dos MISFITS, mas eu sempre encontrei influência de outras pessoas, de qualquer modo. Eu acho que isso salvou o disco. Você pode imaginar se aquele álbum tivesse sido chamado de ‘Propaganda’? Não teria nem metade da força. Quando eu ouvi o nome desse disco, eu achei meio burro, na verdade.”
Max Cavalera virou um mala.
não, infelizmente, ele não está pouco se fudendo para o que o Sepultura faz = bem isso mesmo.
ResponderExcluirMas vamos ser francos: melhor marketing no rock é das brigas. Mas tem alguns discursos que são toscos. O Digão do Raimundos devia ajoelhar e agradecer todos os dias por ainda ter emprego. Mas, não! Ele fica falando como se o Raimundos fosse alguma bosta pós-2001 (saída do Rodolfo) ....
A grande verdade, pra além do marketing, é que esses caras são HIPER MEGA rancorosos. Não existe perdão (relacionamento) existe conveniência (empresa). Não acho errado reatar banda por alguns trocados. Ora, toda banda é uma empresa. Se não fosse, não seria agenciada por empresá(rio), né? Não discuto isso. Mas as aspas que eles soltam, tem hora que passa dos limites. Rancor (ego ferido) ou Falsidade (quando é dramaturgia do marketing da polêmica).
Nesse universo aí, tá até bom demais: cada um tem a a sua banda e é o chefe de cada 1/3 do Sepultura. Tá é tudo certo. E, se o bolso apertar, reunem e fazem uma megaturnê aí pra pagar as contas.
Agora, como reação, o público vai cansando. Eu mesmo quando vejo no noticiário ... matérias ou o nome desses aí ... eu nem leio. Aliás, só li porque tá aqui no collectors. Sempre é uma aspa de attention whore ou midia whore, como dizem os americanos, tipo Axl Rose e Noel Gallagher, duas putinhas de jornalistas com aspas de fofoquinha de salão e bastidores.
E a imprensa adora isso. O caso Dimmebag no Pantera é um exemplo grave disso, mas já olhando o mecanismo midiático e não da banda.
Digão do Raimundos falando mal de Rodolfo = Parasita Looser
Não é todo dia e em todo site q lemos um texto como esse...
ResponderExcluirSou muito admirador do Sepultura com a formação antiga (Max..).
Sou muito admirador de Cavalera Conspiracy.
Sou admirador de Soulfly.
Apesar de gostar muito das bandas, nunca parei para observar o dito na opinião, no que diz respeito ao período que o Max está longe do Sepultura.
Parece que foi ontem. Talvez seja por causa dele ficar remoendo a saída dele até hoje...
Parabéns pelas opiniões do Blog!
Adoro chegar do trabalho e dar minha passada diária por aqui!
Primeiramente, parabéns pelo texto.
ResponderExcluirSinceramente eu acho que o mundo da música está muito saturado dessas chamadas "reuniões". Tudo bem, algumas são legais, mas a maioria delas nunca vingam mais do que uma turnê e um monte de fofocas. Mas discordo de você em um ponto: os jornalistas em geral tem uma parcela de culpa disto sim! E falo isso como jornalista myself. Querendo ou não, esse tipo de notícia vende e chama mais atenção. O povo gosta de uma baixaria, uma lavação de roupa suja.
Falando do Max especialmente, acho ele um músico incrível e tem um carisma que é único. Apesar de gostar do Sepultura atual, ainda prefiro o período com Max na banda. Mas não sou dessas que fica chorando internet a fora, reclamando de coisas que eu nem sei. Já se fazem anos que tudo aconteceu e pra mim, bola pra frente.
Mas eu sinto como se nem o próprio Max soubesse da sua própria carreira. Aconteceu recentemente uma situação digna de novela mexicana. Um dos barracos mais "vergonha alheia" que eu já vi nos últimos tempos.
Perguntaram para o Max se ele iria participar do documentário do Sepultura e ele respondeu que não, que nem se quer foi convidado. Então a produtora do documentário se pronunciou em seu facebook dizendo que eles haviam trocado vários emails e telefonemas com os empresários do Max e que não obtiveram resposta. Eis que o Andreas Kisser republica a postagem em seu facebook. Então Gloria Cavalera comente que eles negaram porque acharam um absurdo eles fazerem um documentário com participação majoritária da formação atual! O barraco rolou solto, com direito até a Patrícia Kisser (mulher do Andreas) retrucando e tal. Enfim.
Ou seja, o próprio clã do Max se contradiz em suas informações. Falando a MINHA OPINIÃO: Max desde que saiu do Sepultura virou um fantoche da Glória. Ele faz tudo que ela manda e chega a ser constrangedor.
O Igor nesse sentido é bem mais tranquilo. Ele sempre é bem neutro nas respostas, não fica querendo falar mais do que deveria e essas coisas. Na real, eu acho que isso é o certo. Eu falo tudo isso como grande fã do Sepultura. Porra, não tem coisa pior do que ver seus ídolos falando bosta. Se eles tem problemas, resolvam entre eles.
Gostei do Nailbomb.
ResponderExcluirApesar de até bem recentemente o Dave falar coisas sobre o Metallica, é bom ressaltar que há pelo menos uns 3 anos o Dave parou de falar deles e tem se concentrado apenas no Megadeth. Demorou, mas o Mustaine hoje parece ter aceitado esse fato.
ResponderExcluirNo mais, sobre o Max e o Di'Anno, concordo plenamente.
Eu nunca tive a chance de ver, ao vivo, o Sepultura com os irmãos Cavalera. Nasci na década de 90 e moro em um estado que não costuma ter tantos shows grandes (infelizmente). Tive o prazer de ver um show do Sepultura com a atual formação, no final do mês passado. Eu não conhecia muito da atual fase do Sepultura, mas após o show eu passei a me interessar. O show foi espetacular. Derrick Green é um excelente frontman. Ouvi o álbum novo dos caras e tá uma pedrada. Gostei muito. Até voltei um pouco atrás e ouvi os trabalhos anteriores. Kairos é uma obra sensacional. Sepultura com o Max era ótimo. Vai ficar sempre marcado para os fãs. Mas se limitar a isso é uma grande asneira. O "novo Sepultura" é espetacular.
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