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Mostrando postagens de janeiro, 2010

Exclusivo: veja o set list do último show do Metallica no Brasil!

Por Ricardo Seelig Colecionador Collector´s Room Mais um furo da Collector´s Room ! O último show da turnê World Magnetic no Brasil acaba de terminar e você já pode conferir aqui na Collector´s o set que o grupo de James Hetfield tocou na despedida brasileira do Metallica! Como sempre, o grupo incluiu algumas surpresas que fizeram a alegria dos fãs. Confira abaixo: Set list São Paulo 31/01: Creeping Death Ride the Lightning Fuel Sad But True The Unforgiven That Was Just Your Life The End of the Line Welcome Home (Sanitarium) Cyanide My Apocalypse One Master of Puppets Fight Fire with Fire Nothing Else Matters Enter Sandman Bis: Helpless Hit the Lights Seek & Destroy E daí, qual dos três sets apresentados pela Metallica no Brasil foi o melhor? Deixe a sua opinião nos comentários! Leia também: Set lists dos dois primeiros shows da tour brasileira do Metallica

Como o Metallica definiu uma vida

Por Ricardo Seelig Colecionador Collector´s Room Calças jeans, camiseta, o inseparável All Star nos pés e alguns pêlos na cara. Foi assim que, no alto dos meus 14 anos, em 1986, entrei em uma loja de discos no interior do Rio Grande do Sul para realizar um ritual que me acompanharia pelo resto da vida: procurar LPs, descobrir novas bandas, ouvir novos sons. Fuçando nas prateleiras repletes de vinis, folhando cada um dos discos que se sucediam à minha frente, eis que dou de cara com um álbum que me fez parar, suar frio e sentir minhas pernas tremerem. O álbum era Ride the Lightning , segundo disco de um grupo muito falado por aqui, mas pouco ouvido naquela época: o Metallica. Muito falado porque as revistas especializadas de meados dos anos oitenta, como a paulista Rock Brigade e a carioca Metal , não cansavam de estampar a banda em suas páginas, sempre com elogios enormes para aquele quarteto californiano. Pouco ouvido porque, diferente de hoje em dia, quando praticamente qualquer b...

Metallica compensa ausência de 11 anos em São Paulo com clássicos e fogos de artifício

Por Mariana Tramontina Jornalista (matéria publicada originalmente no UOL ) Muita água rolou por debaixo da ponte que o Metallica caminhou durante os omze anos que não passou pelo Brasil. As dificuldades enfrentadas pelo grupo durante as gravações do disco St Anger (2003) e documentadas no filme Some Kind of Monster parecem já distante da banda, que voltou ao país nesta semana com um novo show. Ao vivo e comemorado com fogos de artifício, o Metallica mostrou que sobreviveu às tempestades ao subir no palco do estádio Morumbi, em São Paulo, para tocar neste sábado (30) frente a cerca de 68 mil pessoas. Onze anos depois, Kirk Hammett ainda é o dono dos riffs e James Hetfield tem a mesma voz forte e potente de sempre, apesar das rugas que o telão gigantesco insiste em focar. Lars Ulrich é agressivo na bateria e continua sendo o maestro do Metallica, e Robert Trujillo acompanha com competência no baixo, apesar de ainda não ser nenhum Jason Newsted ou Cliff Burton no palco. A turnê é do di...

Set list do primeiro show do Metallica em São Paulo

Por Ricardo Seelig Colecionador Collector´s Room O show do Metallica mal acabou em São Paulo e a Collector´s Room já tem o set list para você curtir o que a banda tocou na segunda apresentação da World Magnetic Tour no Brasil - e a primeira data na maior cidade do país, já que o grupo toca novamente neste domingo em Sampa. As surpresas em relação ao show do dia 28 de janeiro em Porto Alegre foram a inclusão das clássicas "The Four Horsemen", "Harvester of Sorrow", "Blackened" e "Motorbreath", além do cover de "Stone Cold Crazy" do Queen e da nova "Broken, Beat & Scarred", do álbum Death Magnetic , de 2008. Confira abaixo o set list tocado pela banda na capital gaúcha na quinta-feira, e compare a lista de músicas dos dois primeiros shows do Metallica no Brasil em 2010: E daí, qual dois dois sets você curtiu mais? Deixe a sua opinião nos comentários! Leia também: Lama, suor e peso - Metallica em Porto Alegre

Anuário Mofodeu - 1966 no rock: do monochrome ao technicolor

Por Vitor Bemvindo Historiador e Colecionador Mofodeu " Em 1966, a década deixou de ser monochrome para virar technicolor ". A frase de Keith Richards, destacada pela edição de setembro de 2006 da poeira Zine , define com precisão o que aconteceu de mais importante naquele ano para o rock and roll. A estética das bandas da Invasão Britânica tinha encontrado o seu ponto de saturação em 1965, e, no ano seguinte, diversos grupos passam a buscar um novo caminho, que levaria à psicodelia. Um fator determinante para essa transição acontecida no rock a partir de 1966 sustenta-se principalmente no que havia anos antes. O grande sucesso comercial alcançado por grupos como Beatles, Rolling Stones e The Who, entre outros, garantiu uma consolidação desses nomes no mercado fonográfico, permitindo que estes pudessem ser mais exigentes com suas produções. Os Beatles, por exemplo, eram tão poderosos na indústria fonográfica da época que qualquer de suas exigências era atendida sem maiores di...

Com clássicos de peso, Metallica derruba Porto Alegre na lama

Fernando Diniz Jornalista (matéria publicada originalmente no portal Terra ) Mesmo onze anos mais velhos depois do último show no Brasil, o Metallica não se mostrou nem um pouco fora de forma com o passar do tempo. Ao som de clássicos dos primeiros discos da carreira, os 26 mil fãs presentes em Porto Alegre pareciam não se importar com o chão lamacento do Parque Condor, indo a nocaute diante dos riffs de guitarra da banda americana, formada nos anos oitenta. Por volta das 21h45, o início da World Magnetic Tour no Brasil era anunciado com a pesadíssima e pulsante "Creeping Death". Sem tempo para saudações, o baixista Robert Trujillo chamou logo em seguida o tema da "For Whom the Bell Tolls". Uma pequena exibição de microfonias do guitarrista Kirk Hammett emendou em "Ride the Lighting", faixa-título do álbum de 1984 que abriga os três clássicos. Depois dos três primeiros golpes, o Metallica partiu para um clima mais ameno, com a singela "The Memory Rem...

Wilco disponibiliza downloads de shows em favor do Haiti

(publicado originalmente no Senhor F ) A banda Wilco disponibilizou para download gratuito, em seu website oficial , dois shows na íntegra. São as apresentações realizadas no Keyspan Park (Nova York) em 13/07/09 e HMV Forum (Londres) em 04/11/09. Entretanto, o grupo pede que os fãs façam doações mínimas de $ 15 para organizações – como os Médicos Sem Fronteiras – empenhadas em ajudar o povo do Haiti. Acessando o WilcoWorld.net e clicando em “Causes” , o internauta encontra, além dos downloads, o link das organizações para fazer as doações. Leia também: Wilco - Wilco (The Album) (2009)

Eu e o Metallica, o Metallica e eu

Por Thiago Cardim Colecionador, Publicitário e Jornalista Observatório Nerd - O Black Album foi um dos primeiros CDs que comprei com o meu próprio dinheiro - economizado da mesada, é claro; - Em meus primórdios como jornalista de um site de e-commerce que resolveu investir em seu próprio portal de conteúdo (cujo nome eu não quero dizer, mas é o Submarino ), fiquei bem focado na cobertura das palpitantes questões da música digital, ainda emergentes. E por causa disso, cobri bem de perto todo o bafafá envolvendo o Metallica e o Napster. Lembro, inclusive, que peguei a maior bronca da banda e, particularmente, do Lars Ulrich; - Nesta mesma época, eu e o amigo-irmão Paulo Martini transformamos as frases da animação do estúdio Camp Chaos sobre o episódio do Metallica em bordões recorrentes para a vida. Metallica Good! Napster Bad! ; - Continuo achando Lars Ulrich um mala sem alça, by the way ; - O James é dos caras mais legais do rock. E o Robert Trujillo é ótimo, desde a época do Suicidal...

Pouca Vogal - Pouca Vogal (2009)

Por Luiz Felipe Carneiro Jornalista Esquina da Música Cotação: **** Desde a saída de Augusto Licks e Carlos Maltz, os Engenheiros do Hawaii serviram como uma espécie de carreira-solo de Humberto Gessinger. Talvez o compositor gaúcho tenha cansado de ser o centro das atenções. Após o anúncio do hiato dos Engenheiros, em 2008, Gessinger disse que se juntaria a Duca Leindecker (do Cidadão Quem) para formar um duo com o (sugestivo) nome de Pouca Vogal. Demorou um pouco, mas, finalmente, a dupla lança o seu álbum de estreia, que leva o mesmo nome do conjunto. E a conclusão é gritante: o trabalho em dupla fez muito bem a Humberto Gessinger, que, havia muito, estava variando sobre o mesmo tema com os seus Engenheiros. Gravado ao vivo em Porto Alegre em março do ano passado, Pouca Vogal apresenta generosas vinte faixas (tanto no CD quanto no DVD). O repertório conta com sucessos dos Engenheiros e do Cidadão Quem, além de faixas inéditas compostas especialmente para o projeto. Centrado em inst...

It Might Get Loud (A Todo Volume): o poder da guitarra!

Por Kid Vinil Colecionador e Jornalista Yahoo! Brasil Três guitarristas de diferentes gerações que contam suas histórias e suas afinidades com o instrumento. Este é o tema do documentário It Might Get Loud (batizado como A Todo Volume aqui no Brasil), que estreia nos cinemas brasileiros nesta sexta-feira (29/01). O filme, que já saiu em DVD e Blu-ray, também fez parte da 33ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo , no ano passado. Os três guitarristas a que me refiro no começo desta coluna são nada mais nada menos que Jimmy Page, Jack White e The Edge. Representando a década de sessenta e os anos setenta temos Jimmy Page, o eterno guitarrista do Led Zeppelin. Page começou sua carreira dando canja com músicos de blues da cena inglesa de meados dos anos sessenta. Em 1967, fez parte dos Yardbirds, substituindo Jeff Beck. Essa sua fase no Yardbirds foi o embrião do Led Zeppelin, que ganhou forma em 1968, com o lançamento do primeiro álbum homônimo. O disco, gravado em apenas 30 horas...

Discos Fundamentais: Elis Regina e Tom Jobim - Elis & Tom (1974)

Por Luiz Felipe Carneiro Jornalista Esquina da Música Carros, apartamentos, viagens? Nada disso. Em 1974, Elis Regina estava comemorando dez anos na gravadora Philips. Por causa da data redonda, a gravadora queria presentear Elis com o que ela quisesse. A cantora, como não é boba nem nada, acabou optando por gravar um disco com o maestro Antônio Carlos Jobim - aliás, uma ideia original do produtor André Midani -, compositor que Elis mais gravou em toda a sua carreira, seguido de perto pela dupla João Bosco e Aldir Blanc. Sábia decisão, que acabou gerando um dos grandes discos da carreira de Elis, de Tom e de toda a música popular brasileira. Um parêntese interessante aqui: em 1964 (exatos dez anos antes da gravação deste disco), Elis fez testes para estrelar o musical Pobre Menina Rica , de Vinícius de Moraes e Carlos Lyra, na boate Au Bom Gourmet, no Rio de Janeiro. Tom Jobim acabou descartando a cantora - optando por Nara Leão -, dizendo que Elis ainda estava " cheirando a churr...

Discos Fundamentais: Ringo Starr - Ringo (1973)

Por Anderson Nascimento Colecionador Galeria Musical Quando falamos em discos de Ringo Starr, pode parecer protecionismo de quem gosta dos Beatles - mas é verdade, houve um tempo em que o baterista mais querido do mundo tocava (e como!) nas rádios do mundo inteiro, inclusive (muito) no Brasil! Quando os Beatles ainda eram uma banda na ativa nos anos 60, era de praxe que Ringo assumisse os vocais de uma das faixas dos álbuns lançados pelo quarteto inglês. Só que os fãs de Ringo queriam mais, pois o jeito irreverente e "esforçado" do baterista cantar era admirado por muitos, aumentando cada vez mais o seu carisma junto ao público. Quando os Beatles separaram-se oficialmente em abril de 1970, a expectativa foi grande, afinal de contas o mais óbvio era que John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr lançassem álbuns e iniciassem suas respectivas carreiras como artistas solo. Isto de fato aconteceu, porém, para surpresa de todos, Ringo soltou dois discos no primeiro...