Três anos após Impera (2022), o Ghost retorna com Skeletá , seu sexto álbum de estúdio. O título, vindo do grego antigo, significa “seco” ou “murcho” — conceito refletido na capa, que traz uma ilustração áspera e quase totalmente monocromática, em contraste com o impacto visual dos discos anteriores. Musicalmente, o álbum segue o caminho que a banda sueca vem trilhando: trata-se de um trabalho ainda mais acessível que seus antecessores. Produzido por Gene Walker, Skeletá apresenta dez faixas ao longo de quase cinquenta minutos. Quase não restam vestígios do clima sombrio que marcou os dois primeiros álbuns — Opus Eponymous (2010) e Infestissumam (2013) — nem da atmosfera densa e refinada de Meliora (2015), frequentemente citado como o auge criativo do grupo. A abordagem aqui se alinha ao viés mais pop introduzido em Prequelle (2018) e intensificado em Impera (2022). A principal diferença, porém, está na ausência de momentos mais ousados ou experimentais - como “Miasma” e “Call...