Talvez uma das poucas bandas da recente safra indie contemporânea a fugir do livro de regras do roqueiro de garagem largado seguido por uma imensa safra de imitadores dos Strokes, os escoceses do Franz Ferdinand parecem seguir, em seu quarto disco, quase o mesmo caminho seguido por Julian Casablancas em sua mais recente bolacha. Mas enquanto os Strokes se voltaram para o passado da música, conversando com uma sonoridade oitentista para entregar um dos discos mais gostosos do ano, a trupe de Alex Kapranos consegue obter efeito semelhante ao olhar para o seu próprio passado. Right Thoughts, Right Words, Right Action , seu quarto álbum de estúdio, dialoga diretamente com seu lançamento de estreia, auto-intitulado, funcionando quase como uma continuação obrigatória. Estamos falando de uma coleção de canções iluminadas que prezam a simplicidade, em detrimento de um excesso de experimentalismo forçado de algumas bandas surgidas na mesma época. O resultado é inevitavelmente ...