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Eu fiquei bastante impressionando durante 2021 e 2022 com os lançamentos da editora Estética Torta, que trouxe para o Brasil ótimos livros focados principalmente em rock e metal, todos com uma qualidade editorial e gráfica primorosa. Resenhei doze desses títulos ( leia aqui ), e ainda tenho alguns na pilha de leitura. E todas as obras que li da editora foram, sem exceção, excelentes, com destaque para a fenomenal biografia de Andre Matos, a versão brasileira do clássico Lords of Chaos , a bio de Chris Cornell e a bíblia do hard rock oitentista Nöthin’ But a Good Time . Acho que ficou bem claro que, em relação à qualidade, não há o que reclamar sobre o trabalho da Estética Torta. Porém, talvez por ter falado bastante sobre a editora tanto em textos quanto em vídeo ( assista aqui ) , recebo muitos pedidos para que comente, e até mesmo reclamações, a respeito dos atrasos das pré-vendas anunciadas pela editora. Então, vamos responder em partes. Em relação às reclamações sobre os livros...

O Wry vem de longe. E não, não me refiro à cidade do interior de São Paulo, Sorocaba, local de origem da banda, mas sim de uma outra época: os (já?) longínquos anos 1990, mais precisamente 1994. Influenciada pelo pós-punk e pelo rock alternativo da virada da década de 1980 para a de 1990 (de bandas como Joy Division, The Jesus and Mary Chain e Teenage Fanclub), o grupo, que a princípio tinha o repertório totalmente formado por composições em inglês, participou ativamente do cenário underground brasileiro da época ao lado de outras bandas hoje tão cultuadas quanto influentes como Garage Fuzz, Killing Chainsaw e Câmbio Negro, entre outras. No início dos anos 2000 o Wry migrou para a Inglaterra, onde firmou de forma consistente seu nome no cenário rock local – clubes, mídia, casas de show – e interagiu com bandas e selos importantes do indie rock da época. No final desta década, em 2009, a banda voltou a Brasil e, após um hiato e alguns lançamentos e shows esparsos, tem um importante ...

Os músicos do Angra concederam uma entrevista coletiva onde responderam perguntas sobre os mais diversos assuntos. O novo álbum e a sequência de relançamentos da discografia do grupo também esteve na pauta, segundo coletou o site Marcelo Vieira Music . O novo álbum do quinteto, que é o sucessor de Ømni (2018), está sendo gravado com produção de Dennis Ward, que já trabalhou com o Angra nos clássicos Rebirth (2011) e Temple of Shadows (2004), além de Aurora Consurgens (2006). O processo todo está sendo mostrado em uma série de vídeos publicados no YouTube da banda . Felipe Andreoli falou sobre o disco e revelou qual gravadora vai lançar o trabalho no Brasil e no mundo. Segundo o baixista: “ Vai ser lançado pela mesma gravadora que lançou o Ømni, que é a earMUSIC, gravadora alemã que é uma das maiores da Europa. Aqui no Brasil, ela é representada pela Shinigami Records. Estamos mantendo o mesmo esquema de distribuição, com exceção da Ásia, onde já há trinta e um anos o Angra trabalh...

Nicko McBrain, baterista do Iron Maiden, foi diagnosticado com um câncer de laringe em estágio 1 em 2020. O músico, no entanto, manteve silêncio sobre a doença e se pronunciou apenas brevemente em uma entrevista que deu no ano passado. Aos 70 anos, Nicko recebeu o diagnóstico após realizar uma endoscopia, em Miami. Em apenas uma semana o câncer foi removido cirurgicamente, e desde então McBrain realiza check-ups preventivos. De acordo com o Sistema de Saúde da Universidade de Miami, onde o exame foi realizado, o baterista procurou os médicos após notar que sua voz havia passado por uma pequena mudança. O próprio Nicko comentou: "Quando toco bateria com a banda, meio que grito e berro enquanto toco, como um judoca lutando em um tatame. Mas quando você está deitado em uma sala silenciosa, fala e ouve sua voz em sua cabeça como se estivesse resfriado, você soa diferente. Isso aconteceu comigo. Achei isso muito recorrente, mas não tive nenhum resfriado ou qualquer sintoma de doença....

Nada menos do que 18 shows até então inéditos do Pink Floyd foram incluídos nos serviços de streaming de música nos últimos dias. Todos foram compartilhados sem um anúncio prévio da banda e mostram o quarteto nos palcos durante o ano de 1972. O mais interessante é que todas essas apresentações expõe o processo de aprimoramento das canções que entrariam no clássico The Dark Side of the Moon , que seria lançado em 1 de março de 1973. Entre os concertos estão datas em Londres, Nova York, Chicago, Los Angeles, Tóquio e Berlim , além de uma seleção de versões alternativas intitulada Alternative Tracks 1972 . O que se comenta é que o Pink Floyd lançou essas gravações para estender a propriedade dos direitos autorais sobre esses shows. Para ajudar você a encontrar esses materiais, abaixo estão todos os títulos e os players dos dezoitos shows que foram compartilhados pelo Pink Floyd: Alternative Tracks 1972 Live At Southampton Guildhall, UK, 23 January 1972 Live At Carnegie Hall, N...

No primeiro semestre de 2022, a Universal Music surpreendeu ao lançar em nosso país a edição de 45 anos do clássico Destroyer (1976), considerado por muitos como o melhor álbum do Kiss. E neste final de ano repetiu a dose colocando no mercado a edição de 40 anos de Creatures of the Night (1982), o disco mais celebrado pelos fãs brasileiros e o trabalho responsável por apresentar o Kiss para toda uma geração de ouvintes através da turnê que o promoveu, e que marcou a primeira passagem da banda por aqui. Esses lançamentos são surpreendentes porque existe uma enorme carência de edições nacionais, notadamente em CD, dos álbuns da banda norte-americana. Carência essa que, se pararmos para pensar, é inexplicável, pois o Kiss não apenas é uma das bandas de rock mais populares entre o público brasileiro como também teve papel central na formação de novos ouvintes ao longo dos anos. Segundos os dados do Discogs, Creatures of the Night , por exemplo, teve a sua única edição em CD nacional la...

Em 2022, as comportas foram abertas. Com a retomada pós-pandemia, muitos álbuns que já estavam gravados finalmente ganharam a luz do dia, com as bandas aproveitando o retorno dos shows para finalmente soltarem seus novos discos. Isso fez com que tivéssemos um ano repleto de lançamentos, em uma quantidade ainda maior que a habitual. Afinal, a música não para. Há muita qualidade nos títulos selecionados abaixo. E não, não há nada "faltando" nas escolhas que eu, Ricardo Seelig, fiz. Se um álbum não está aqui, é porque ele não entrou na minha lista pessoal. Simples. Como habitual, no final você encontra uma playlist com uma música de cada um dos discos presentes na lista. Assim, você tem uma prévia do que irá encontrar e pode se aprofundar nos álbuns que mais agradam o seu ouvido. Deixe nos comentários o seu top de 2022, e viva o amor pela música e a paixão pelos discos. 25 Megadeth – The Sick, The Dying ... and The Dead! O grande mérito do Megadeth é conseguir soar int...