Poucos discos têm o peso histórico e a aura de unanimidade que cercam Keeper of the Seven Keys Part II . Lançado em 29 de agosto de 1988, ele consolidou o Helloween como a grande força do power metal e ajudou a definir os rumos de um gênero que, até então, ainda tateava em busca de identidade. Se o primeiro Keeper já havia colocado a banda entre os nomes mais comentados da cena europeia, a segunda parte cravou a assinatura definitiva dos alemães no mapa do metal mundial. O contexto era favorável: o Helloween vinha da repercussão positiva de Walls of Jericho (1985) e do próprio Keeper I (1987), discos que mostraram um grupo jovem, veloz e ambicioso. Sob a liderança criativa de Kai Hansen, mas já com a figura magnética e a voz cristalina de Michael Kiske, a banda encontrou o equilíbrio perfeito entre peso, melodia e ambição épica. O resultado foi um álbum que soa grandioso sem perder o frescor, é técnico sem se tornar hermético, e acessível sem se vender à obviedade. Logo na abert...