Depois de 16 anos longe do país, o AC/DC anunciou três apresentações em São Paulo como parte da Power Up Tour , marcadas para 24 e 28 de fevereiro e 4 de março de 2026, no MorumBIS. Em poucas horas, os ingressos evaporaram. A notícia percorreu o mundo e trouxe de volta uma velha discussão: afinal, o rock morreu? Se depender da resposta dos fãs, definitivamente não. Mesmo com preços que variavam de R$ 675 (meia de pista) a R$ 1.590 (inteira nos setores mais próximos), sem contar taxas, transporte e hospedagem, os ingressos sumiram rapidamente — muitos para as mãos de cambistas e revendedores, que, como sempre fazem, devem passar a pedir valores muito acima do original nos próximos dias. O que deveria ser uma celebração do retorno ao Brasil de uma das maiores bandas de todos os tempos acabou evidenciando o lado perverso do novo mercado de shows: a música ainda emociona, mas o acesso se tornou privilégio. O Brasil é potência — mas o rock virou luxo Segundo o relatório PwC/Live Entertainme...