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Moonspell - Extinct (2015)
Décimo-primeiro álbum do Moonspell, Extinct foi lançado no início de março pela Napalm Records e, assim como sua capa, impressiona. Sucessor de Alpha Noir/Omega White (2012), o novo trabalho do maior nome do metal português é, sem sombra de dúvidas, um dos melhores discos de sua longa carreira.
Produzido por Jens Bogren, Extinct traz o Moonspell exibindo uma maturidade e uma auto-confiança evidentes, mas jamais indo em direção a uma arrogância criativa ou algo do tipo. Suas dez faixas transitam entre o metal e o gótico, como de costume, com a qualidade batendo nas alturas. Agressivo como deve ser um álbum de metal, inovador como convém à uma banda inquieta como o Moonspell, Extinct traz, além dos elementos habituais, toques modernos e atuais à música do quinteto, fazendo-a soar renovada e ainda mais consistente.
Com um excelente trabalho de composição, o disco conduz o ouvinte através de um tracklist repleto de faixas fortes, algumas com potencial para se tornarem, em um futuro próximo, clássicas entre os fãs. É o caso da canção que dá nome ao play, muito boa e com um solo de guitarra inspirado. Ou de “Medusalem”, que insere o pop na mistura de influências que compõe o DNA do Moonspell, alcançando resultados muito acima da média.
É demais, é animador e inspirador ouvir um disco como Extinct, gravado por uma banda que está na estrada há quase 25 anos e continua se auto-desafiando, mostrando uma inquietude criativa e uma sede inovadora que, ao que tudo indica, está longe do seu fim.
Um ótimo disco, daqueles pra lembrar de 2015 com carinho.
Nota 8,5
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