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Mostrando postagens de novembro, 2019

Review: Warlord – Deliver Us (1983, reedição 2019)

O Warlord foi formado em San Jose, na California, em 1980. O diferencial do quarteto sempre foi o enorme fascínio pela New Wave of British Heavy Metal e uma abordagem mais europeia no seu som, com um clima épico e melodias onipresentes. A banda encerrou atividades em 1986, fez um breve retorno no início do anos 2000 e estabilizou uma nova formação a partir de 2011. Deliver Us é o primeiro disco do Warlord e possui status de álbum cult entre fãs de metal, um clássico obscuro do gênero. O nome mais conhecido dessa formação inicial é o baterista Mark Zonder, que tocou entre 1988 e 2005 no Fates Warning. Quem também passou pela banda rapidamente foi Joacim Cans, vocalista do Hammerfall, no breve retorno ocorrido no início da década de 2000. Musicalmente, Deliver Us traz um metal técnico e clássico, requintado e muito bem executado, com uma sonoridade limpa e cristalina. É possível identificar entre suas sete faixas elementos que influenciariam desde nomes do prog metal com...

Review: Blood Red Throne – Fit to Kill (2019)

Uma das mais celebradas e tradicionais bandas do death metal norueguês, o Blood Red Throne conta com músicos que passaram por nomes lendários como Satyricon e Emperor. O quinteto lançou o seu nono disco este ano, trabalho esse que foi disponibilizado no Brasil pela Hellion Records. Fit to Kill traz nove músicas de um death pesadíssimo e muito trabalhado, com alternância de andamentos e um belo trabalho de composição. O contraste entre os vocais guturais graves e agudos dá um clima de desespero que intensifica a atmosfera criada pela banda. Death metal nunca foi um dos meus gêneros preferidos de música pesada, mas gostei desse disco do Blood Red Throne por ele conter constantes variações de dinâmicas, o que, aos meus ouvidos, faz a banda se aproximar do thrash. Os riffs de guitarras são muito bem feitos e a dupla baixo e bateria é esmagadora e extremamente precisa, o que também me agrada muito. Dá pra definir o som do grupo, inclusive, como uma espécie de death metal com...

Review: Walls of Blood – Imperium (2019)

Glen Drover foi guitarrista do Megadeth entre 2004 e 2008, e gravou ao lado de Dave Mustaine o sólido United Abominations (2007). Após deixar o grupo, Drover tocou com Testament, Queensrÿche e Geoff Tate. Anteriormente, ele também fez parte da banda de King Diamond. Ou seja, experiência de sobra. Imperium é o disco de estreia do Walls of Blood, sua nova banda. Chris Myles e Joe DiBiase assumiram o baixo, enquanto Scott Barrymore ficou com a bateria. Drover tocou todas as guitarras e teclados, além de ser responsável pela composição e pela produção. Mas o principal destaque está na participação de diversos vocalistas que agregam muito ao trabalho. São eles: Todd La Torre (Queensrÿche), Chuck Billy (Testament), Henning Basse (Metallium, Firewind) e Tim “Ripper” Owens (Judas Priest, Iced Earth), além de Nils K. Rue (Eidolon, Pagan’s Mind), Matt Cuthbertson (Untimely Demise), Dan Cleary e Lance Harvill. Completando o pacote há um cover para “Junkhead”, do Alice in Chains. ...

Os 20 melhores discos de metal de 2019 segundo o PopMatters

O PopMatters é um site internacional sobre música criado em 1999. Os caras cobrem os mais variados estilos musicais e todo final de ano publicam listas de melhores discos por gêneros específicos. Abaixo você confere os 20 melhores álbuns de metal de 2019 na opinião do PopMatters – a matéria original, com textos sobre cada um dos escolhidos, pode ser lida aqui : 20 Copperhead – Gazing in the Dark 19 Drastus – La Croix de Sang 18 Ossuarium – Living Tomb 17 Have a Nice Life – Sea of Worry 16 Dawn Ray’d – Behold Sedition Plainsong 15 Yellow Eyes – Rare Field Calling 14 Necropanther – The Doomed City 13 Vimur – Triumphant Master of Fates 12 PH – Osiris Hayden 11 Blood Incantation – Hidden History of the Human Race 10 Lord Mantis – Universal Death Church 9 Immortal Bird – Thrive on Neglect 8 Exhorder – Mourn the Southern Skies 7 Esoteric – A Pyrrhic Existence 6 Tomb Mold – Planetary Clairvoyance 5 Baroness – Gold & Grey 4 Inter Arma – Englis...

Os 10 melhores discos de 2019 segundo a revista Time

Publicada semanalmente desde 1923, a Time é a principal revista de notícias dos Estados Unidos. Dona de uma das maiores tiragens do mundo, com números superiores a 20 milhões de exemplares semanais, a revista é extremamente influente entre o público norte-americano. Abaixo você confere quais foram os 10 melhores discos de 2019 na opinião da Time – a matéria original, com comentários sobre cada uma das escolhas, pode ser lida aqui : 10 James Blake – Assume For 9 Joe Armon-Jones – Turn to Clear View 8 King Princess – Cheap Queen 7 Bon Iver – i,i 6 Billie Eilish – When We All Fall Asleep, Where Do We Go? 5 Billy Woods and Kenny Segal – Hiding Places 4 Lana Del Rey – Norman Fucking Rockwell 3 Big Thief – U.F.O.F. 2 Solange – When I Get Home 1 FKA Twigs – Magdalene

A água da Suécia: como o país se tornou uma potência do rock mundial

Qualquer um que preste um pouco de atenção ao que acontece no meio musical já terá notado que a Suécia é um verdadeiro celeiro, há décadas apresentando ao mundo artistas e bandas dos mais variados estilos musicais, que não apenas alcançaram sucesso mundial como também tornaram-se referência dentro de seus estilos. Hoje, quando pensamos em disco music logo pensamos em ABBA, e provavelmente está na música pop a maior contribuição deste país, direta ou indiretamente. Britney Spears, Backstreet Boys, Taylor Swift, Katy Perry e muitos outros artistas não-suecos devem parte de seu sucesso ao produtor Martin Karl Sandberg, mais conhecido como Max Martin. Nascido na capital sueca, Martin é um premiado autor e co-autor de muitos e muitos singles, tais como “I Kissed a Girl” e “Oops!...I did It Again”. Falando agora do estilo musical que realmente me interessa, a Suécia é também uma grande potência dentro do rock, possuindo representantes em todos os estilos imagináveis. Europe, B...

Review: Witch Cross – Fit for Fight (1984, relançamento 2019)

Este disco saiu em 1984. Ao acabar a sua audição, percebe-se com clareza o quanto o heavy metal muitas vezes é cíclico. Todas essas bandas de metal tradicional que hoje são idolatradas como retrós, como é o caso de Enforcer e companhia, soam semelhantes ao álbum de estreia do Witch Cross. Curioso, não? A banda dinamarquesa lançou apenas esse LP e depois se desfez. O grupo retornou em 2013 com Axe to Grind . O som é semelhante, em alguns aspectos, com os conterrâneos do Mercyful Fate, que naquela época estavam também no início da carreira. Sai a aura sombria e demoníaca de King Diamond e companhia, substituída por sempre saudáveis influências da NWOBHM. O vocal de Alex Savage não é tão agudo quanto o de Diamond, e isso é um elogio. Completam o time os guitarristas Cole Hamilton e Mike Wlad, o baixista John Field e o baterista A.C. Impregnado da estética sonora da década de 1980, Fit for Fight é um álbum cativante, principalmente se você for um apreciador daquela época. H...

Review: Jordan Rudess – Wired for Madness (2019)

Jordan Rudess entrou para o Dream Theater em 1999 e estreou no excelente e já clássico Metropolis Pt. 2: Scenes From a Memory , lançado naquele mesmo ano. E ainda que uma parcela de fãs da banda norte-americana nutra uma antipatia inexplicável pelo tecladista, pessoalmente o considero um músico excepcional que ele já escreveu o seu nome entre os grandes. Wired for Madness é o novo álbum de Rudess e mais uma adição para uma discografia que conta com mais de dez discos solos, isso sem contar os trabalhos gravados ao lado do Dream Theater, Liquid Tension Experiment, projetos paralelos e participações especiais. Falando nelas, Jordan conta com convidados de peso em Wired for Madness : Rod Morgenstein (Winger, Dixie Dregs) toca bateria em “Wired for Madness Part 1”, “Off the Ground”, “Just for Today” e “Why I Dream”; Marco Minemann (Steve Wilson, The Aristocrats) assume as baquetas em “Wired for Madness Part 2”; Elijah Wood (Shania Twain, Gwen Stefani) é a dona da bateria em “Dr...

Love Kills, a nova HQ de Danilo Beyruth, é anunciada pela Darkside Books

A Darkside Books anunciou o lançamento do novo quadrinho de Danilo Beyruth, autor das ótimas Graphics MSP do Astronauta e de títulos aclamados como Bando de Dois e Samurai Shirô , est última também publicada pela editora. A nova HQ de Beyruth, que possui também trabalhos para a Marvel, tem o título de Love Kills e explora o mito dos vampiros. Influenciado por trabalhos da escritora Anne Rice (autora de Entrevista com o Vampiro ) e por clássicos do cinema como Nosferatu (1922) e Drácula de Bram Stoker (1992), Danilo entrega uma história com muita aventura, terror e ação. O sentimento e a forma como esses seres vampíricos se orientam no mundo em   Love Kills , destinados à imortalidade, trazem reflexões sobre a própria vida mortal do leitor. Entretanto, as cenas de ação e combate, e a narrativa cuidadosa de Danilo Beyruth, não são colocadas de lado. Os desenhos muito bem realizados chamam a atenção em um primeiro momento, mas a qualidade da narrativa, da tran...

Os 25 melhores discos de 2019 segundo a Revolver Magazine

Publicada desde 2000, a Revolver é a principal revista norte-americana especializada em heavy metal. Bimestral, a publicação cobre todas as variações do gênero. A lista de melhores do ano da Revolver foi divulgada em seu site e pode ser lida aqui , com comentários sobre cada uma das escolhas. Abaixo você confere a lista de 25 melhores álbuns de 2019 segundo a Revolver Magazine: 25 Blood Incantation – Hidden History of the Human Race 24 Wicca Phase Springs Eternal – Suffer On 23 The Devil Wears Prada – The Act 22 See You Space Cowboy – The Correlation Between Entrance and Exit Wounds 21 3Teeth – Metawar 20 Ithaca – The Language of Injury 19 Fury – Failed Entertainment 18 Angel Du$t – Pretty Buff 17 Venom Prison- Samsara 16 Une Misère – Sermon 15 KoRn – The Nothing 14 Russian Circles – Blood Year 13 Chelsea Wolfe – Birth of Violence 12 Frank Carter & The Rattlesnakes – End of Suffering 11 Jinjer – Macro 10 Rammstein – Rammstein 9 Spi...

Quadrinhos: A Menina do Outro Lado: Volume 3, de Nagabe (2019, Darkside Books)

A Darkside Books chega ao terceiro volume do mangá A Menina do Outro Lado , de Nagabe, dando sequência ao título que começou a ser publicado no Brasil neste ano de 2019. Mantendo a constância na narrativa, a autora mergulha um pouco mais na trama e revela vários aspectos, tornando a história cada vez mais interessante. A Menina do Outro Lado começou a ser publicado no Japão em 2016 e traz uma história sombria sobre uma sociedade dividida. De um lado temos os indivíduos normais, que vivem no lado de dentro de uma muralha que divide os dois povos, e no outro temos criaturas soturnas que habitam o lado de fora. Nesse contexto conhecemos Shiva, uma doce garotinha que é criada por um desses “monstros”, o cuidadoso e atencioso Sensei. Nagabe possui um traço leve e sutil, e suas páginas são de uma beleza sombria que cativa o leitor. A narrativa gráfica, ainda que siga a abordagem oriental, é menos frenética que os mangás convencionais, não causando tanto estranhamento em q...

Discoteca Básica Bizz #206: Serge Gainsbourg - Histoire de Melody Nelson (1971)

A esta altura do campeonato, o mundo se divide em: a) os fãs apaixonados de Gainsbourg; b) os que o reconhecem vagamente como autor do hit pornô-kitsch "Je T'Aime (Moi Non Plus)". Mas, graças ao esforço de Beck, Nick Cave, Franz Ferdinand, Michael Stipe, Placebo, entre outros que o regravaram, samplearam e enalteceram, o segundo time tende a diminuir. O cantor, compositor, cineasta, pintor, provocador, etc, morreu em 1991. E, desde então, o culto a ele vem extrapolando as fronteiras da França, entronizando-o como uma das figuras mais interessantes e inclassificáveis da cultura pop do século XX. Recentemente, Monsieur Gainsbourg juntou figuraças como Michael Stipe e Jarvis Cocker para um tributo bem-sucedido. Nessa reavaliação, o disco que vem se consolidando um consenso quanto ao seu ápice criativo é  Histoire de Melody Nelson  (1971). Entre 1967 e 1968, a situação de Gainsbourg dera duas guinadas. Ele foi abandonado por Brigitte Bardot, que ainda por cima ...

Review: Bang – The Best of Bang (2019)

A Hellion Records faz um resgate histórico trazendo discos do trio norte-americano Bang para o Brasil. Depois de lançar RTZ – Return to Zero (2000) e The Maze (2004), registros da fase moderna da banda, a gravadora paulista coloca no mercado a compilação The Best of Bang , que foca no período clássico dos ianques. Lançada nos Estados Unidos e no Canadá em 2018, a coletânea acaba de ganhar também uma importantíssima edição brasileira. É aqui, no seu início, nas composições gravadas nos álbuns Mother / Bow to the King (1972), Bang (1972) e Music (1973) que o Bang ganhou o carinhoso apelido de “Black Sabbath norte-americano” pelos colecionadores e pesquisadores do som pesado setentista. A semelhança entre as duas bandas é evidente em canções como “Lions Christians” e “The Queen”, com riffs cativantes, andamentos cadenciados e quebrados, vocal seguindo a guitarra e outros ingredientes da receita criada por Tony Iommi. The Best of Bang vem com dezoito músicas e a edição...

Review: Coldplay – Everyday Life (2019)

A banda britânica Coldplay nunca escondeu o objetivo de levar o seu rock intimista a ares cada vez mais grandiosos e universais. Chris Martin e sua trupe usaram o melhor das influências de U2 e Britpop no início dos anos 2000, e então mergulharam no pop quase eletrônico em seus trabalhos recentes. Agora, o quarteto entrega seu oitavo álbum Everyday Life , o qual retoma uma sonoridade orgânica e retrô, mas sem deixar de ir além. Aqui temos as partes Sunrise e Sunset , que vão do rock alternativo eletroacústico ao experimentalismo, amarrando diversidade de voz e arranjos a um grande acervo de temáticas: humanidade, união, pluralidade espiritual e críticas ácidas à guerra e às políticas excludentes. A velha melancolia também voltou em parte, ainda que a esperança fale mais alto. A razoável “Church” é um dream pop que já abre o disco com espaço para influências culturais do Oriente Médio. Esse sutil fundo de world music também está presente na ótima “Orphans”, um pop rock alegr...

Review: Wormwood – Nattarvet (2019)

Não sou o maior fã de metal extremo do mundo, e admito que as sonoridades que caminham nessa linha pouco habitam os meus ouvidos. Porém, entretanto e todavia, algumas bandas e certos discos batem forte de vez em quando. Tenho curtido demais o Behemoth recente, por exemplo. E adorei esse disco do Wormwood. E não: uma banda não tem nada a ver com a outra. O Wormwood foi formado na Suécia em 2014 e estreou com Ghostlands – Wounds From a Bleeding Earth (2017). Nattarvet é o segundo trabalho do quarteto formado por Georg Ekbladh (vocal), Tobias Rydsheim (guitarra), Jerry Engström (guitarra) e Danne Johansson (bateria) – Martin Mattsson toca baixo no disco. O som é um black metal que traz bastante melodia, porém contém também muitos momentos mais atmosféricos. As letras variam entre canções cantadas em sueco e em inglês e falam sobre os efeitos da fome na Suécia no século XIX. De certa forma, o Wormwood atualiza o legado de outra lenda do metal extremo: o Bathory de Quorthon. ...

Review: Night – Raft of the World (2017)

As pequenas descobertas fazem a diferença no dia a dia. Surpresas que você não esperava, esbarrões surpreendentes, encontros inusitados. A banda sueca Night é um desses presentes do cotidiano. Lançada no Brasil pela Hellion Records, o grupo acaba de ter o seu terceiro disco disponibilizado em edição nacional – e até agora, o único trabalho dos caras a sair por aqui. O Night foi formado em 2011 e possui três CDs no currículo – Night (2013), Soldiers of Time (2015) e Raft of the World (2017). Apesar de alguns reviews classificarem a banda como power metal e tentarem encaixar o grupo no mesmo balaio de nomes como Enforcer, há uma diferença bem grande. O Night está mais alinhado ao que os seus conterrâneos do Tribulation e até mesmo do Ghost (do início). O som não conta com os vocais guturais do primeiro e não é tão teatral como o do segundo, mas possui aquela ambientação característica do occult rock, devidamente costurada por doses generosas de melodia e feeling. Outro nome ...

Quadrinhos: Tina – Respeito, de Fefê Torquato (2019, Mauricio de Sousa/Panini)

Vigésimo-quarto volume da Graphic MSP, Tina: Respeito também é uma das mais importantes HQs publicadas pelo selo da Mauricio de Sousa Produções, que desde novembro de 2012 tem colocado nas bancas e livrarias novas interpretações dos personagens da editora realizadas pelas mãos de diversos quadrinistas brasileiros. Escrita e ilustrada por Fefê Torquato, Tina: Respeito foi lançada em setembro pela MSP em parceria com a Panini em edições com capa dura e cartonada. A HQ conta com 96 páginas, introdução de Mauricio de Sousa, texto de contracapa escrito pela YouTuber Jout Jout e a sempre presente galeria de extras, que contém um pouco da trajetória da personagem. Assim como Jeremias: Pele , da dupla Rafael Calça e Jefferson Costa, Tina: Respeito também aborda um dos temas mais recorrentes da sociedade atual. Enquanto a graphic novel do Jeremias trata do racismo institucionalizado no dia a dia, aqui Fefê entrega uma HQ sobre assédio sexual, mas não só isso. Respeito é extrema...

Os 75 melhores discos de 2019 segundo a Mojo Magazine

Publicada ininterruptamente desde 1993, a Mojo é uma das revistas de música mais vendidas da Inglaterra e uma das publicações mais conceituadas do segmento. Seu foco é no classic rock, mas também abrindo espaço para sonoridades atuais. A lista de melhores do ano da Mojo está na edição de janeiro – clique aqui  -, e você pode conferi-la abaixo, junto com uma playlist que traz uma música de cada um dos discos escolhidos. Esses são os 75 melhores álbuns de 2019 segundo a Mojo Magazine: 75 Jessica Pratt – Quiet Signs 74 Will Burns – Chalk Hill Blue 73 The Specials – Encore 72 Gruff Rhys – Pang! 71 Hiss Golden Messenger – Terms of Surrender 70 Sarathy Korwar – More Arriving 69 SEED Ensemble – Driftglass 68 Jamila Woods – Legacy! Legacy! 67 Madonna – Madame X 66 Vampire Weekend – Father of the Bride 65 Sleaford Mods – Eton Alive 64 Rhiannon Giddens with Francesco Turrisi – There is No Other 63 Mega Bog – Dolphine 62 The Oh Sees – Face Stabber 6...

Quadrinhos: 30 Dias de Noite – Edição Comemorativa, de Steve Niles e Ben Templesmith (2019, Darkside Books)

Uma das mais emblemáticas HQs da década de 2000, 30 Dias de Noite retorna ao mercado brasileiro em uma nova edição publicada pela Darkside Books. Escrita por Steve Niles ( Spawn, Criminal Macabre, Batman ) e ilustrada por Ben Templesmith ( Silent Hill, Fell, Doctor Who ), a série saiu no Brasil primeiramente pela editora Devir em diversos encadernados lançados entre 2003 e 2012. A nova edição da Darkside compila todos os três arcos do quadrinho em um volume único. 30 Dias de Noite: Edição Comemorativa (368 páginas, capa dura) vem com uma capa protetora – na prática, um slipcase - e apresenta o alto padrão gráfico característico da editora Darkside. O material conta com uma nova tradução assinada por Paulo Cecconi. Eu nunca havia lido a obra de Niles e Templesmith, que saiu nos Estados Unidos em 2002 e ganhou uma adaptação cinematográfica em 2007. O roteiro conta a história da pequena e isolada cidade de Barrow, no Alasca, que todos os anos vive um período de 30 dias sem...

Os 75 melhores discos de 2019 segundo a Uncut Magazine

A Uncut, uma das revistas de músicas mais respeitadas da Inglaterra, publicou a sua lista de melhores de 2019. Criada em maio de 1997, a Uncut tem uma linha editorial que vai do classic rock até as novidades atuais. As escolhas da revista estão na edição de janeiro de 2020, que pode ser comprada nesse link . Abaixo você confere quais foram os 75 melhores álbuns de 2019 na opinião da Uncut e também uma playlist com uma música de cada disco presente na lista. Divirta-se: 75 Sessa – Grandeza 74 Better Oblivion Community Center – Better Oblivion Community Center 73 Ex Hex – It’s Real 72 Sandro Perri – Soft Landing 71 The Who – Who 70 Van Morrison – Three Chords and the Truth 69 Sampa the Great – The Return 68 Rustin Man – Drift Code 67 Deerhunter – Why Hasn’t Everything Already Disappeared? 66 Snapped Ankles – Stunning Luxury 65 The Delines – The Imperial 64 Pye Corner Audio – Hollow Earth 63 Altin Gün – Gece 62 Gruff Rhys – Pang! 61 The Black Ke...

Review: The Watchers – Black Abyss (2018)

Contando em suas fileiras com integrantes de bandas como Orchid, Spiralarms, Blackgates e outros nomes do underground pesado norte-americano, o The Watchers é uma espécie de supergrupo do submundo. Formado por Tim Narducci (vocal), Jeremy Epp (guitarra), Cornbread (baixo) e Carter Kennedy (bateria), o quarteto lançou no início de 2018 o seu primeiro disco, que agora ganha edição nacional pela Hellion Records. Mixado por Max Norman (que possui uma longa folha de serviços prestados ao Megadeth), Black Abyss impressiona em todos os sentidos. As composições são excelentes, a performance é empolgante, as soluções e os caminhos tomados pela banda são criativos, o som é cheio e forte – resumindo, tudo funciona. E, como cereja do bolo, temos uma das mais belas capas dos últimos anos. O som do quarteto bebe generosamente no legado do Black Sabbath, mas também traz influência de outros ícones como Candlemass e Alice in Chains, resultando em um “rock paulêra” moderno, com timbrage...