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Mostrando postagens de outubro, 2021

Quadrinhos: Holy Diver, de Steve Niles e Scott Hampton (2021, Estética Torta)

Holy Diver é um dos grandes álbuns da história do heavy metal. Foi com ele que Ronnie James Dio estabeleceu a sua carreira solo após brilhar ao lado de Ritchie Blackmore no Rainbow e junto com Tony Iommi no Black Sabbath, transformando a banda Dio em dos maiores nomes do metal em todos os tempos. A trajetória do vocalista foi contada pelo próprio na ótima autobiografia Rainbow in the Dark , publicada no Brasil recentemente pela editora Estética Torta, que também está lançando uma HQ baseada no maior clássico de Ronnie, o álbum e a canção “Holy Diver”. A edição brasileira vem em capa dura, 128 páginas e papel couchê, e traz um livreto que informa as muitas referências presentes no roteiro, que remetem à clássicos da carreira de Dio como “Don’t Talk to Strangers”, “Caught in the Middle”, “Stand Up and Shout” e outras canções marcantes. O roteiro é de Steve Niles ( 30 Dias de Noite ), com arte de Scott Hampton ( Deuses Americanos ) e capa de Bill Sienkiewicz ( Elektra Assassina ). A tr...

A parceria entre Ian Gillan e Tony Iommi foi muito além do álbum Born Again

Ian Gillan substituiu Ronnie James Dio no Black Sabbath e gravou com a banda o álbum Born Again (1983), adorado por muitos e odiado por muita gente. Porém, a parceria entre Gillan e Tony Iommi não se limitou apenas a isso.  No vídeo abaixo você conhecerá a história do supergrupo Who Cares, que reuniu os dois a outras lendas do rock e gerou um single e um álbum duplo sensacionais. Assista abaixo, comente e inscreva-se no canal da Collectors Room no YouTube:

Falando sobre Legião Urbana

Fiz uma LIVE na noite deste sábado falando, opinando, divagando e resenhando os álbuns da Legião Urbana junto com os inscritos. O motivo foi o início da minha reconexão e redescoberta da obra da banda, motivada pela aquisição dos cinco primeiros CDs nas versões remasterizadas. Assista abaixo, comente, recomende o canal e inscreva-se na Collectors Room no YouTube:

Livro: Rainbow in the Dark: A Autobiografia, de Ronnie James Dio (2021, Estética Torta)

Que Ronnie James Dio foi um dos grandes vocalistas da história, todo mundo com um par de ouvidos sabe. Mas Ronnie também era um ótimo contador de histórias, e é essa característica que torna sua autobiografia tão incrível. Publicada no Brasil pela editora Estética Torta em uma edição em capa dura com 324 páginas, acabamento de luxo e pintura trilateral vermelha, a obra é uma verdadeira aula sobre a história de Dio, da música, dos parceiros e da vida de uma das maiores lendas do rock. O cantor começou a escrever o livro na segunda metade da década de 2000, mas a morte em 2010 vítima de câncer deixou a obra inacabada, com Ronnie contando a sua trajetória apenas até meados dos anos 1980, mais especificamente até a turnê do álbum Sacred Heart (1985). Isso, no entanto, não diminui em nada o poder e a magia do relato que chega até os leitores. Iniciando na infância pobre em uma cidade nos arredores de Nova York, passando pela descoberta do amor pela música de uma maneira totalmente ine...

Álbuns ao vivo com gravações ruins

Discos ao vivo são fantásticos, mas alguns poderiam ser ainda melhores se não fossem algumas falhas de produção, mixagem e performance. Para falar sobre o tema, peguei alguns CDs da minha coleção e comentei os problemas que vejo e ouço em cada um deles. Assista ao vídeo e comente sobre os álbuns citados e outros que também se enquadram nesse tópico.

Review: Psychotic Waltz – The God-Shaped Void (2020)

Veteranos dos anos 1990, o quinteto californiano Psychotic Waltz retornou no início de 2020, pouco antes do lockdown planetário provocado pela pandemia de coronavírus, e voltou em grande estilo. The God-Shaped Void é o primeiro álbum da banda em mais de vinte anos, desde Dark Millenium (1999), e valeu a espera. As aventuras pelo grunge em Mosquito (1994) e pelo metal alternativo e groove metal no espetacular Blessing (1996) ficaram para trás. A banda soa diferente no novo álbum, o que não é nada surpreendente levando em conta as quase três décadas que separam The God-Shaped Void dos discos citados. O que ouvimos é um prog metal límpido e com o já esperado apuro instrumental. O trabalho de composição é muito bem feito e resulta em faixas bem acabadas e que geram uma audição pra lá de agradável. A intersecção entre o teclado de Dan Rock (também guitarrista) e a guitarra de Brian McAlpin conduz a valsa do grupo, enquanto os vocais cristalinos de Devon Graves colocam o som em um nív...

Review: Blackmore’s Night – Nature’s Light (2021)

Há exatos 24 anos, Ritchie Blackmore criou o Blackmore’s Night ao lado de sua esposa Candice, e juntos o casal mergulhou na música renascentista. Ainda que muitos fãs do Deep Purple e do Rainbow sintam falta da guitarra única e incendiária de Blackmore, o trabalho desenvolvido ao lado de Candice é de inegável qualidade, como podemos comprovar mais uma vez com o novo disco do duo. Nature’s Light é o sucessor de All Our Yesterdays (2015) e foi lançado no Brasil pela Shinigami Records em uma edição digipack. O décimo-primeiro álbum do Blackmore’s Night foi produzido pelo próprio Ritchie e traz dez canções, sendo duas delas novas releituras para antigas composições do próprio grupo (“Darker Shade of Black” e “Wish You Were Here”) e um cover para “Second Element”, de Sarah Brightman. O objetivo do projeto é conduzir o ouvinte em uma viagem ao passado, mais especificamente à Idade Média. Isso é feito através da exploração de elementos da música renascentista, nascida durante o moviment...

Review: Roadwolf – Unchain the Wolf (2020)

O Roadwolf vem da Áustria e é uma bela dica pra quem curte metal tradicional. Com apenas um disco na carreira, o quarteto é uma bela surpresa. E para alegria dos bangers brasileiros, Unchain the Wolf , álbum de estreia do grupo, ganhou edição nacional em uma bonita versão slipcase lançada pela Hellion Records. O CD apresenta dez músicas que trazem influências de Judas Priest, Saxon e W.A.S.P., despejando doses revigorantes de energia nos ouvidos. Nada muito original, porém muito bem feito e indiscutivelmente empolgante. O clima da década de 1980 permeia as canções, mas a banda não se limita somente a isso. A produção, excelente diga-se de passagem, transporta o som do Roadwolf para os tempos atuais, enquanto as composições transitam por pedradas como “M.I.A. (Missing in Action)” – que é puro Judas Priest -, a excelente música título e “Roadwolf”, essa com um clima bem on the road e com direito a um trecho central que desbanca para o blues. Todos os músicos são competentes, com des...

Review: Archon Angel – Fallen (2020)

A gravadora italiana Frontiers Records é uma fábrica de produzir música. São inúmeros os projetos que nasceram no selo e chegaram ao mercado nos últimos anos. Muitos deles acabam tendo uma cara de produção em massa, mas uma quantidade considerável consegue se destacar pela qualidade apresentada. Felizmente, esse é o caso do Archon Angel. Fallen, estreia da banda, foi lançado em fevereiro de 2020 na Europa e ganhou uma bonita edição slipcase em 2021 pelas mãos sempre competentes da Hellion Records. O álbum tem como principal atração a voz de Zak Stevens, idolatrado com razão pelos fãs do Savatage e que também construiu uma bela carreira com o Circle II Circle. A banda é completada pelas guitarras de Aldo Lonobile (Secret Sphere), pelo teclado de Antonio Agate, o baixo de Yves Champion e a bateria de Marco Lazzarini. Aldo e Antonio são os responsáveis pela composição da maioria das faixas. A sonoridade é épica e cheia de melodia, com a presença constante de arranjos de teclados que e...