O mercado de CDs acabou no Brasil. Não literalmente, porém quase totalmente. A Sony Music parou de produzir os disquinhos aqui. Universal e Warner continuam, porém com cada vez menos lançamentos. Ordinary Man , disco mais recente de Ozzy Osbourne, não foi lançado no Brasil em nenhum formato. Gigaton , trabalho mais recente do Pearl Jam, também não. E ambos são nomes gigantes e com uma base enorme de fãs no país. Isso sem falar em outros exemplos. Vamos analisar essa realidade através de dados oficiais. A IFPI, instituição que emite anualmente um relatório sobre o mercado musical mundial, traz dados reveladores sobre o cenário brasileiro. O mercado brasileiro, segundo o levantamento do IFPI, possui a seguinte divisão: - 72,4% digital (streaming, dowloads pagos) - 25,9% execução pública (rádio, TV) - 1,4% mídia física (CD, LP e outros formatos) - 0,3% sincronização (licenciamento) Ou seja: a venda de mídia física no Brasil responde por apenas 1,4% de um mercado q...