O Rock in Rio 2015 acabou e deixou algumas certezas. Foi uma das melhores edições do festival, repleta de excelentes shows e muitas surpresas boas: Royal Blood, Halestorm, a parceria de Steve Vai com a Camerate de Florianópolis. Motivos para comemorar não faltam. Mas há que se fazer um apontamento em relação à cobertura do evento pela crítica especializada em música, em suas mais variadas esferas. De blogs tocados por fãs (de quem não se espera muito mais do que paixão e tesão) a grandes veículos de comunicação (de quem se espera muito, mas se recebe pouco), o que vimos foi a contestação triste e definitiva de que o jornalismo musical brasileiro não consegue pensar além do próprio umbigo. Estava lá um dos principais sites de rock e heavy metal do país, fazendo piada no Twitter com toda e qualquer atração que não se enquadrasse nos gêneros que cobria, derramando um show de preconceitos em 140 caracteres. Estava lá o jornalista cultural veterano que se transformou em ...