Amo um disco, e ele se chama Mestiço . Já com 11 anos de idade, trata-se do segundo álbum do guitarrista brasiliense Dillo D’Araújo. Após a estre ia com Crocodilo Gang , onde trilhava um caminho mais blues, Dillo encontrou o seu som em Mestiço ao unir influências de rock, blues e funk à ritmos brasileiros e gênios como Tim Maia e Jorge Ben, resultando em um som original e contagiante. Depois de Mestiço (2008) vieram Jacaretaguá (2012) e Dillo (2016), e o recém-lançado Guitarrafrika . E aqui começo a desenvolver uma nova paixão. Desta vez Dillo gravou um álbum inspirado na música africana, banhando a sua guitarra em gêneros como o afrobeat e saindo com um trabalho instrumental absolutamente incrível. Como o próprio guitarrista diz, trata-se de “ música instrumental para dançar ”. Ao lado de Dillo estão o baixista Lucas Tufas e o baterista Robinho Batera. O trabalho é fruto de uma viagem do guitarrista pelo continente africano para pesquisar novos ritmos. O que o...