Bark at the Moon (1983) marcou uma virada brusca — e necessária — na vida e na carreira de Ozzy Osbourne. Foi o primeiro álbum após a morte trágica de Randy Rhoads, guitarrista que havia redefinido o som solo de Ozzy e dado ao Madman uma nova identidade artística. A expectativa era enorme. A dúvida: seria possível seguir adiante sem Randy? A resposta veio com um uivo. A entrada de Jake E. Lee mudou tudo. Vindo do circuito de Los Angeles, Jake não tentou imitar Rhoads — trouxe outro tipo de virtuosismo, mais enraizado na guitarra hard rock dos anos 1970, com pitadas de metal moderno. O resultado é um disco que preserva a grandiosidade e a teatralidade gótica dos primeiros trabalhos de Ozzy, mas soa mais direto, mais duro, mais elétrico. A mixagem brilhante, cheia de reverbs típicos da década, reforça esse clima característico do hard/heavy oitentista. O metal estava explodindo comercialmente, o glam dominava a MTV, e Ozzy — agora visto tanto como sobrevivente quanto como vilão cari...
A Decibel é uma das revistas mais influentes e respeitadas do metal extremo nos Estados Unidos. Fundada em 2004, ela se consolidou como uma publicação essencial para quem acompanha os caminhos mais pesados, experimentais e underground da música pesada. Além de entrevistas extensas, reportagens aprofundadas e um olhar sempre atento às novas tendências, a Decibel se destaca por suas listas anuais, que costumam antecipar movimentos importantes dentro do metal mundial. Neste ano, a revista divulgou sua aguardada lista dos melhores álbuns de 2025, reunindo desde nomes consagrados até estreias surpreendentes. A seleção mistura death metal, black metal, doom, hardcore e experimentações diversas, refletindo a amplitude do cenário extremo contemporâneo. Confira abaixo o ranking completo revelado pela Decibel: 40 Sodom – The Arsonist 39 Ossuary – Abhorrent Worship 38 Nyredolk – Barndommens Hjem 37 Dead Heat – Process of Elimination 36 Biohazard – Divided We Fall 35 Sanguisugabogg – ...